Policiais militares do Batalhão de Fronteiras estão no local para buscar informações detalhadas da chacina. Foram assassinados quatro homens e duas mulheres.
Acre
Roger Pinto Molina, líder da oposição ao presidente Evo Morales, passa festas de final de ano ao lado da família, em cidade do interior do Acre
Roberto Vaz – de Rio Branco-AC, com Blog do Josias de Souza
Ainda estava escuro quando adentramos a estrada de terra que nos levaria ao “esconderijo” do senador boliviano Roger Pinto Molina, líder da oposição ao presidente Evo Morales, exilado no Brasil. Ele e a família estão desde o dia 20 de dezembro em uma cidadezinha do interior do Acre e a primeira das três senhas para passar pelas barreiras improvisadas é “grande amigo”. Depois de passar por um bosque numa pequena cabana a beira da estrada, homens a paisana da segurança pessoal de Molina fazem uma revisão no carro, pedem identificação dos ocupantes e perguntam o que queremos. A resposta é “comitiva do El cabecion”, uma menção ao senador brasileiro Sérgio Petecão. De pronto os homens batem continência e a reportagem acompanhada do senador do Acre segue viagem, até a beira de um rio, onde está a casa da família Molina. Na chegada uma revista geral e ao pronunciar a última senha – ele pediu para não mencioná-la – somos levados até uma área de uma bonita casa, onde Molina já nos aguarda.
A princípio o líder da oposição ao presidente Evo Morales pede reserva e só depois de quase duas horas de uma conversa com o senador Petecão, permite a entrada da reportagem. Ele prefere não gravar entrevista, mas faz revelações de quão mal acompanhado está o presidente boliviano. “Ele se acompanha do que de pior tem na Bolívia. Juan Quintana – ministro da casa civil e o todo poderoso de Evo Morales é um assassino. Foi ele quem mandou matar seringueiros brasileiros e bolivianos que ocupavam as margens do rio em Povenir. Ele queria liberdade para os traficantes e tomou aquelas terras para o cultivo de cocaína”, garante.
Roger Pinto Molina chora ao falar que não pode voltar a sua pátria-mãe. Diz que vive trocando de local de dormida temendo por supostos ataques que possam ocorrer na residência que escolheu para passar o final de ano com a família. “Espero que um dia tudo isso possa acabar e que eu e minha família possamos voltar para a Bolívia”. Molina diz que hoje a Bolívia vive em uma ditadura “cubana” modernizada, onde a vontade de Evo Molares é imposta as custas de intimidações, perseguições e mortes.
Durante as quatro horas que passamos no “esconderijo” Roger Pinto Molina, em nenhum momento deixou a sala que funciona como escritório. A grande área da Casa da Mata é ocupada por homens fortemente armados disfarçados de jardineiros, agricultores e operários. Na casa só entra quem é autorizado por um irmão do senador. Até mesmo os netos de Molina só podem brincar na área uma hora por dia e mesmo assim depois de uma demorada varredura num raio de 500 metros.
Para evitar localização do líder da oposição ao presidente Evo Morales, a cada duas horas é feito a troca de chips dos telefones usados na residência. Molina não fala com ninguém. Seu quartel general cuida de pegar os recados e repassá-los e de acordo com a importância do assunto, horas depois retorna a ligação com o posicionamento do senador exilado. “É uma tortura psicológica muito grande”, diz Molina, que não revela o dia que retornará à Brasília, onde aguarda uma decisão governo brasileiro sobre o seu pedido de exílio.
Na edição da folha de S. Paulo do ultimo dia 21, o jornalista Josias de Souza diz que Roger mora de favor no Brasil.
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Acre
PM confirma chacina de 6 pessoas em assentamento da área rural de Porto Velho
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Acre
Amazonas, Acre e Rondônia estão em alerta laranja para chuvas intensas, ventos de 60-100 km/h e risco de alagamento
O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu alerta laranja para chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (60-100 km/h), com início nesta segunda-feira (03) e finalizando na terça-feira (04) às 10h00. Os riscos são: risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.
Região Norte
– Rondônia: Alto Paraíso, Buritis, Candeias do Jamari, Cujubim, Guajará-Mirim, Itapuã do Oeste, Nova Mamoré e Porto Velho;
– Amazonas: Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Boca do Acre, Canutama, Carauari, Coari, Eirunepé, Envira, Guajará, Humaitá, Ipixuna, Itamarati, Jutaí, Lábrea, Manicoré, Pauini, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tabatinga, Tapauá e Tefé;
– Acre: Acrelândia, Assis Brasil, Brasiléia, Bujari, Capixaba, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Manoel Urbano, Marechal Thaumaturgo, Plácido de Castro, Porto Acre, Porto Walter, Rio Branco, Rodrigues Alves, Santa Rosa do Purus, Senador Guiomard, Sena Madureira, Tarauacá e Xapuri.
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Acre
Técnicos do SGB fazem manutenção em pontos de monitoramento da bacia do rio Acre
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Foto: Sérgio Vale/ac24horas
Uma equipe do Serviço Geológico do Brasil (SGB), subordinado ao Ministério das Minas e Energia, percorre desde o dia 17 de fevereiro todos os municípios da bacia do rio Acre para dar manutenção nos pontos de monitoramento responsáveis pela medição do nível do rio. Nesta segunda-feira de Carnaval, 3, a equipe do SGB, cuja sede é em Porto Velho, concluía a manutenção do Plataforma de Coleta de Dados (PCD) localizada junto à ponte Juscelino Kubitschek. No estado, o Serviço recebe apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
Wladimir Gomes, responsável técnico pela manutenção dos pontos de monitoramento, diz que qualquer pessoa pode acompanhar as oscilações do rio Acre, de Assis Brasil a Rio Branco, e saber quando haverá elevação ou queda do nível das águas pelo aplicativo Hidroweb, disponível para sistemas Android ou iOS. O mesmo pode ser feito pelo site da Agência Nacional de Águas (ANA) ou pelo site do Serviço Geológico do Brasil.
“É preciso prestar atenção no nível das águas em Assis Brasil para saber quando o rio Acre irá subir. E isso é possível fazer acompanhando pelo aplicativo”, orienta Gomes. Há réguas de monitoramento dos níveis dos rios do Acre em cada um dos 22 municípios.
O Acre faz parte há 20 anos da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN). Um radar, instalado diretamente na ponte metálica também monitora o rio Acre, enviando dados para uma central, localizada no prédio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que os repete para o satélite.
O nível do rio Acre nesta segunda-feira na primeira medição do dia, às 05h19, era de 10,96m bem distante das cotas de alerta e de transbordamento, de 13,5 e 14 metros, respectivamente.
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