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Rocha assegura R$ 2,4 milhões para reforma do Comando-Geral da PM
Construído na década de 1920, prédio será readequado para atender as demandas da instituição
O governador do Estado do Acre em exercício, Major Rocha, anunciou a liberação de R$ 2,4 milhões para uma ampla reforma do Comando-Geral da Polícia Militar. O recurso partiu do próprio gestor, por meio de emenda parlamentar, quando ainda exercia o cargo de deputado federal, em 2018.
A verba é proveniente do Ministério da Defesa, por intermédio do Programa Calha Norte. A estimativa é que as obras de reforma sejam iniciadas no segundo semestre deste ano. Major Rocha comemorou a liberação da emenda e disse que a reforma vai trazer dignidade para os militares que trabalham no local.
“O prédio do Comando-Geral é um dos mais antigos da Capital e faz parte da história do Acre. Este era um anseio muito grande dos policiais militares de ter uma sede digna e ficamos honrados em poder proporcionar essa grande reforma durante a nossa gestão”, destacou.
Na tarde desta segunda-feira, 11, o governador em exercício conheceu o novo projeto arquitetônico do comando-geral. Arquitetos da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Desenvolvimento Urbano foram responsáveis por elaborarem uma nova organização dos ambientes do prédio histórico capaz de atender as demandas apresentadas pela instituição.
Construído na década de 1920 para sediar a então Guarda Territorial do Acre, o prédio está prestes a completar 100 anos de fundação. Atualmente, o comando-geral da PMAC está em processo de tombamento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Por conta disso, várias regras serão obedecidas durante a ampla reforma. Uma delas diz respeito a fachada do prédio, que não pode ser alterada. Também estão previstas a troca e adequação da fiação elétrica e sistema de refrigeração, além da substituição e modernização da cobertura do comando-geral.
De acordo com o comandante-geral da PMAC, a grande reforma no prédio demonstra o empenho da atual gestão em valorizar e dar excelentes condições de trabalho para os agentes que integram a Segurança Pública acreana.
“Essa reforma vai contemplar as condições arquitetônicas e de salubridade necessárias para desempenhar o nosso trabalho administrativo e é muito interessante destacar que essa reforma está sendo acompanhada pessoalmente pelo vice-governador, Major Rocha. Estamos muito satisfeitos com todo este cuidado com a Polícia Militar”, frisou.
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Trump decidirá se EUA entrarão no conflito em duas semanas, diz Casa Branca

Foto: Reuters/Carlos Barria
A Casa Branca informou nesta quinta-feira (19) que o presidente Donald Trump decidirá sobre o envolvimento dos Estados Unidos no conflito entre Israel e Irã nas próximas duas semanas.
Citando uma mensagem de Trump, a secretária de imprensa do governo, Karoline Leavitt, disse a repórteres: “Com base no fato de que há uma chance substancial de negociações que podem ou não ocorrer com o Irã em um futuro próximo, tomarei minha decisão de participar ou não nas próximas duas semanas.”
Leavitt declarou em um briefing de rotina que o presidente estava interessado em buscar uma solução diplomática com o Irã, mas sua principal prioridade era garantir que o país não obtivesse uma arma nuclear.
Ela disse que qualquer acordo teria que proibir o enriquecimento de urânio por Teerã e eliminar a capacidade do país de obter uma arma nuclear.
“O presidente está sempre interessado em uma solução diplomática… ele é um pacificador em chefe. Ele é o presidente da paz pela força. Portanto, se houver uma chance para a diplomacia, o presidente sempre a agarrará”, disse Leavitt. “Mas ele também não tem medo de usar a força, devo acrescentar.”
Leavitt se recusou a dizer se líder americano buscaria autorização do Congresso para quaisquer ataques ao Irã. Ela informou que Washington continua convencido de que o Irã nunca esteve tão perto de obter uma arma nuclear.
Conflito continua
Israel bombardeou alvos nucleares no Irã nesta quinta-feira (19) e o Irã disparou mísseis e drones contra Israel após atingir um hospital israelense durante a noite, enquanto um conflito aérea de uma semana se intensifica e nenhum dos lados demonstrava qualquer sinal de uma estratégia de saída.
A secretária afirmou que Trump havia sido informado sobre a operação israelense nesta quinta-feira (19) e o Irã enfrentaria graves consequências se não concordasse em interromper seu trabalho em uma arma nuclear.
Teerã tem avaliado opções mais amplas para responder ao maior desafio de segurança desde a revolução de 1979.
O presidente americano manteve o mundo na dúvida sobre o possível envolvimento dos EUA na guerra, variando entre propor uma solução diplomática rápida e sugerir que os EUA poderiam se juntar aos combates.
Na quarta-feira (18), ele falou que ninguém sabia o que ele faria. Um dia antes, ele refletiu nas redes sociais sobre matar Khamenei e, em seguida, exigiu a rendição incondicional do Irã.
Três diplomatas disseram à Reuters que o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, e o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi, conversaram por telefone diversas vezes desde que Israel iniciou seus ataques na semana passada.
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Marinha reforça combate ao garimpo ilegal na Terra Yanomami com nova fase da operação Catrimani II
Navio-Patrulha retorna a Roraima após 15 anos; Fuzileiros Navais chegam no dia 19 para ampliar patrulhamentos
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Lula: às vezes olho para Gaza e imagino Brasil pós-governo Bolsonaro

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto • 03/06/2025 – REUTERS/Adriano Machado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) citou a situação da Faixa de Gaza, em meio ao conflito entre Israel e Hamas, ao relembrar as condições do Brasil que recebeu logo após o governo de Jair Bolsonaro (PL).
“Quando chegamos aqui pegamos um país semidestruído. De vez em quando olho para a destruição na Faixa de Gaza e eu fico imaginando o Brasil que encontramos, aqui a gente não tinha mais Ministério do Trabalho, da Igualdade Racial, dos Direitos Humanos, da Cultura”, afirmou Lula em entrevista ao rapper Mano Brown.
O petista participou do podcast Mano a Mano, que foi gravado no domingo (15) e publicado nesta quinta-feira (19).
“Tinha sido uma destruição proposital, ou seja, o presidente [Bolsonaro] não gostava de nenhum ministério que poderia ser uma alavanca de organização da sociedade. Para que cultura se cultura politiza a sociedade?”, completou.
Lula também disse que Bolsonaro “negava a democracia” e que o Brasil precisa reconstruir isso.
O presidente tem declarado que a Faixa de Gaza vive um genocídio e defende a criação de um Estado palestino.
Em discurso ao lado do presidente da França, Emmanuel Macron, no início do mês, Lula afirmou que é por conta do “genocídio” que ele faz exigências recorrentes para haver mudanças no conselho de segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), pois a organização “não pode ser a mesma de 1945”.
Ao participar nesta semana da Cúpula do G7, no Canadá, Lula mencionou os conflitos na Ucrânia e em Gaza. E, ao se referir ao enclave palestino, o líder brasileiro disse que nada justifica “a matança indiscriminada de milhares de mulheres e crianças e o uso da fome como arma de guerra”.
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