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Sem sistema, madeireiras não conseguem emitir DOF e ficam com carregamento parado no AC

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Documento é emitido pelo site do Ibama, que está fora do ar desde terça-feira (23). Ibama diz que sistema deve voltar ao normal ainda nesta quarta-feira (24).

Sem emissão de DOF, madeireiras reclamam de problemas para transporte de madeira no Acre — Foto: Paulo Roberto/Arquivo pessoal

Por Iryá Rodrigues, G1 AC — Rio Branco

Madeireiras não estão conseguindo transportar madeira e outros itens de produtos florestais por problemas no site do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para emissão do Documento de Origem Florestal (DOF), necessário para o setor. O sistema está fora do ar desde terça-feira (23).

A reportagem, a assessora do gabinete do Ibama, Melissa de Oliveira Machado informou que o sistema passa por manutenção e que deve voltar ao normal ainda nesta quarta-feira (24).

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O engenheiro florestal Paulo Roberto, que trabalha em uma madeireira em Rio Branco, reclamou da situação e disse que os caminhões com carregamento estão parados desde as 15h de terça.

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“Se algum caminhão sair da área de manejo sem o DOF, que é emitido pelo site do Ibama, é considerado crime ambiental de transporte ilegal de madeira. Por mais que o manejo esteja legalmente licenciado, para ser feito o transporte da carga de madeira da área de exploração até o pátio da indústria é necessário o DOF. O prejuízo diário para os caminhoneiros é enorme”, disse o engenheiro.

A presidente do Sindicato dos Madeireiros do Acre, Adelaide de Fátima Oliveira, afirmou que no ano passado, somando todos os dias de instabilidade, o sistema para emissão do DOF ficou fora de ar por quase um mês e meio. Ela disse que é preciso ter uma segunda opção para que não fique tudo parado quando o sistema passa por manutenção.

“Isso é um absurdo. Nós temos que ter uma válvula de escape, porque Rondônia, Mato Grosso e Pará, todos têm GS, ou seja, dentro do estado, pelo menos, não para nem para vender para o comércio local, nem para puxar da floresta. E nós não temos essa ferramenta aqui para atender os empresários. O Ibama nos cobra tão caro a questão da legalidade e nos deixa na mão na época que nós mais precisamos, no verão”, reclamou Adelaide.

Caminhões estão com ficam com carregamento parado no Acre — Foto: Paulo Roberto/Arquivo pessoal

Ela ressalta que os empresários estão sendo prejudicados com a situação. “É muito complicado. Acho que as responsabilidades têm que ser de ambas as partes. O comando e controle tem que saber que as empresas têm funcionários, conta de luz, imposto para pagar e compromisso a honra. Se você não honra um contrato, você perde o cliente e ainda paga multa”, afirmou.

O presidente do Sindicato dos Caminhoneiros e Máquinas Pesadas, Júlio Farias, falou dos prejuízos para a categoria. “Causa prejuízo porque, como não pode circular com a madeira sem ter esse documento, o caminhoneiro acaba ficando parado e, com isso, deixa de faturar, já que recebe por diária”, falou.

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Chuva adia abertura do rodeio na Expoacre 2025 por segurança de peões e animais

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Arena ficou encharcada após temporal, e organização optou por transferir início da competição para terça-feira (29)

A abertura oficial do rodeio da 50ª edição da Expoacre, marcada para esta segunda-feira (28), precisou ser adiada devido à forte chuva que atingiu a Arena de Rodeios durante a noite. O evento, que atraiu grande público e contou com show pirotécnico, teve a presença do governador Gladson Cameli, da vice-governadora Mailza Assis, além de autoridades e convidados.

Com a arena tomada por lama e poças d’água, a organização decidiu adiar o início da competição entre peões e touros para esta terça-feira (29), visando preservar a segurança dos competidores e dos animais.

De acordo com o secretário de Agricultura do Estado, Luiz Tchê, que falou ao consórcio de veículos Colab (formado pelos portais AcreNews, AcreMais, Correio Online e O Alto Acre), a decisão foi tomada após avaliação das condições do local.

Apesar do adiamento, as arquibancadas estavam lotadas, evidenciando a expectativa do público para o início das disputas. A nova programação será divulgada ainda nesta terça-feira.

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EXCLUSIVO: Jorge Viana anuncia em primeira mão evento internacional com mais de 15 países no Acre

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Encontro será em setembro e reunirá compradores estrangeiros interessados na bioeconomia amazônica; mais de 80 empresas locais vão expor produtos da floresta. Anúncio oficial será feito durante visita de Lula ao estado.

MARCELA JANSEN

O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, revelou com exclusividade ao Portal Correio OnLine, durante entrevista na Expoacre 2025, que o Acre sediará em setembro uma edição especial do programa Exporta+, reunindo mais de 15 países interessados em adquirir produtos da bioeconomia amazônica.

O anúncio oficial será feito pelo presidente Lula durante sua visita ao Acre, marcada para o dia oito de agosto. Segundo Viana, o evento será uma virada histórica na posição do estado frente ao mercado internacional e contará com mais de 80 empresas locais, que vão apresentar e comercializar produtos sustentáveis da floresta, como biojoias, madeira legalizada, café especial, cosméticos naturais e alimentos nativos.

“Vamos trazer compradores de mais de 15 países. Serão mais de 80 empresas locais mostrando, vendendo os produtos da nossa economia, da bioeconomia da Amazônia. É isso que a gente, com a Apex, pode fazer junto com o Setraca”, afirmou Jorge Viana.

Bioeconomia como nova fronteira comercial

A iniciativa está alinhada à estratégia de internacionalização da bioeconomia brasileira, fortalecendo negócios sustentáveis com identidade amazônica. Segundo Viana, o Acre tem potencial de exportar valor agregado e cultura, indo além das commodities.

O evento também visa aproximar micro e pequenos empreendedores da floresta de compradores estrangeiros. A previsão é que empresas de moda, design, alimentos regionais, tecnologia verde e artesanato estejam entre as participantes.

“Nós queremos mostrar que a Amazônia é especial para o mundo, mas principalmente para quem vive aqui. Precisamos gerar renda e oportunidades para que as pessoas permaneçam no território com dignidade e prosperidade”, ressaltou.

O que é o Exporta+?

O Exporta+ Brasil é uma estratégia coordenada pela Apex em parceria com o governo federal para aumentar a participação de empresas brasileiras no comércio internacional, com foco em sustentabilidade e inovação.

A edição no Acre será a primeira da história voltada exclusivamente à bioeconomia da Amazônia, colocando o estado como vitrine internacional da floresta produtiva.

Entre os produtos que devem atrair a atenção dos compradores internacionais estão as biojoias e acessórios artesanais, o café robusta clonal produzido no Acre, cosméticos naturais com insumos amazônicos, alimentos da sociobiodiversidade como castanhas, polpas e mel, peças de moda autoral com identidade indígena e ribeirinha, além da madeira legalizada e do design sustentável inspirado na floresta.

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Degustações, prêmios e exportações: Robusta Acreano é destaque absoluto da Expoacre 2025

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MARCELA JANSEN

O Acre já é referência na América. A afirmação é de Rina Suárez, coordenadora de negócios do Sebrae no estado, durante entrevista ao Correio OnLine no espaço Robusta Acreano Cafeteria, um dos grandes destaques da Expoacre 2025. O local, que integra o Pavilhão do Sebrae, tem chamado a atenção do público pelas degustações noturnas de cafés especiais produzidos por agricultores locais — uma verdadeira experiência sensorial que revela o potencial da cafeicultura regional.

Segundo Rina, a cafeteria se tornou um dos pontos de maior sucesso da feira já no primeiro dia de programação. A cada noite, são servidos cafés diferentes, cultivados por produtores das regiões do Alto Acre, Baixo Acre e Purus, muitos deles já reconhecidos nacionalmente por sua qualidade. “Estamos testando cafés a cada noite, tanto os tradicionais quanto os especiais. A ideia é valorizar o trabalho dos nossos produtores e mostrar que temos um produto competitivo, agradável e premiado”, afirmou.

O café robusta clonal produzido no Acre tem se destacado em eventos nacionais e internacionais. Em 2024, amostras acreanas ficaram entre as 30 melhores do país na Semana Internacional do Café, realizada em Belo Horizonte, Minas Gerais. O reconhecimento abriu portas para o mercado externo. “Hoje já estamos exportando para a China, para os Estados Unidos. O mundo está começando a conhecer o nosso café”, comemorou Rina.

Além da qualidade do grão, o diferencial está na identidade amazônica do produto. “Nós temos tudo ao nosso redor: solo fértil, clima favorável e produtores empenhados. Com o apoio do Sebrae e investimentos na estrutura de beneficiamento, como o que foi feito no Juruá, estamos prontos para avançar ainda mais”, disse a coordenadora.

A presença do Acre em eventos estratégicos e a instalação de novas indústrias de café, como a que recentemente foi inaugurada em Mâncio Lima, reforçam a meta de transformar o estado em uma referência nacional e internacional no segmento. “Estamos mostrando que o café do Acre não deve nada aos grandes centros produtores do Brasil. Nosso potencial é infinito”, destacou.

Rina encerra a entrevista convidado a população para conhecer o espaço na Expoacre. “Venham nos visitar. Degustem nossos cafés. Conheçam os produtores e o trabalho que estamos fazendo. O Robusta Acreano é mais que uma bebida — é a cara do Acre sendo servida em cada xícara.”

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