Policiais militares do Batalhão de Fronteiras estão no local para buscar informações detalhadas da chacina. Foram assassinados quatro homens e duas mulheres.
Acre
Seis anos após as mortes de três pessoas, incluindo a menina Maria Cauane, cinco policiais militares iniciam processo no Tribunal do Júri.
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Caso Cauane: Julgamento de policiais do BOPE começa nesta quarta-Feira.
Defesa alega legítima defesa, ressaltando que a ação foi ordenada pelo comando da PM.
O caso que chocou a sociedade acreana voltará à tona nesta quarta-feira, 4 de abril, quando cinco policiais militares que integravam o BOPE serão submetidos a julgamento no plenário da 1ª Vara do Tribunal do Júri. As mortes ocorreram em uma operação policial em 14 de maio de 2018, no Bairro Preventório, em Rio Branco, e envolvem a menina Maria Cauane, de apenas 11 anos, que foi fatalmente atingida por um estilhaço de munição durante a ação.
Os policiais Antônio de Jesus Batista e Alan Melo Martins enfrentam acusações de homicídio doloso pela morte de Maria Cauane e de Gleiton Silva Borges, além de tentativas de homicídio. O capitão da reserva remunerada Josemar Barbosa de Farias, juntamente com os policiais Wladimir Soares da Costa e Raimundo de Souza Costa, são responsabilizados pelo assassinato de Edmilson Fernandes da Silva Sales, identificado como o principal alvo da operação.
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Dois PMs são acusados de homicídio, enquanto outros três respondem por assassinatos relacionados a uma operação policial.
Na ocasião, a polícia afirmou que houve uma troca de tiros com membros de uma facção criminosa. No entanto, a Juíza Luana Campos, em decisão anterior, havia desclassificado os crimes de homicídio doloso para culposo para os policiais Alan e Antônio, absolvendo Wladimir e Raimundo com base na alegação de legítima defesa, e impronunciando Josemar por falta de evidências. O Ministério Público, insatisfeito, recorreu e conseguiu que os cinco policiais fossem levados a júri popular.
O advogado de defesa, Wellington Silva, defendeu que as ações dos policiais foram dentro da legalidade e orientadas pelo comando da PM, focando na prisão de membros de uma organização criminosa. Ao todo, 42 testemunhas, sendo 18 do Ministério Público e 24 de defesa, prestarão depoimento durante o julgamento, que será presidido pelo juiz Robson Aleixo, enquanto os promotores Carlos Pescador e Antônio Alceste atuarão na acusação. Os réus só serão interrogados após a oitiva das testemunhas.
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Família cogita realizar uma manifestação no Fórum Criminal.
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Acre
PM confirma chacina de 6 pessoas em assentamento da área rural de Porto Velho
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Acre
Amazonas, Acre e Rondônia estão em alerta laranja para chuvas intensas, ventos de 60-100 km/h e risco de alagamento
O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu alerta laranja para chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (60-100 km/h), com início nesta segunda-feira (03) e finalizando na terça-feira (04) às 10h00. Os riscos são: risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.
Região Norte
– Rondônia: Alto Paraíso, Buritis, Candeias do Jamari, Cujubim, Guajará-Mirim, Itapuã do Oeste, Nova Mamoré e Porto Velho;
– Amazonas: Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Boca do Acre, Canutama, Carauari, Coari, Eirunepé, Envira, Guajará, Humaitá, Ipixuna, Itamarati, Jutaí, Lábrea, Manicoré, Pauini, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tabatinga, Tapauá e Tefé;
– Acre: Acrelândia, Assis Brasil, Brasiléia, Bujari, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Manoel Urbano, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Acre, Porto Walter, Rio Branco, Rodrigues Alves, Santa Rosa do Purus, Senador Guiomard, Sena Madureira, Tarauacá e Xapuri.
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Acre
Técnicos do SGB fazem manutenção em pontos de monitoramento da bacia do rio Acre
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Foto: Sérgio Vale/ac24horas
Uma equipe do Serviço Geológico do Brasil (SGB), subordinado ao Ministério das Minas e Energia, percorre desde o dia 17 de fevereiro todos os municípios da bacia do rio Acre para dar manutenção nos pontos de monitoramento responsáveis pela medição do nível do rio. Nesta segunda-feira de Carnaval, 3, a equipe do SGB, cuja sede é em Porto Velho, concluía a manutenção do Plataforma de Coleta de Dados (PCD) localizada junto à ponte Juscelino Kubitschek. No estado, o Serviço recebe apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
Wladimir Gomes, responsável técnico pela manutenção dos pontos de monitoramento, diz que qualquer pessoa pode acompanhar as oscilações do rio Acre, de Assis Brasil a Rio Branco, e saber quando haverá elevação ou queda do nível das águas pelo aplicativo Hidroweb, disponível para sistemas Android ou iOS. O mesmo pode ser feito pelo site da Agência Nacional de Águas (ANA) ou pelo site do Serviço Geológico do Brasil.
“É preciso prestar atenção no nível das águas em Assis Brasil para saber quando o rio Acre irá subir. E isso é possível fazer acompanhando pelo aplicativo”, orienta Gomes. Há réguas de monitoramento dos níveis dos rios do Acre em cada um dos 22 municípios.
O Acre faz parte há 20 anos da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN). Um radar, instalado diretamente na ponte metálica também monitora o rio Acre, enviando dados para uma central, localizada no prédio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que os repete para o satélite.
O nível do rio Acre nesta segunda-feira na primeira medição do dia, às 05h19, era de 10,96m bem distante das cotas de alerta e de transbordamento, de 13,5 e 14 metros, respectivamente.
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