Brasil
Seleção joga mal e fica no 0 x 0 com a Costa Rica na estreia na Copa América
A seleção brasileira teve uma estreia decepcionante na Copa América, nesta quinta-feira (25), no SoFi Stadium, em Inglewood. Diante da Costa Rica, que montou um verdadeiro bloqueio defensivo, os destaques do Brasil tiveram atuação apagada e não conseguiram balançar as redes. O empate sem gols reforça os problemas da equipe nacional e diminuem substancialmente as expectativas – que não eram altas – para o restante do torneio.
Sin goles en el estreno
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— CONMEBOL Copa América
(@CopaAmerica) June 25, 2024
O cenário dos amistosos do início de junho se repetiu na Califórnia. A seleção brasileira tem enorme dificuldade de criar lances claros de gols. Há de se notar uma falha crônica nas tomadas de decisão. Fatalmente os jogadores quando têm condição boa para chutar escolhem passar e, quando devem fazer uma assistência, arriscam de qualquer forma e desperdiçam uma boa oportunidade.
Uma seleção como o Brasil não pode se dar o luxo de ter mais de 70% de posse de bola e ter somente três finalizações na direção do gol em todo o jogo. Deve-se conceder também os méritos à Costa Rica, que se protegeu de maneira exemplar e cumpriu com seu objetivo. O horizonte do time nacional não é nada animador. A Colômbia aumentou seu favoritismo para liderar o Grupo D com a vitória por 2 x 1 sobre o Paraguai, que costuma ser uma pedra no sapato dos brasileiros em Copas América.
Desde o princípio do jogo, a seleção brasileira adotou uma postura controladora, de muita posse de bola e circulação de jogadas na intermediária ofensiva. Por causa da formatação defensiva dos costa-riquenhos, o Brasil apostou nos lances individuais para conseguir romper a barreira. Uma alternativa era acelerar a troca de passes, mas a seleção pecou na demora nas conclusões a gol.
Perto dos 30 minutos, a seleção brasileira parecia encontrar uma solução: a bola parada. Raphinha cruzou, Rodrygo escorou e Marquinhos fez o gol. No entanto, após longa revisão pelo VAR, a arbitragem anulou o lance.
Com o passar do tempo e sem conseguir balançar as redes, a seleção cedeu à tensão e se envolveu em confusões com os jogadores da Costa Rica, especialmente o craque da equipe brasileira, tido por muitos como o melhor atleta da temporada. A atuação de Vini Jr. destoa imensamente do seu caráter decisivo como atleta do Real Madrid. Com a camisa da seleção, seu isolamento na ponta esquerda entrega o protagonismo do jogo a Rodrygo.
Na volta do segundo tempo, o Brasil se mostrou mais disposto e apto a causar problemas para a defesa costa-riquenha. Lucas Paquetá se tornou o principal atleta em campo, com belos passes e arriscando finalizações. O mais perto que a seleção brasileira chegou do gol foi em um cabeceio contra de Quirós, que deixou o goleiro da Costa Rica em maus lençóis.
Diante da improdutividade ofensiva da seleção brasileira, o técnico Dorival Júnior decidiu sacar Vini e Raphinha e colocar Savinho e Endrick em campo. Pouco depois, foi a vez de um meio-campista deixar o campo para a entrada de um atacante, Gabriel Martinelli.
Insinuante, Savinho deu outro ritmo para o jogo, mas não fugiu do padrão da seleção brasileira e errou nas decisões. Em um dos raros acertos encontrou Bruno Guimarães, que calibrou mal o chute, e mandou para fora.
A seleção brasileira volta a campo na próxima sexta-feira (28), às 22h, para medir forças com o Paraguai. A partida acontece em Paradise, em Nevada, no Allegiant Stadium, casa do Las Vegas Riders, franquia da NFL (liga de futebol americano). Mais cedo, às 19h, Costa Rica e Colômbia se enfrentam em Glendale, no Arizona.
BRASIL 0 x 0 COSTA RICA
BRASIL – Alisson; Danilo, Eder Militão, Marquinhos e Guilherme Arana; Bruno Guimarães, João Gomes (Gabriel Martinelli) e Lucas Paquetá; Raphinha (Endrick), Rodrygo e Vinícius Júnior (Savinho). Técnico: Dorival Júnior.
COSTA RICA – Sequeira; Mitchell, Juan Vargas e Calvo; Quirós, Brenes (Bran), Galo e Lassiter (Mora); Aguilera (Taylor), Ugalde (Madrigal) e Zamora (Campbell). Técnico: Gustavo Alfaro.
ÁRBITRO – César Ramos (MEX). CARTÕES AMARELOS – Eder Militão (Brasil) e Calvo e Ugalde (Costa Rica). PÚBLICO – 67.158 presentes. LOCAL – SoFi Stadium, em Inglewood, na Califórnia.
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Fonte: Nacional
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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

(@CopaAmerica)
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