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Cotidiano

Sem Acre e MG, governos do PT ficarão restritos ao Nordeste, diz Folha de S.Paulo

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Região se consolida como enclave da centro-esquerda com PT, PC do B e PSB

saída de Fernando Pimentel (PT) do segundo turno da eleição ao governo de Minas Gerais tirou do PT o único governo que tinha no Sudeste. O partido também perdeu no Acre, onde governa há 20 anos: Gladson Cameli (PP) teve 53,7% dos votos e arrematou a disputa em primeiro turno.

Esta será a primeira vez que o Partido dos Trabalhadores não terá governadores fora do Nordeste, situação inédita desde 1994, quando o partido ganhou as primeiras eleições estaduais –naquele ano, levou Espírito Santo e Distrito Federal.

O partido conseguiu eleger em primeiro turno e com folga, neste ano, governadores na Bahia (Rui Costa, com 75% dos votos), Ceará (Camilo Santana, com 80%) e Piauí (Wellington Dias, com 56%).

Agora, vai disputar no segundo turno o governo do Rio Grande do Norte com a senadora Fatima Bezerra, que teve 46% dos votos válidos, contra 32% do pedetista Carlos Eduardo. O PT já não pode repetir o desempenho de 2014, quando levou cinco estados.

Nesta eleição, o Nordeste se consolidou como um enclave da centro-esquerda no país, com mais dois governadores do PSB, na Paraíba (João Azevêdo) e Pernambuco (Paulo Câmara), além de um governador do PC do B, no Maranhão (Flávio Dino) –partidos tradicionalmente alinhados ao PT.

O PSB também disputa o segundo turno em Sergipe –o candidato Valadares Filho, no entanto, teve metade dos votos do adversário Belivaldo (PSD).

O Centro-Oeste, tradicionalmente ruralista e conservador, garantiu metade de seus governos para o DEM, partido que levou os estados de Goiás, com Ronaldo Caiado, e Mato Grosso, com Mauro Mendes. O partido concorre ainda no segundo turno aos governos do Rio de Janeiro e Pará. No DF concorrerão ainda Ibaneis (MDB) e o atual governador, Rollemberg (PSB); em Mato Grosso do Sul disputarão o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e Juiz Odilon (PDT).

Só dois dos sete governadores da região Norte foram escolhidos em primeiro turno (Acre, com Gladson Cameli (PP), e Tocantins, com Mauro Carlesse (PHS), reeleito). As disputas mais acirradas serão no Amapá —Waldez (PDT) e Capi (PSB)— e Amazonas –Wilson Lima (PSC) e Amazonino Mendes (PDT). No Pará, Helder Barbalho (MDB) abriu grande vantagem de Marcio Miranda (DEM), foram 47,7% contra 30,2% dos votos. A expectativa, no entanto, era de que o emedebista fosse eleito em primeiro turno, o que não ocorreu.

O PSD levou o Paraná com Ratinho Junior e ficou em primeiro lugar em Santa Catarina com Gelson Merísio (31%), que disputará o segundo turno contra Comandante Moisés, do PSL, mesmo partido de Bolsonaro. No Rio Grande do Sul, Ivo Sartori (MDB) tenta ser reeleito: ele terminou atrás de Eduardo Leite (PSDB).

O Sudeste está pulverizado: o PSDB disputa o segundo turno em SP (João Doria) e MG (Antonio Anastasia). O PSB, que já garantiu Renato Casagrande no Espírito Santo, pode levar também o governo paulista, com Márcio França. No Rio, Eduardo Paes (DEM) enfrentará Wilson Witzel (PSC).

 

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Gerido por Marina Silva, Fundo Amazônia recebeu R$ 990 milhões em 2024

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Os Estados Unidos fizeram o terceiro maior repasse, de R$ 276 milhões, equivalente a 28% do total. A continuidade das doações norte-americanas, porém, está sob risco após a posse de Donald Trump na presidência

Os recursos são destinados a projetos de prevenção e combate ao desmatamento, além de iniciativas de conservação florestal. Foto: internet

Gerido pela ministra de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, a acreana Marina Silva, o Fundo Amazônia recebeu R$ 990 milhões em doações em 2024. O valor é 5 vezes maior que o registrado em 2023, quando arrecadou R$ 150 milhões.

O Fundo Amazônia foi criado em 2008 e é a principal ferramenta de captação de recursos internacionais para preservação e desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal. Os recursos são destinados a projetos de prevenção e combate ao desmatamento, além de iniciativas de conservação florestal.

O montante dos recursos foi alcançado após o fundo ficar paralisado de 2019 a 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro. Reino Unido, Noruega, Estados Unidos, Alemanha, Dinamarca e Japão foram os países doadores em 2024. Em 2023, apenas Alemanha, Estados Unidos e Suíça haviam contribuído.

Os Estados Unidos fizeram o terceiro maior repasse, de R$ 276 milhões, equivalente a 28% do total. A continuidade das doações norte-americanas, porém, está sob risco após a posse de Donald Trump na presidência. Trump declarou que retirará o país do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, da Organização das Nações Unidas (ONU), e desfará medidas ambientais do governo Joe Biden.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), administrador do fundo, negocia novos repasses de R$ 400 milhões nas próximas semanas – R$ 314 milhões do Reino Unido e R$ 86 milhões da Dinamarca.

Criado em 1º de agosto de 2008,  o Fundo Amazônia tem como principal objetivo captar recursos para investir em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, bem como para promover a conservação e o uso sustentável da Amazônia Legal.

Combate a incêndios no MT

No último dia 24, o  Ministério de Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA)  anunciou que o Fundo Amazônia destinará R$ 45 milhões para fortalecer a estrutura do Corpo de Bombeiros Militar do estado do Mato Grosso.

Mato Grosso é o oitavo estado a receber apoio para ações de prevenção e combate a incêndios florestais, que totalizam R$ 405 milhões do Fundo, em valores não reembolsáveis, na Amazônia Legal. O projeto compreende aquisição de um helicóptero e acessórios, capacitação de agentes públicos, sensibilização de comunidades locais e formação de brigadas, ampliando os serviços prestados pela corporação.

A destinação de recursos para os estados da Amazônia Legal que apresentarem projetos para prevenção e combate a incêndios foi aprovada pelo Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA) em 2023, após a retomada do Fundo e do comitê.

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Participantes de programa da Semulher compartilham relatos de superação à violência doméstica

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A roda de conversa, realizada em um espaço acolhedor, oportunizou relatos emocionantes. Além do momento de escuta, a equipe multidisciplinar da Semulher também oferta orientações sobre direitos

Participante do programa Mulheres Recomeçando, N. B, de 30 anos. Foto: Gabrielly Martins/Semulher

O objetivo do programa Mulheres Recomeçando, instituído pela Secretaria de Estado da Mulher (Semulher), é cultivar esperança e reconstrução de vida para vítimas de violência doméstica, por meio do compartilhamento mútuo de experiências e do suporte psicológico. O programa contou com mais uma edição na manhã desta quinta-feira, 6, em Rio Branco, com um novo grupo de participantes.

A roda de conversa, realizada em um espaço acolhedor, oportunizou relatos emocionantes. Além do momento de escuta, a equipe multidisciplinar da Semulher também oferta orientações sobre direitos, apoio psicológico e estratégias para romper o ciclo da violência. Algumas participantes, já em fase de recuperação, incentivaram outras a continuar a jornada em direção à independência.

“Eu pensava que ia ser mais difícil e foi muito bom até, para conhecer outras histórias, saber que outras mulheres também sofrem, não é só eu. E saber que outras mulheres também têm garra, têm coragem, porque para estar aqui tem que ter garra, coragem para expor sua história. Foi uma experiência muito boa. Eu quero continuar repartindo a minha história, ouvindo as histórias de outras pessoas, tentando entender mais um pouco. Eu espero melhorar ainda mais”, disse uma das participantes do programa Mulheres Recomeçando, N. B, de 30 anos.

Secretária da Mulher, Márdhia El-Shawwa, destacou a importância desses encontros. Foto: Franklin Lima/Semulher

A secretária da Mulher, Márdhia El-Shawwa, destacou a importância desses encontros para fortalecer vínculos e garantir que nenhuma vítima enfrente esse processo sozinha. “O apoio coletivo e o acesso à informação são fundamentais para transformar essa realidade”, afirmou.

Ao final da cerimônia, abraços e palavras de incentivo reforçaram a mensagem de possibilidade de um novo começo. “Esse encontro é realmente muito simbólico, é isso que quer dizer o nome do programa, uma chance, um incentivo de recomeço”, frisou a técnica da Semulher que conduziu o grupo reflexivo, Isadora Souza.

Técnica da Semulher que conduziu o grupo reflexivo, Isadora Souza. Foto: Isadora Souza/Semulher

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GEFRON prende homem com mais de 3 kg de drogas em veículo coletivo no Acre

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Ação ocorreu no Posto de Fiscalização em Senador Guiomard e integra a Operação PROTETOR das Fronteiras e Divisas, gerando prejuízo de R$ 30 mil ao crime organizado.

Nesta quinta-feira (6), a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (SEJUSP), por meio do Grupo Especial de Operações em Fronteira (GEFRON), prendeu em flagrante um homem que transportava pouco mais de 3 kg de entorpecentes em um veículo de transporte coletivo. A abordagem ocorreu no Posto de Fiscalização do GEFRON, localizado em Senador Guiomard, e integra as ações da Operação PROTETOR das Fronteiras e Divisas, iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A apreensão dos entorpecentes representou um prejuízo estimado de R$ 30 mil ao crime organizado. O material foi encaminhado para perícia, e o suspeito foi levado à delegacia para os procedimentos cabíveis.

O GEFRON tem atuado de forma incisiva no combate ao tráfico de drogas e a outros crimes transfronteiriços, reforçando a segurança nas regiões de fronteira do Acre. A operação reforça o compromisso do Estado em coibir atividades ilícitas e garantir a proteção das comunidades locais.

A SEJUSP destacou que ações como essa são fundamentais para interromper o fluxo de drogas e outros produtos ilegais, além de desarticular redes criminosas que atuam na região.

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