Brasil
SAÚDE NA ESCOLA: Prorrogado prazo para inscrição – ÁUDIO
Foi prorrogado para 28/2 o prazo para os gestores públicos participarem do Programa Saúde na Escola.
Para aderir acesse saude.gov.br.
O prazo para os gestores públicos indicar o interesse em participar do Programa Saúde na Escola foi prorrogado para o dia 28 de fevereiro. O programa, criado em 2007 pelo Governo Federal, tem o objetivo de promover qualidade de vida aos estudantes da rede pública de ensino por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde. De acordo com a especialista em políticas públicas da equipe do PSE no Ministério da Saúde Micheline Luz, o programa beneficia toda a sociedade ao permitir que o aluno entenda o porquê das ações de saúde. “Por exemplo, a gente tem uma escola que está em uma região com grande incidência de esquistossomose. Quando o professor estiver ali já dando uma matéria que ele já daria – que seria o ciclo da esquistossomose – ele vai explicar do motivo de onde que vem, do problema da água que não foi tratada, do problema do saneamento básico…E ele vai fazer com que toda aquela informação faça sentido para o aluno. Então quando o aluno chegar a realmente precisar ir no posto de saúde para tomar aquela medicação da esquistossomose vai fazer sentido para ele. Ele não vai tomar um remédio de uma forma alienada”, explica.
Para se ter uma ideia do impacto das ações trabalhadas pelo Programa Saúde na Escola, a última Pesquisa Nacional do Escolar, realizada em 2015, mostrou que o número de estudantes participantes do programa que fazia uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas foi menor do que os escolares que não faziam parte da estratégia. “A prevalência do consumo em cinco ou mais dias na semana de guloseimas – como doce, bala, chiclete, bombom e refrigerantes, por exemplo. Foi menor entre esses escolares das escolas do PSE. Outro dado interessante é que 48,8% entre os estudantes de escolas que aderiram ao Programa estudam em ambientes livres de bullying. E esse é um problema muito importante que a gente está enfrentando entre os jovens”, destaca Micheline ao mencionar outros resultados alcançados pelas equipes de saúde e educação.
O investimento anual do Governo Federal no último ciclo do Programa Saúde na Escola foi de 89 milhões de reais. Mais de 90% dos municípios brasileiros aderiram à estratégia. As ações envolveram um universo de 20 milhões de estudantes de mais de 85 mil escolas e mais de 36 mil equipes da atenção básica do SUS. Para saber como aderir ao PSE acesse saude.gov.br.
Reportagem, Aline do Valle.
Comentários
Brasil
Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
Comentários
Brasil
PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

Comentários
Brasil
Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.


Você precisa fazer login para comentar.