Brasil
Saiba quais cidades não vão ter posse de prefeitos em 1º/1 e por quê
Pelo menos 18 cidades não possuem prefeito eleito no sistema do Tribunal Superior Eleitoral por problemas judiciais

O ministro André Mendonça, do Tribunal Superior Eleitoral, indeferiu, o recurso especial de Paulo Wiiazowski Filho, o Paulinho (PP), indeferindo sua candidatura a prefeito de Mongaguá.
Nem todas as cidades brasileiras vão ter a tradicional posse de prefeito no dia 1º de janeiro de 2025. Isso porque alguns municípios estão com o processo eleitoral emperrado, ainda sendo analisado pelos tribunais de justiça eleitoral por conta de problemas na candidatura do concorrente a prefeito com mais votos.
A reportagem contabilizou pelo menos 18 cidades que não possuem prefeitos declarados eleitos no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Boa parte dos casos estão em São Paulo, onde oito prefeituras estão nesta situação. No entanto, há também cidades assim no Rio de Janeiro (3), Minas Gerais (3), Paraná (1), Bahia (1) e Espírito Santo (1).
Logo após a conclusão do segundo turno das eleições municipais de 2024 havia mais de 40 municípios com eleições sub judice. O número diminuiu porque o imbróglio foi desfeito em decisões judiciais nos meses seguintes.
À espera de recurso
Em Goiana (PE), região metropolitana de Recife, o prefeito Eduardo Honório (União) entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para conseguir sua continuidade no comando do município.
Honório teve quase 80% dos votos, mas a eleição foi anulado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) porque houve o entendimento que ele estava tentando um terceiro mandato, o que é proibido.
O atual prefeito ganhou como vice em 2016, mas acabou assumindo o cargo por problemas de saúde do titular. Ele então ganhou a reeleição em 2020 e agora tentava novamente.
Enquanto isso, o comando da cidade será passado para o presidente da Câmara dos Vereadores até que seja definido a anulação da eleição. Após confirmado o cancelamento, uma nova eleição será organizada em 2025.
Veja as cidades sem prefeito eleito:
Bocaina (SP)
Bonito De Minas (MG)
Eldorado (SP)
Goiana (PE)
Guapé (MG)
Guará (SP)
Itaguaí (RJ)
Mongaguá (SP)
Natividade (RJ)
Neves Paulista (SP)
Panorama (SP)
Presidente Kennedy (ES)
Reginópolis (SP)
Ruy Barbosa (BA)
São José Da Varginha (MG)
São Tomé (PR)
Três Rios (RJ)
Tuiuti (SP)
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Brasil
Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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