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Senador Márcio Bittar viabiliza R$ 100 milhões em recursos para novos investimentos do governo do Acre

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Por meio de emendas parlamentares extraordinárias, o senador Márcio Bittar conseguiu mais R$ 100 milhões para ações do governo do Estado, em 2022. O anúncio foi feito pelo seu suplente no Senado, Eduardo Veloso, numa reunião, nesta segunda, 25, com toda a equipe de gestão do governador Gladson Cameli, no Palácio Rio Branco, na capital acreana.

O encontro, conduzido pelo secretário do Gabinete Civil, Jonathan Donadoni, que representou o governador Gladson Cameli, revelou o direcionamento dos recursos para as diversas áreas da gestão. Na reunião, os secretários também puderam apresentar as suas demandas para novas emendas aos assessores do senador Bittar.

“Os recursos representam desenvolvimento econômico e social para o Acre, porque serão investidos em setores prioritários como saúde, pavimentação e habitação. Áreas da nossa gestão que dependem desses recursos extras. Eles estão chegando num bom momento. A gente agradece ao senador Bittar pela sua sensibilidade em alocar esses investimentos sociais à população do Acre”, disse Donadoni.

Eduardo Veloso falou sobre as prioridades dos investimentos dos recursos extraordinários. “Como se trata de uma emenda para ser investida integralmente neste ano, o senador procurou saber em que setores já havia projetos do governo prontos para ajudar. Assim as prioridades foram definidas com as destinações de R$ 20 milhões para a saúde, R$ 40 milhões para a construção de casas populares, R$ 20 milhões para a pavimentação de ruas, sobretudo em municípios que sofreram com as enchentes, e mais 20 milhões para as prefeituras realizarem parcerias com o governo”, explicou.

Secretários de Estado também puderam apresentar suas demandas para emendas do senador. Foto: Neto Lucena/Secom

Como médico, Eduardo Veloso ressaltou o investimento na saúde pública do Acre para diminuir as filas de cirurgias. “Durante a pandemia, muitos procedimentos cirúrgicos ficaram represados. Com esses recursos, o sistema de saúde do Acre poderá diminuir o tempo de espera das cirurgias. No ano passado, o nosso gabinete já havia colocado mais de R$ 30 milhões para a saúde e, agora, com mais R$ 20 milhões, teremos um total de R$ 50 milhões. Isso talvez não zere as filas de cirurgias, mas pode amenizar muito o problema”, declarou o suplente.

Investimentos em habitação e infraestrutura

Uma parte dos recursos da emenda do senador Bittar irá viabilizar a construção do Conjunto Habitacional Irineu Serra, com 479 casas, num terreno que já pertence ao governo do Estado, em Rio Branco. Cada residência terá um custo aproximado de R$ 134 mil.

Um outro aspecto importante é que parte dos investimentos será para obras de pavimentação, construção de calçadas e drenagem em diversos municípios do interior. Segundo o secretário de Infraestrutura (Seinfra), Cirleudo Alencar, os critérios para contemplar as prefeituras com as ações será a prioridade daqueles que sofreram com as alagações e adimplência para receber recursos federais.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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