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Saúde discute fluxo de dados e notificações de síndromes gripais

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Em virtude do aumento exponencial de atendimentos relacionados a doenças respiratórias, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), realizou uma reunião na última quarta, 22, com o objetivo de traçar as ações que vão ser tomadas quanto ao fluxo de atendimento, notificação e coleta de material para exames relacionados a essas doenças nas unidades de saúde.

Estiveram presentes na reunião ocorrida no gabinete da secretária Adjunta de Atenção à Saúde, Adriana Lobão; a gerente de Assistência do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), Janaína Mazzaro; o chefe do Departamento de Vigilância em Saúde, Gabriel Mesquita; a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE), Gerines Arruda; e a representante do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), Milena Lopes.

Autoridades definiram ações que vão ser tomadas após o aumento de atendimentos relacionados a síndrome gripal. Foto: Odair Leal/Secom

O principal ponto de discussão da reunião foi o Sistema de Vigilância Epidemiológica (Sivep-Gripe), que recebe as notificações de síndrome gripal e está inoperante em virtude do ataque hacker que derrubou os servidores de dados do Ministério da Saúde (MS). “O sistema está inoperante e já vinha apresentando problemas antes da queda dos servidores. A principal consequência é não poder cadastrar notificações e extrair os dados necessários”, comenta Gabriel Mesquita.

Sem previsão para o reestabelecimento do Sivep-Gripe, a Sesacre orientou as vigilâncias municipais das unidades a realizarem as notificações de forma manual, o que significa que as informações serão registradas em planilhas e encaminhadas para o DVE do estado.

A medida foi tomada para que o Estado tenha o controle sobre o cenário epidemiológico dentro dos municípios e que possa intervir, se necessário, com as ações de vigilância e monitoramento.

“Nós temos orientado as unidades de saúde por meio de notas técnicas, dando todo o suporte necessário e, além disso, buscamos ter o quanto antes as informações relacionadas aos atendimentos, para podermos definir a melhor forma de atuar, bem como ter a possibilidade de realmente dizer que tipo de gripe está circulando no estado”, conclui Mesquita.

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Rio Acre ultrapassa cota de transbordo e mantém Rio Branco em alerta máximo

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Defesa Civil registra 15,36 metros no nível do rio; aumento contínuo preocupa autoridades e moradores ribeirinhos

O Rio Acre segue em uma subida constante e preocupante em Rio Branco. Segundo medição da Defesa Civil Municipal realizada às 9h desta segunda-feira (29), o rio atingiu 15,36 metros, ultrapassando a cota de transbordo, que é de 14 metros, por mais de um metro e meio.

Nas últimas horas, o nível apresentou aumento de quatro centímetros em relação à medição anterior, realizada às 5h21, quando marcava 15,32 metros.

Apesar da ausência de chuvas na capital nas últimas 24 horas, o rio continua subindo devido ao grande volume de água acumulado nas cabeceiras, mantendo o alerta máximo para autoridades e população ribeirinha.

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Rio Tarauacá ultrapassa cota de transbordamento e mantém município em alerta

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Nível do rio atinge 10,05 metros e Defesa Civil intensifica monitoramento, apesar de não haver desabrigados

A cheia do Rio Tarauacá já ultrapassou a cota de transbordamento e mantém as autoridades em estado de atenção no município de Tarauacá, no interior do Acre. De acordo com o Informativo Hídrico divulgado pela Defesa Civil Municipal na manhã desta segunda-feira (29), o nível do rio atingiu 10,05 metros às 9h, registrando elevação em relação à medição das 6h, quando marcava 10,03 metros.

Os dados confirmam que o manancial permanece acima da cota de transbordamento, fixada em 9,50 metros, e bem acima da cota de alerta, estabelecida em 8,50 metros. Em apenas três horas, o aumento foi de dois centímetros, o que reforça a preocupação das equipes de monitoramento quanto à possibilidade de novos alagamentos em áreas ribeirinhas da cidade.

Apesar da elevação do nível do rio, a Defesa Civil Municipal informou que, até o momento, não há registro de pessoas desabrigadas em Tarauacá. As equipes seguem acompanhando a situação de forma contínua, realizando vistorias preventivas nas áreas mais vulneráveis, especialmente diante do histórico de grandes cheias no município.

O nível máximo já registrado no Rio Tarauacá foi de 11,15 metros, em 19 de fevereiro de 2021, referência que mantém as autoridades em vigilância permanente durante o atual período chuvoso.

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Homem é preso suspeito de matar a esposa e tentar simular suicídio em Porto Velho

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Pesquisas no celular e laudo do IML reforçam investigação por feminicídio ocorrido durante o Natal

Magno dos Santos Batista foi preso em Porto Velho suspeito de matar a esposa, Luciana, e tentar simular um suicídio durante o período de Natal. Segundo a Polícia Civil, além das contradições apresentadas em depoimento, análises realizadas no celular do investigado apontaram pesquisas na internet consideradas suspeitas, que reforçam a hipótese de feminicídio.

O crime ocorreu no dia 18 de dezembro, e a prisão preventiva foi cumprida no dia de Natal. Com autorização do próprio suspeito, os policiais acessaram o aparelho celular, onde encontraram buscas como “Como proceder após suicídio da esposa?”, “Se mexer no cadáver ele pode fazer barulho?” e “Quando a pessoa morre se vira o olho?”. Uma das pesquisas, realizada no dia anterior à morte, fazia referência ao que a Bíblia diz sobre pessoas que cometem suicídio.

Em depoimento, Magno afirmou que teve uma discussão com a esposa, que teria ficado “alterada”, e que foi dormir. Ao acordar, segundo ele, encontrou a companheira morta. No entanto, a investigação aponta que mensagens foram enviadas a partir do celular do suspeito no mesmo período em que ele alegou estar dormindo, o que levantou suspeitas sobre sua versão dos fatos.

Magno chegou a ser detido no dia do ocorrido, mas foi liberado inicialmente por falta de provas técnicas. A Polícia Civil, então, instaurou inquérito para apurar se a morte havia sido causada por suicídio ou homicídio.

Dias depois, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) concluiu que Luciana não morreu por enforcamento, mas por asfixia decorrente de estrangulamento. O exame também identificou outras lesões no corpo da vítima, reforçando a suspeita de violência.

Com base nas conclusões do laudo pericial, o Ministério Público de Rondônia (MP-RO) solicitou a prisão preventiva do suspeito, pedido que foi acatado pela Justiça. Após a decisão judicial, a Polícia Civil localizou Magno dos Santos Batista e cumpriu o mandado de prisão.

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