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Acre

Senador Guiomard: MPAC apura descumprimento de carga horária de servidoras que cursam medicina na Bolívia

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Sede do Ministério Público do Acre. Foto: Juan Diaz

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Cível de Senador Guiomard, instaurou uma notícia de fato para apurar possível ocorrência de irregularidades envolvendo servidoras municipais que estariam cursando Medicina na Bolívia e, ao mesmo tempo, mantendo vínculo funcional com o município sem o cumprimento da carga horária de trabalho.

A apuração foi iniciada a partir de denúncia recebida no final do mês de abril. De acordo com as informações, duas servidoras estariam matriculadas em curso de Medicina na Universidad Amazónica de Pando (UAP), localizada na cidade boliviana de Puerto Evo, fronteira com Plácido de Castro, e a distância entre as cidades comprometeria o cumprimento regular da jornada de trabalho.

Uma das servidoras estava lotada no gabinete do vice-prefeito, exercendo o cargo de chefe de gabinete, e a outra atuava na Secretaria Municipal de Assistência Social.

Diante da situação, a promotora de Justiça Eliane Misae solicitou informações à prefeitura de Senador Guiomard, incluindo cópias das folhas de ponto das servidoras e esclarecimentos sobre as providências eventualmente adotadas em relação às situações relatadas.

Em resposta oficial, a prefeitura informou ter tomado conhecimento da situação após o recebimento dos ofícios ministeriais. Diante dos fatos, determinou a exoneração imediata das servidoras envolvidas.

Marcelina Freire – Agência de Notícias do MPAC

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Servidores da saúde do Acre protestam por plano de carreira e melhores condições de trabalho

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Manifestações ocorrem em várias cidades, incluindo Rio Branco, com críticas ao governo por atraso na implementação do PCCR e falta de valorização da categoria

A mobilização desta terça-feira é mais um capítulo na cobrança de melhorias estruturais e valorização dos servidores da saúde pública no Acre. Foto: captada 

Brasiléia/AC – Servidores da saúde do Acre realizaram uma manifestação nesta terça-feira (17) em frente ao Hospital Regional do Alto Acre, em Brasiléia, para cobrar do governo estadual a conclusão e envio à Assembleia Legislativa do novo Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR). O protesto, organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac), integra uma paralisação de advertência aprovada em assembleia e se repetiu em outras cidades, como Rio Branco.

De acordo com Jean Lunier, presidente do Sintesac, o governo contratou uma consultoria por R$ 1 milhão para elaborar o PCCR, mas recuou na implementação, alegando restrições orçamentárias. “Chegou no momento certo, e o governo simplesmente disse que não tem espaço, que o limite ultrapassou”, criticou.

Lunier também denunciou as condições precárias de trabalho, agravadas pelo aumento de síndromes gripais no estado. “As unidades estão lotadas, e o servidor segue trabalhando sem o devido reconhecimento. O governo precisa valorizar os trabalhadores”, afirmou.

O movimento ocorre em diversas regiões, de Assis Brasil ao Vale do Juruá, em resposta ao descumprimento de promessas governamentais. “Esse protesto é em todo o estado porque o governo não cumpriu com sua palavra”, destacou o sindicalista.

Em Rio Branco os servidores realizaram a manifestação em frente a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) para cobrar do Governo do Estado a conclusão e o envio à Casa do novo PCCR da categoria. Foto: captada 

Veja vídeo reportagem:

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Trabalhadores da Saúde saem pelas ruas em busca do PCCR

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Foto: David Medeiros

Durante a manifestação realizada nesta terça-feira (17), servidores da Secretaria de Estado de Saúde do Acre voltaram a cobrar do governo estadual o reajuste do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), reivindicação histórica da categoria. A concentração começou na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), passou pela sede da Secretaria de Saúde (Sesacre) e seguiu até a Casa Civil, em caminhada pelas ruas do Centro de Rio Branco.

O ato, descrito como pacífico e organizado, reúne servidores de diversas unidades e contou com o apoio de sindicatos e parlamentares. Um dos que acompanharam o percurso foi o deputado estadual Adailton Cruz (PSB), que reforçou a legitimidade das reivindicações e cobrou providências do Executivo.

Foto: David Medeiros

“Primeiro, parabenizar os trabalhadores de saúde, das entidades sindicais. Esse movimento é para deixar claro para o Governo do Estado e à Secretaria de Saúde que os trabalhadores da saúde não abrem mão da recomposição integral do PCCR. Um plano que há 25 anos a saúde sonha para se concretizar. Ainda falta ser reajustado, concluído e mandado para a Casa Civil”, declarou o parlamentar.

Além da questão salarial, o deputado chamou atenção para deficiências graves na rede pública. “A gente tem problemas com falta de leitos, falta de profissionais, falta de enfermaria, regulação… Mas também a saúde clama por um salário digno e condições de trabalho. Então o movimento é por isso. Nós estamos juntos e não abrimos mão do plano de carreira, independente de limite fiscal ou não”, completou.
O deputado também destacou que a Assembleia Legislativa tem buscado fazer sua parte em apoio aos trabalhadores. “Já fizemos audiência pública, reuniões da Comissão de Saúde e deixamos claro que o orçamento do Acre precisava ter reserva para investimento na saúde, incluindo o plano de carreira. Foi assim com a emenda de R$ 30 milhões para criar o Bolsa de Qualificação para a Saúde. Se o plano chegar à Assembleia, não tenho dúvida que nossos colegas vão aprovar, porque é um anseio de justiça”, afirmou.

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Grupo invade frigorífico e liberta gado apreendido pelo ICMBio no Acre

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Foto reprodução

Na madrugada desta terça-feira (17), cerca de 137 cabeças de gado foram libertadas por um grupo ainda não identificado que invadiu o frigorífico da empresa Norte Carnes, no município de Brasileia, interior do Acre. Os animais estavam sob custódia judicial após terem sido apreendidos pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), durante a Operação Suçuarana, que ocorre na Reserva Extrativista Chico Mendes.

A informação foi confirmada pelo ICMBio. “Houve sim a invasão ao frigorífico. Roubaram o gado apreendido”, declarou a assessoria de imprensa do órgão. A apreensão dos animais ocorreu por determinação da Justiça Federal, com base em ações contra a criação ilegal de gado dentro da reserva. Conforme a decisão, o rebanho oriundo de áreas embargadas ou griladas deve ser retirado e encaminhado para abate, como forma de inutilizar a estrutura de apoio à atividade ilegal.

O abate vinha sendo realizado no frigorífico Norte Carnes, que, por meio de nota, afirmou ter sido surpreendido com a chegada do gado e declarou que “não compactua com os fatos ocorridos na Operação Suçuarana”. A empresa alegou ter recebido os animais sob ordem judicial e passaram a receber ameaças aos funcionários.

“Arrombaram o cadeado e levaram os bois. Você acha que eu queria estar matando esse gado aqui, meu irmão”, pergunta o gerente, contrariado. “Eu lá quero saber de problema. Eu lá quero matar gado de ninguém. Nós estamos sendo obrigados a matar isso aqui. Nós estamos sendo obrigados”.

Em nota divulgada, a empresa informou que “não irá abater mais nenhuma cabeça de gado proveniente desta operação e que o gado que está no curral foi solicitado para o órgão que realizou a apreensão fazer a retirada do mesmo”.

Confira a nota completa

A empresa Norte Carnes vem por meio desta esclarecer que não compactua com os fatos ocorridos na operação Suçuarana, que a empresa também foi pega de surpresa quanto a chegada dos animais em sua estrutura, pois o que foi informado é que o gado seria levado pra outro frigorífico e que devido à dificuldade no transporte levaram até lá, a empresa foi informada que se tratava de cumprimento de uma ordem judicial, por isso não teve como recusar o recebimento, desde então a empresa e seus funcionários viraram alvos de várias acusações e ameaças que isto está gerando vários problemas para a mesma, devido aos fatos informamos que a partir deste momento a empresa não irá abater mais nenhuma cabeça de gado proveniente desta operação é que o gado que está no curral foi solicitado para o órgão que realizou a apreensão fazer a retirada do mesmo.

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