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RS: Frente fria deve atravessar estado, com chuvas intensas

Imagem ilustrativa
Impactos das chuvas devem ser menores do que no início de maio, afirma meteorologista
Uma frente fria deve cruzar todo o estado do Rio Grande do Sul a partir da noite desta quarta-feira (22). Essa passagem deve trazer chuvas mais intensas em algumas localidades do estado, causando acumulados durante todo o período — é o que aponta Heráclio Alves, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
“Na capital, Porto Alegre, as chuvas deverão ficar mais intensas a partir da quarta-feira à noite, ou seja a condição para acumulados aí em torno de de 80, 100 milímetros durante o período. A partir do sábado, essa frente fria já avança para o estado de Santa Catarina, Paraná e vai em direção ao Sudeste”, explica.
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De acordo com o Inmet, entre quinta-feira (23) e sexta-feira (24), está previsto o desenvolvimento de um ciclone extratropical no oceano, próximo à costa gaúcha. Esse fenômeno irá aumentar o contraste térmico entre o vento quente e úmido vindo do norte e o ar frio proveniente do sul, resultando na intensificação das tempestades e no aumento dos volumes de chuva previstos.
Após a passagem da frente fria, Alves informa que está prevista a passagem de uma massa de ar fria e seca, de origem polar. Além de deixar o céu com poucas nuvens, ela favorece um acentuado declínio das temperaturas.
“Após a chuva, vêm as baixas temperaturas em praticamente todo estado do Rio Grande do Sul. No sábado, pela manhã, as mínimas podem ficar até abaixo de 5ºC em vários pontos, com chance de geadas. Ou seja, aquelas localidades onde já foram afetadas pelas chuvas no final de abril e durante o início de maio, ainda continuam com essa situação bastante delicada”, destaca.
Desabrigados
O meteorologista do Inmet ressalta que com o cenário de chuvas e temperaturas baixas, é “importante” ter atenção em relação às pessoas que estão desabrigadas, em alojamentos — e as que estão em campo trabalhando. Ele afirma que essas condições devem trazer impactos para o estado, mas não tão intensos quanto os que ocorreram no início do mês.
O governador do RS, Eduardo Leite, informa que estão sendo repassados recursos para os municípios do Rio Grande do Sul, para ajustar os espaços de convivência das pessoas que estão desabrigadas.
“Muitas [pessoas] perderam as suas casas, perderam tudo. Nós temos elas em abrigos, nesses momentos muitas estão desalojadas, não estão em abrigos, mas estão na casa de parentes, de amigos. Mas muitas estão em abrigos públicos; então nós estamos trabalhando para poder ajudar a dignificar e qualificar esses abrigos”, aponta.
No Rio Grande do Sul, 464 municípios foram afetados devido às chuvas intensas. Entre os municípios atingidos estão: Alegrete, Canoas, Caxias do Sul, Pelotas e Porto Alegre. Foram registradas 72.561 pessoas em abrigos e 581.633 desalojadas no estado. As informações são da Defesa Civil Gaúcha.
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Nikolas e aliados viram réus no TRE-MG por falas contra ex-prefeito de BH
Ministério Público Eleitoral aponta disseminação de informações inverídicas contra Fuad Noman durante o segundo turno das eleições de 2024

Foto: Reprodução
O TRE-MG (Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais) aceitou a denúncia do Ministério Público Eleitoral contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e outros três políticos por supostos ataques ao ex-prefeito de Belo Horizonte Fuad Noman (PSD) durante a campanha eleitoral de 2024.
A denúncia alega que eles teriam disseminado informações falsas contra o então candidato à prefeitura durante o segundo turno das eleições municipais.
Além de Nikolas, também se tornaram réus o deputado estadual Bruno Engler (PL), que era candidato a prefeito, a deputada estadual Delegada Sheila (PL) e Cláudia Araújo, candidata a vice-prefeita na chapa de Engler.
De acordo com o Ministério Público Eleitoral, os acusados fizeram uso indevido de trechos descontextualizados do livro “Cobiça”, de autoria de Fuad Noman.
A obra conta a história de uma mulher que vai em busca de suas memórias de infância. Em determinado momento da narrativa uma criança sofre estupro coletivo. O trecho foi citado em um vídeo publicado por Nikolas nas redes sociais em 24 de outubro de 2024 em que caracterizava o livro como “pornográfico”.
Em relação a Engler, a denúncia alega que o deputado teria utilizado a obra para associar Fuad à prática de apologia a um crime hediondo.
Para o Ministério Público Eleitoral, o objetivo dos parlamentares era desqualificar e “angariar vantagem eleitoral” durante as eleições.
Fuad venceu Engler no segundo turno das eleições municipais e foi reeleito prefeito da capital mineira. O político morreu aos 77 anos em março deste ano.
Se forem condenados, os acusados podem ter os direitos políticos suspensos e pagar uma indenização por danos morais destinada a uma instituição de caridade indicada pelo juiz da ação, já que a família não deseja receber o valor.
O deputado Nikolas se manifestou em publicação no X. “Querem calar milhões… mas estamos aqui e de pé”, escreveu o deputado.
Fonte: CNN
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Incêndio de grandes proporções atinge indústria em Guarulhos (SP)
Não há informações sobre vítimas até o momento, de acordo com o Corpo de Bombeiros; fogo está se espalhando para imóveis ao redor

Incêndio em Guarulhos (SP) • Reprodução
Um incêndio de grandes proporções ocorre em uma indústria de produtos químicos em Guarulhos, na Grande São Paulo, na tarde deste sábado (26). Uma coluna de fumaça preta pode ser vista no céu há quilômetros de distância do local.
Até o momento, não há informações sobre vítimas, de acordo com o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. O incêndio acontece na rua Atecla Fratuceli Lopes, no bairro Sadokim.
Cerca de seis viaturas foram mobilizadas para a ocorrência, no primeiro momento. Por volta das 16h00, a força de Bombeiros foi para 40 homens e 12 viaturas em atuação.
O fogo começou por volta das 14h32 em um local de armazenamento de materiais “e se alastrou rapidamente, ampliando as proporções da ocorrência”, de acordo com a Defesa Civil do Estado de São Paulo.
Em nota, o GRU Airport, responsável pelo Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP), informou que as operações de pousos e decolagens ocorrem normalmente.
Fonte: CNN
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Moraes cita EUA e Hitler em decisão que proíbe acampamentos próximos ao STF
Decisão ocorre após deputados montarem barracas em frente ao STF para protestar contra as restrições ao ex-presidente Jair Bolsonaro

O ministro do STF, Alexandre de Moraes • 09/06/2025 – Gustavo Moreno/STF
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), citou a Suprema Corte dos Estados Unidos e até o nazista Adolf Hitler na decisão em que proibiu a realização de acampamentos na Praça dos Três Poderes.
Na menção aos EUA, Moraes relembra o histórico da Suprema Corte americana na interpretação sobre a Primeira Emenda à Constituição, que garante a constitucionalidade do direito de reunião pacífica e a impossibilidade de proibições pelos órgãos governamentais.
O ministro relembra, no entanto, que a Justiça americana também definiu que o “exercício desse direito não se reveste de caráter absoluto, não permitindo a realização de reuniões onde haja uso de força para atingir determinados objetivos, evidente perigo de tumulto, desordem, ameaças à segurança pública ou grave prejuízo ao tráfego em vias públicas”.
Menções a decisões de outras Cortes do mundo são frequentes nas decisões do ministro.
Na decisão, Moraes determinou a retirada de parlamentares do Partido Liberal que estavam acampados na Praça dos Três Poderes em protesto contra as restrições ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na citação ao nazista Adolf Hitler, Moraes afirma que a democracia brasileira foi “atacada” no dia oito de janeiro, tendo um dos fatores principais a omissão de diversas autoridades públicas.
Ele argumenta que as autoridades permitiram os acampamentos na frente de quartéis e cita a política de apaziguamento – política externa de potências ocidentais que visava a resolução de conflitos por meios pacíficos e declarações conjuntas na década de 1930.
“A Democracia brasileira foi gravemente atacada com a tentativa de golpe do dia 8/01/2023, tendo um dos fatores principais a omissão de diversas autoridades públicas, que permitiram os ilegais acampamentos golpistas em frente aos quartéis do Exército, em uma repetição da ignóbil política de apaziguamento, cujo fracasso foi amplamente demonstrado na tentativa de acordo do então primeiro-ministro inglês Neville Chamberlain com o nazismo de Adolf Hitler”, diz Moraes.
Fonte: CNN
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