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Saúde Itinerante leva atendimento especializado em neuropediatria a crianças do Alto Acre
O neurodesenvolvimento infantil é considerado um parâmetro fundamental na observação da saúde física, mental, cognitiva e adaptativa, para que a criança reaja adequadamente em situações que exijam habilidade social, pedagógica e afetiva.

Para acompanhar o desenvolvimento infantil e diminuir a demanda reprimida na fila do Sistema de Regulação Estadual com interface municipal, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Saúde (Sesacre), realizou, neste fim de semana, o primeiro retorno do Saúde Itinerante Multidisciplinar Especializado em Neuropediatria ao Hospital Regional de Brasileia, beneficiando também os municípios de Epitaciolândia, Assis Brasil e Xapuri.

A assistência conta com uma equipe multidisciplinar, com especialistas nas áreas de neuropediatria, pediatria, psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia, nutrição e terapia ocupacional, que visa proporcionar cuidados de saúde integral às crianças que necessitam de atenção especializada.
Foram atendidas 131 crianças, realizadas 68 consultas de retorno e 63 consultas de primeira vez, além de atendimentos de enfermagem, psicologia, fonoaudiologia, nutrição e de terapias ocupacionais, totalizando 419 atendimentos.

De acordo com a médica neuropediatra Bruna Beiruth, o Itinerante Especializado é de extrema importância, principalmente para regiões afastadas como o Alto Acre, onde o acesso à saúde pode ser um desafio para a população.

“Por meio dessa assistência, podemos abranger um número maior de pacientes e oferecer continuidade ao tratamento. O fato de retornarmos para atendimentos subsequentes é muito positivo, pois nos permite acompanhar de perto a evolução das crianças que tratamos anteriormente, avaliando os resultados dos exames realizados e dando sequência às intervenções necessárias”, explicou.

O atendimento incluiu a realização de consultas médicas e encaminhamentos para exames especializados, além da regulação de consultas em telemedicina, garantindo um acompanhamento completo e individualizado para cada criança atendida.
A procuradora de Justiça do Ministério Público do Acre e coordenadora do projeto “TEA: Eles não estão sós”, Gilcely Evangelista Souza, esteve presente no Itinerante e enfatizou a importância do atendimento às crianças com transtornos de neurodesenvolvimento.

“Pudemos ver de perto essa experiência exitosa, especialmente no que se refere à regulação e fluxo dos atendimentos, o que tem permitido que as crianças sejam atendidas e tenham acesso aos cuidados de saúde de que precisam, recebendo o tratamento adequado”, evidenciou Gilcely.
Shirley Lopes é mãe da pequena Lorena. A família mora em Assis Brasil e foi a Brasileia para a consulta de retorno no Itinerante Especializado.

“O atendimento que recebemos no programa tem sido muito importante para nós. A possibilidade de fazer a consulta e o retorno em Brasileia foi fundamental para dar continuidade ao acompanhamento da Lorena. É uma oportunidade de receber orientações e suporte para lidar com as questões que ela enfrenta”, informou.

O Saúde Itinerante Multidisciplinar Especializado em Neuropediatria retornou ao Alto Acre, cumprindo o cronograma estabelecido. Em seu novo formato, o programa teve início em maio e está previsto o segundo retorno para o fim de outubro.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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