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Sangue achado em lancha de suspeito não é de Dom; teste com DNA de Bruno é inconclusivo

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Polícia Federal informou, ainda, que não foi possível confirmar, em perícia, que vísceras encontradas são humanas

Polícia Federal em buscas no Amazonas
AGÊNCIA ESTADO

A Polícia Federal informou nesta quinta-feira (16) que o sangue encontrado na lancha que pertencia ao pescador Amarildo dos Santos, no Amazonas, não é do jornalista Dom Phillips. Uma análise genética descartou a presença de DNA do comunicador nas amostras. Além disso, a corporação informou que uma análise preliminar apontou como inconclusiva a presença de material genético do indigenista Bruno Pereira nos vestígios.

“Das amostras coletadas no barco do suspeito foi obtido um perfil genético completo, de indivíduo do sexo masculino. Confrontando-o com os perfis genéticos de referência dos desaparecidos, o Instituto Nacional de Criminalística excluiu a possibilidade desse vestígio ser proveniente de Dom Phillips. A possibilidade de ser originada de Bruno restou inconclusiva, sendo necessária a realização de exames complementares”, informou a PF, em nota.

De acordo com os investigadores, o material orgânico encontrado na região, que seria um estômago humano, não apresentou resultado compatível com DNA humano. No entanto, os peritos esclareceram que o resultado pode ter sido influenciado pela degradação da amostra.

“Quanto às vísceras encontradas no rio, apesar da compatibilidade com origem humana na análise macroscópica, não foi detectado DNA humano. Esse resultado pode ser devido
à degradação do DNA autossômico ou à origem não humana da amostra, segundo os peritos”, completou a corporação.

Os restos mortais que foram encontrados ontem, em uma área indicada por Amarildo, que confessou ter participado da morte e ocultação do cadáver dos profissionais, começam a ser perciados nesta sexta-feira (17). A previsão é de até a semana que vem os resultados de amostras genéticas, para identificação dos corpos, sejam conhecidos.

As investigações continuam e o material chegou a Brasília para perícia no Instituto Nacional de Criminalística, da Polícia Federal. As famílias das vítimas cederam amostras de DNA para comparação com os vestígios humanos que foram recolhidos na floresta.

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Baixa do Guaíba revela destruição e prejuízo em Porto Alegre

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Este sábado (18) começou sem chuva e com sol em Porto Alegre. A água das ruas já baixou em boa parte da zona sul da cidade. Foi a senha para quem foi atingido começar a limpeza das casas. No bairro Menino Deus, as calçadas ficaram cheias de móveis, colchões, eletrodomésticos, livros e todo o tipo de objeto que algum dia já teve valor, mas que agora vai para o lixo.

“Eu tinha vários livros em casa e eu esqueci de levantá-los quando saí daqui. Quando eu fui lembrar, já não tinha como entrar”, disse o geólogo Evandro Oliveira. O motorista Joel Vargas não escondeu sua frustração diante dos prejuízos. “Tudo é lixo. Tudo quebrado, tudo demolido. Não se aproveita nada”.

A aposentada Marlene de Souza também lamentou a perda de seus pertences. “Está tudo com gosto, cheiro de esgoto, tudo podre”.

Com a redução no nível da água, um novo exército entra em operação. São centenas de homens e mulheres com uma única missão: retirar das ruas toneladas de lixo e de lama.

Porto Alegre (RS), 18/05/2024 – CHUVAS RS- LIXO -  Com a redução do nível do água, no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, os trabalhos de limpeza começaram para a retirada de lama, lixo e entulho das ruas.. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil Porto Alegre (RS), 18/05/2024 – CHUVAS RS- LIXO -  Com a redução do nível do água, no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, os trabalhos de limpeza começaram para a retirada de lama, lixo e entulho das ruas.. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

As centenas de toneladas de objetos destruídos pela água estão sendo retirados com auxílio de retroescavadeiras e pás mecânicas. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Segundo o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), 3.500 pessoas estão envolvidas no trabalho de limpeza e recuperação da cidade. Do dia 6 de maio para cá, somente onde não estava alagado, já foram recolhidas 910 toneladas. Esse número vai aumentar muito conforme as ruas forem secando. Nesta primeira etapa, estão sendo utilizados 300 veículos pesados, incluindo retroescavadeiras, pás carregadeiras e caminhões basculantes. Mas o trabalho principal, como varrição e raspagem das ruas, retirando manualmente a lama que se acumulou, é feito pelos garis.

“Temos 3.500 garis trabalhando em três turnos e um maquinário muito pesado sendo usado na remoção dos resíduos”, explicou o diretor-geral da DMLU.

Fonte: EBC GERAL

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RS: cerca de 3 mil estabelecimentos de saúde podem ter sido impactados

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Cerca de 3 mil estabelecimentos de saúde podem ter sido impactados de alguma forma pelo desastre climático no Rio Grande do Sul. Tratam-se de consultórios, clínicas, centros de saúde especializados, farmácias. Também sofreram impacto territórios já vulneráveis no estado, mais de 40 comunidades quilombolas, 240 favelas e cinco aldeias indígenas. Os dados fazem parte de mapeamento feito pelo Observatório de Clima e Saúde, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O mapeamento foi feito com base no cruzamento de diversos bancos de dados. Os pesquisadores analisaram as manchas de inundação obtidas por imagens de radar e de satélite e verificaram os estabelecimentos e territórios localizados nessas áreas, usando dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, do Instituto Brasileiro de Gerografia e Estatítica (IBGE), da Fundação Palmares e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), entre outros. 

As informações estimam os serviços e territórios do estado que foram impactados. Os dados e mapas interativos estão disponíveis para consulta na página do Observatório. As informações estão disponíveis por município. Os pesquisadores divulgaram também nota técnica analisando a situação. 

De acordo com a pesquisadora do Observatório de Clima e Saúde Renata Gracie, o objetivo principal do trabalho é subsidiar ações do poder público e da sociedade civil, tanto neste momento quanto em momentos futuros, na reconstrução e recuperação das áreas atingidas.  A pesquisadora ressalta que será necessário um cuidado cada vez maior com a saúde das pessoas, que poderão apresentar doenças de pele, viroses e outras enfermidades relacionadas ao contato com a água suja e com microrganismos. Para que o estado possa atender as pessoas é importante saber os equipamentos de saúde que estão disponíveis e os que foram atingidos. 

“A gente vai ter uma questão complexa por conta das doenças. Muitas unidades de saúde foram inundadas, e as pessoas não vão conseguir ter acesso a elas. Então, esse sistema serve para os gestores municipais e estaduais olharem o tamanho do que foi impactado, fazer um diagnóstico de situação”, explica. 

Além disso, Gracie diz que os mapas podem auxiliar a própria população, para identificar os serviços que ainda estão disponíveis nas proximidades de onde se encontram.  

A ideia é fazer essa divulgação para todo o público, os gestores, a sociedade civil. A sociedade  tendo acesso, tem condições de fazer indicações do que é necessário para o seu território. Muitas vezes, as pessoas que não estão conseguindo mobilidade por causa da situação caótica que grande parte das cidades está vivendo neste momento não sabem o que está funcionando e o que não está. Então, a ideia é tentar dar as informações para as populações que também que estão ali vivendo esse cotidiano”, explica.

Áreas vulneráveis 

A nota técnica indica uma população que sofreu impactos por esses eventos, estimada em 2,5 milhões de pessoas. O levantamento destaca a necessidade de atenção a áreas que já estavam em situação de vulnerabilidade antes mesmo do desastre e que podem precisar de mais atenção. Há 167 áreas identificadas como favelas e cinco aldeias indígenas que estão, segundo os dados, em contato direto com as áreas de inundação, além daquelas localizadas nas proximidades imediatas dessas áreas críticas, aumentando o risco de impactos severos no período pós-desastre.

A nota destaca também as comunidades quilombolas, que são reconhecidas por seus valores históricos e culturais, também em risco. São sete áreas quilombolas situadas diretamente na mancha de inundação, além de outras que também podem ter sofrido impacto. “A vulnerabilidade dessas comunidades é agravada por fatores socioeconômicos e a falta de infraestrutura adequada, que são desafios comuns em regiões historicamente marginalizadas”, diz a nota.

“Essa situação evidencia a necessidade de uma estratégia de saúde pública robusta, que deverá abordar tanto as demandas imediatas durante um desastre quanto o fortalecimento da resiliência das infraestruturas de saúde para futuros eventos. Investimentos em melhorias físicas, treinamento de pessoal para respostas rápidas e sistemas de comunicação eficientes serão vitais para assegurar a integridade da saúde pública”.

Gracie explica que os dados são estimativas com base em imagens de satélites. “A situação está acontecendo agora, a gente está identificando, é uma estimativa”. Ainda serão necessárias análises mais precisas, mas o mapeamento pode ajudar a direcionar a atuação do poder público, da sociedade e de pesquisadores.

Fonte: EBC GERAL

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GPS Entrevista: nova edição do quadro bate um papo com Andressa Suita

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GPS Entrevista: nova edição do quadro bate um papo com Andressa Suita
Fernanda Moura

GPS Entrevista: nova edição do quadro bate um papo com Andressa Suita

Nascida em Quirinópolis e morando atualmente em Goiânia, uma das vizinhas de Brasília , aos 36 anos, Andressa Suita fez mais uma visita à capital, onde já esteve por diversas vezes, principalmente para acompanhar o marido, Gusttavo Lima , em shows. Durante sua passagem por aqui, ela tirou um tempo para conversar com o GPS com exclusividade.

O bate-papo fez parte do quadro GPS Entrevista, no qual repórteres da nossa equipe conversam com personalidades de destaque em diversas áreas. Dessa vez, eu, Fernanda Moura, fui a escolhida para comandar a conversa.

Muito simpática e sorridente, Andressa chegou ao estúdio montado na nova unidade de sua clínica, a Lumini Estética, e foi direto conhecer a equipe do GPS. Então, o diálogo teve início abordando o novo desafio da goiana, agora como empresária.

“Quando ficamos mais velhas, a gente quer trilhar novos caminhos e buscar novos sonhos. Esse mundo empresarial sempre me chamou muita atenção, acho que é algo muito consolidado”, compartilhou.

Antes de assumir a sociedade na clínica, Andressa saiu de Quirinópolis rumo ao Rio de Janeiro e a São Paulo, onde atuou por anos como modelo e, posteriormente, teve experiências como atriz, mas, como ela mesma afirma, “não era isso que fazia seu coração pulsar”. Então, com apoio dos pais e do marido, começou a traçar novos rumos.

Por diversos momentos do bate-papo, Suita citou os pais, o marido e os filhos e, quando questionada sobre os maiores desafios que já enfrentou na vida, disse que, sem dúvidas, a maternidade é o maior deles. Andressa e Gusttavo têm dois meninos, Gabriel e Samuel.

Sendo assim, a pergunta sobre o desejo de ter mais um filho, dessa vez uma menina, surgiu naturalmente. “Eu acho que é da vontade de Deus. Por enquanto, não está nos planos, mas, se Deus pulsar em nosso coração, aí…”, respondeu.

Por morar próximo a Brasília e já ter vindo diversas vezes à capital, Andressa compartilhou o local que não pode deixar de passar com o marido quando estão por aqui: “temos muitos amigos na cidade, Gusttavo mais do que eu, mas gostamos muito do restaurante do Petrarca, o Bloco C”.

No encerramento, Suita contou seus planos futuros e se pretende retomar a carreira de atriz.

Para ficar por dentro da conversa completa, assista ao vídeo:

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Fonte: Nacional

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