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Segurança Pública do Acre apresenta resultado das ações realizadas nos presídios da capital

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O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) e da Polícia Civil, realizaram na tarde desta quinta-feira, 14, uma coletiva de imprensa para esclarecer sobre as ações tomadas pelas forças de segurança dentro dos presídios de Rio Branco.

Coletiva de imprensa da Segurança Pública abordou as ações desenvolvidas no interior dos presídios do Acre. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

Desde a rebelião, ocorrida nos dias 26 e 27 de julho deste ano, no presídio Antônio Amaro Alves, as ações preventivas foram intensificadas dentro das unidades penitenciárias do Estado. Dentre as ações, está a Operação Pente fino, que visa retirar de dentro das celas qualquer material ilícito.

Durante a primeira revista realizada no dia 31 de agosto na Unidade de Recolhimento Provisório do Complexo Penitenciário de Rio Branco, foram encontrados bilhetes, sete materiais cortantes (estoques), sete garrafas de bebidas alcoólicas artesanais (Maria Louca) e uma barra de madeira.

Na segunda revista, feita no dia 5 de setembro na Unidade de Regime Fechado, foram encontrados dois celulares, 29 tabletes de tabaco, quatro bebidas alcoólicas artesanais (Maria Louca) e dois celulares. Já na terceira revista, realizada nesta quinta-feira, 14, de setembro, nada foi encontrado nas celas.

Revista em presídios do Acre durante Operação Pente Fino. Foto: Clébson Vale/Iapen

De acordo com o presidente do Iapen, Alexandre Nascimento, o resultado das ações tem sido muito positivas. Ele ressalta que o objetivo é dar um resposta satisfatória à sociedade. “Todas as ações tomadas no momento tem o objetivo de garantir a segurança de todos dentro das unidades penitenciárias”, disse.

A Operação Pente Fino segue em curso e as revistas seguirão sendo realizadas dentro das unidades penitenciárias do Estado.

O delegado da Polícia Civil, Robert Alencar, que trabalha nas investigações sobre a rebelião, esclareceu que a Polícia Civil está em processo de apuração e que são fatos muito complexos. “Há uma possível conexão de todos os crimes apurados e, só com a conclusão das investigações, com a coleta de provas indiscutíveis é que a gente pode elucidar e concluir as investigações”.

O secretário de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia, ressalta que os resultados apresentados são fruto de um trabalho integrado entre as forças de Segurança. “O trabalho já vinha sendo feito, mas foi intensificado e vai continuar”, afirmou.

Na oportunidade, o presidente do Iapen falou ainda sobre a previsão para a volta das visitas no Presídio Antônio Amaro Alves, que devem ser retomadas gradualmente dentro de três dias, como também sobre a denúncia do Ministério Público sobre a falta de proteína em marmitas. “O Iapen trabalha sempre respeitando o direito de todos. A empresa já foi notificada e um processo administrativo será aberto para investigar o fato”, concluiu.

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Polícia Militar recupera motocicleta roubada em Cruzeiro do Sul

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Assim que as guarnições da Polícia Militar tiveram ciência que havia ocorrido um roubo na região central de Cruzeiro do Sul iniciaram o patrulhamento e conseguiram localizar o veículo

Na noite de quinta-feira, a Polícia Militar de Cruzeiro do Sul recuperou uma motocicleta Honda/CG160, de cor cinza, minutos após ser roubada. Imediatamente após o registro do roubo, as guarnições iniciaram patrulhamento pela região central da cidade, logrando êxito em localizar o veículo, que estava escondido em uma área de mata.

Assim que as guarnições da Polícia Militar tiveram ciência que havia ocorrido um roubo na região central de Cruzeiro do Sul iniciaram o patrulhamento e conseguiram localizar o veículo escondido em uma área de mata no perímetro urbano do município.

A motocicleta foi apreendida e encaminhada à Delegacia de Polícia para ser devolvida ao proprietário.

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Taxista é vítima de tentativa de homicídio em Plácido de Castro

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O taxista Antônio Edimar Alves Araújo, de 55 anos, sofreu uma tentativa de homicídio na noite desta quarta-feira (29), no bairro Taumaturgo, em Plácido de Castro, interior do Acre.

Segundo relato da própria vítima, ele foi chamado para uma corrida no bairro Taumaturgo, onde um casal já o aguardava com destino a Rio Branco. Ao chegar ao local, o taxista notou que o homem se aproximava da janela do passageiro. De repente, o suspeito sacou uma arma e ordenou que Antônio abaixasse o vidro.

Em seguida, disparou um tiro, mas o taxista conseguiu colocar a mão na frente, evitando que fosse atingido na cabeça. O agressor efetuou um segundo disparo, que atingiu a porta do veículo.

Temendo ser morto, Antônio saiu rapidamente do carro e entrou em luta corporal com o criminoso. Conseguiu se desvencilhar e correr, enquanto um terceiro tiro foi disparado em sua direção, sem atingi-lo.

Ferido, o taxista buscou ajuda no bairro onde mora. Ele foi levado ao Hospital Marinho Monte, em Plácido de Castro, e depois transferido para o pronto-socorro de Rio Branco, onde recebeu atendimento e passou por exames. Apesar do susto, sofreu apenas lesões leves na mão esquerda.

A Polícia Militar foi acionada e encontrou o veículo da vítima ainda aberto, sem sinais de roubo. O carro foi recolhido para a Delegacia de Plácido de Castro. Buscas foram realizadas na região, mas o casal suspeito ainda não foi localizado.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

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Justiça condena réus a mais de 190 anos de prisão por crime brutal em Sena Madureira

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A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região

O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. Foto: cedida 

Com Yaco News

A Justiça do Acre proferiu a sentença contra os responsáveis pelo assassinato brutal de dois jovens em Sena Madureira, um crime que chocou a população em janeiro de 2020. O julgamento confirmou a gravidade dos atos praticados pelos réus, resultando em penas severas que, somadas, ultrapassam 190 anos de prisão.

De acordo com a decisão, os acusados foram condenados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com penas individuais de 66 anos, 10 meses e 15 dias, 63 anos, 9 meses e 10 dias e 60 anos e 5 meses de reclusão, totalizando 190 anos, 11 meses e 25 dias. A sentença detalha a premeditação do crime, a extrema violência empregada e a tentativa de esconder os corpos das vítimas, características que reforçaram a aplicação das penas máximas previstas na legislação.

O caso ganhou notoriedade pela crueldade com que foi executado. As investigações apontaram que os jovens foram levados para uma área isolada, onde sofreram tortura antes de serem mortos. A motivação do crime estaria ligada a disputas internas envolvendo facções criminosas, uma realidade que tem preocupado autoridades e moradores da região.

O delegado responsável pela investigação classificou o crime como “uma das execuções mais perversas da história de Sena Madureira”, destacando o impacto que o caso teve na segurança pública do município.

Com a condenação, as famílias das vítimas expressaram alívio, embora a dor da perda permaneça. “A justiça foi feita, mas nada trará nossos filhos de volta”, declarou um dos familiares.

A defesa dos réus ainda pode recorrer da decisão, mas a sentença reforça o compromisso do Judiciário em combater a violência extrema e garantir que crimes desse tipo não fiquem impunes.

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