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Secretaria de Indústria ouve trabalhadores dos polos moveleiros no interior
Secretário diz que pasta está atenta às reivindicações e elogia pioneirismo do Ifac, ao abrir curso superior de Tecnologia em Gestão do Agronegócio
O secretário de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), Anderson Abreu de Lima, está atento às demandas dos profissionais de marcenaria no interior do estado. Apesar das inúmeras visitas que fez a estes trabalhadores, desde o início da nova gestão, nesta semana ele se deslocou novamente a Tarauacá e Cruzeiro do Sul para ouvir as reivindicações dos moveleiros locais.
A situação de abandono com que o governo Gldason Cameli herdou o setor de movelaria do governo passado é deplorável, segundo Abreu de Lima. Em Tarauacá, não resta outra solução senão a de abrir processo licitatório para que a iniciativa privada assuma as dependências do polo moveleiro, que ficou inacabado, ao custo de mais de R$ 22 milhões em empréstimo do BNDES.
“A obra foi abandonada pela gestão anterior e faltando em torno de 5% da liberação de recursos, ela se torna inviável ao governo do estado, restando apenas abrir licitação para quem queira comprá-la e assumi-la”, afirma o secretário titular da Seict.
Em Cruzeiro do Sul, ele se reuniu com os trabalhadores do Polo Naval do Juruá e com os operários do Polo Moveleiro do Município. “Ouvimos as suas reivindicações por melhorias e ficou acertado de que eles nos enviarão um ofício com os pontos que podemos auxiliá-los, além de convidarmos para participarem da Expoacre 2019”, pontuou Anderson Abreu de Lima.
No novo governo Gladson Cameli, a Seict participa diretamente das ações do Plano Estadual de Agronegócio, o PEA/2019, carro-chefe da administração Gladson Cameli.
Nas políticas governamentais voltadas para o aumento da produção rural do estado está incluído o Projeto da Agroindústria, implantado de forma integrada pela Seict, com o suporte da Secretaria de Estado de Fazenda e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente.
Ifac lança curso superior em agronegócio
O campus de Tarauacá, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (Ifac), lançou o curso superior de Tecnologia em Gestão do Agronegócio, para formar profissionais habilitados na área e contribuir com a nova política de desenvolvimento do governo Gladson Cameli.
“O curso entra em sintonia com os projetos do governador, cuja saída é pelo desenvolvimento regional por meio do agronegócio, com responsabilidade ambiental. E neste sentido, o Ifac de Tarauacá está de parabéns”, afirma Anderson Abreu de Lima.
Ao participar da solenidade de lançamento, o secretário disse que o Governo do Estado do Acre se prontifica a auxiliar na formação desses profissionais, por entender que o curso vai potencializar os projetos que serão tocados pela administração estadual, com a expertise de profissionais capacitados.
“Se uma das preocupações seria a de não termos pessoas capacitadas, o curso vem para superar essa condição”, destacou Lima, na solenidade de abertura do curso, onde representou o governador Gladson Cameli.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.











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