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Geral

Rivalidade política nos municípios provoca disputas intensas com surpresas, vitórias e derrotas nas eleições

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As eleições do último domingo, 2, afloraram ainda mais a disputa política nos municípios, mesmo sendo uma eleição geral, sem escolha de vereadores e prefeitos.

O pleito apresentou surpresas, vitórias gigantescas, confirmou hegemonia e também decretou o fim de mandato para quem não conseguiu a reeleição.

Xapuri

Na princesinha do Acre já há alguns anos a rivalidade política é a divisão de votos principalmente entre Manoel Moraes e Antônio Pedro. Os dois são deputados estaduais e nos últimos pleitos eleitorais são os que se dividem nas primeira colocações como os mais votados.

A história se repetiu no domingo, mas com um desfecho diferente. Manoel Moraes (PP) foi o mais votado com 2.488 votos. Antônio Pedro (União) foi o segundo com 1.873 votos. Só que, ao contrário das eleições anteriores, apenas Moraes conseguiu a reeleição. Antônio não logrou êxito na busca pelo seu terceiro mandato na Aleac.

Brasileia

Mais uma vez em Brasileia, a criatura venceu a criadora. A prefeita Fernanda Hassem que surgiu na política acreana tendo como madrinha a ex-prefeita Leila Galvão, levou a melhor na disputa entre as duas mais uma vez. Após vencer a disputa pela prefeitura de Brasileia contra Galvão dois anos atrás, Fernanda este ano conseguiu eleger o irmão, Tadeu Hassem, que era secretário de finanças do município do Alto Acre.

Hassem foi o mais votado de Brasileia com 3.192 votos, conseguindo se eleger, enquanto Leila Galvão foi a segunda mais votada no município com 2.157 votos, mas não conseguindo voltar à Assembleia Legislativa, onde foi parlamentar entre os anos de 2014 a 2018.

Cruzeiro do Sul

Já no segundo maior colégio eleitoral, as eleições foram mais polarizadas, tendo pelo menos seis candidatos com mais de 2 mil votos no município.

O ex-presidente da Câmara de Vereadores, Clodoaldo Rodrigues, surpreendeu ao ser o campeão de votos, sendo o escolhido por quase 6 mil eleitores de Cruzeiro. Superou o atual presidente da Aleac que é o deputado mais votado da história do Acre com mais de 16 mil votos. Nicolau Júnior teve em Cruzeiro do Sul 4.348 votos. A terceira posição entre os mais votados foi a deputada reeleita Antônia Sales, com 3.213 votos. Sida do Mercantil São Paulo teve 2.748 votos, mas não se elegeu. Maria Antônia e Luiz Gonzaga completam a lista dos mais votados e conseguiram a reeleição, alcançando 2.190 e 2.050 votos respectivamente.

Sena Madureira

O município de Sena Madureira merece um capítulo à parte na avaliação das eleições deste ano, sendo o município que mais elegeu representantes no pleito eleitoral do último domingo, elegendo três deputados estaduais e dois deputados federais.

A eleição marcou vitórias dos dois grandes rivais políticos do Iaco, o prefeito Mazinho Serafim e o deputado Gerlen Diniz.

Serafim mostrou mais uma vez o seu poder político ao eleger seu vice-prefeito Gilberto Lira para a Assembleia Legislativa, que foi, disparado, o mais votado em Sena com 4.819 votos. Já Gerlen apostou em seu irmão para a Aleac e conseguiu eleger Gene Diniz, que obteve 2.591 votos. Completa o trio de deputados eleitos no município, Pablo Bregense, que apesar de trabalhar em Plácido de Castro, teve a maioria dos votos em Sena, onde foi escolhido por 2.370 eleitores.

A rivalidade política entre Mazinho Serafim e Gerlen Diniz também foi medida na eleição para a Câmara dos Deputados com final feliz para os dois. Mazinho conseguiu eleger a esposa, Meire Serafim, atual deputada estadual, e que foi a mais votada para o cargo com 9.734 votos dos sena-madureirenses. Já o deputado Gerlen Diniz também foi eleito deputado federal e foi o segundo mais votado no município com 6.728 votos.

Apesar da vitória dos dois, o sucesso nas urnas não significa paz entre os desafetos políticos. Pelo contrário, o fortalecimento ainda maior de Mazinho e Gerlen deve ser um combustível a mais para as eleições municipais em 2024.

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Humaitá “atropela” o Rio Branco em 45 minutos e garante vaga nas competições nacionais

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Fotos: Jhon silva

Em 45 minutos, o Humaitá conseguiu bater o Rio Branco por 3 a 0 na tarde desta quinta, 25, no Florestão, e garantiu a vaga nas competições nacionais (Copa do Brasil e Brasileiro da Série D) na temporada de 2025. Aldair, Fabinho e Ewerthon marcaram os gols do Tourão.

Um atropelo

O Humaitá abriu o placar aos 4 minutos com um gol do meia Aldair e aos 20 Fabinho ampliou para 2 a 0.

O Tourão realizou uma partida equilibrada enquanto o Rio Branco se desmontava em campo com as saídas dos zagueiros Jackson e Saulo, ambos machucados.

Aos 43, Ewerthon acertou um belo chute para fechar o placar e confirmar a vitória.

A segunda etapa do confronto foi um “amistoso” com um Rio Branco derrotado em campo.

Fala, Kinho!

“Foi um primeiro semestre muito difícil, mas felizmente conseguimos deixar a equipe onde encontramos com o calendário na temporada de 2025. Vamos planejar a Série D e tentar realizar uma grande campanha no torneio nacional”, declarou o técnico do Humaitá, Kinho Brito.

Rio Branco indefinido

Depois da derrota, o elenco do Rio Branco viaja para Manaus, no Amazonas, nesta quinta, e estreia no Brasileiro da Série D contra o Manauara. Contudo, o planejamento para o torneio vai ser fechado somente no retorno da delegação do Amazonas.

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Grávida de 7 meses nega dinheiro a pessoa em situação de rua e leva soco na barriga

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Casos como este são comuns entre os moradores de Cruzeiro do Sul; Creas esclarece que não há punição

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MPAC promove reunião em Brasileia para discutir políticas públicas educacionais a indígenas em contexto urbano

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Cível de Brasileia, com apoio do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera), realizou, na última segunda-feira (23), uma reunião para discutir os desafios enfrentados pela população indígena em contexto urbano do município no acesso à educação.

O encontro foi conduzido pelo promotor de Justiça Juleandro Martins e contou com a participação da secretária Municipal de Educação, Francisca da Silva Oliveira, do secretário Municipal de Meio Ambiente, Valdemir da Silva, da liderança indígena Marilza Jaminawa, além de representantes da Secretaria Estadual de Educação e Secretaria de Assistência Social do Estado do Acre.

Durante a reunião, foram discutidos temas como o alto índice de evasão escolar, a distorção idade-série, adequação do ensino à cultura indígena e promoção da tolerância e respeito à diversidade entre os demais estudantes.

O promotor de Justiça destacou a importância do diálogo para a construção de soluções para os problemas enfrentados pelos indígenas. “Nosso objetivo foi discutir sobre os desafios e caminhos para o acesso e permanência na escola dos indígenas em contexto urbano, bem como monitorar as pactuações que foram feitas nas edições anteriores em relação aos eixos saúde e assistência social”, afirmou.

Entre os encaminhamentos, destacam-se a realização de ações de conscientização com familiares sobre a importância da escolarização, mapeamento das crianças que estão fora da escola e envio da lista de evasões ao MPAC, além de levantamento de alunos que tenham perfil para Educação de Jovens e Adultos (EJA).

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