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Rio Beni inunda cidades bolivianas e situação de RO e AC pode ficar caótica

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O rio Madeira atingiu na tarde desta segunda-feira, em Porto Velho, de acordo com Defesa Civil do Estado de Rondônia, 18.55m.  A enchente, que desabriga mais de oito mil famílias na capital rondoniense e ocasiona a interdição da BR-364, sentido Acre, pode gerar um estado de calamidade nunca visto, nos próximos dias, uma vez que os rios na Bolívia não param de subir.

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Institutos de meteorologia divulgaram imagens capitadas pelo satélite AQUA da Agência Espacial Americana (NASA), que mostra a dimensão da enchente. Na Bolívia, onde o rio Madeira nasce com o nome de Beni, nas Cordilheiras dos Andes, o rio inunda vilarejos e pequenas cidades.  Em Beni há registro da morte de 60 pessoas por afogamento e de milhares de cabeças de gado.

Importante afluente do rio Beni, o Madre Dios, que nasce no Peru, também está acima do seu nível normal. Informações de redes de notícias bolivianas e peruanas dão conta de que os rios estão totalmente fora de seus leitos e com áreas alagadas que variam de 50 e 400 quilômetros de distância das margens dos mananciais.

Na tarde desta segunda-feira, o governador Sebastião Viana disse, durante anuncio do cancelamento do Carnaval público, em Rio Branco, que a previsão até a próxima semana não das melhores e a situação na BR-364, no trecho entre a balsa e Jaci-Paraná, pode se agravar ainda mais. “Em Beni há registro da morte de 100 mil cabeças de gado e de 60 pessoas. Essa água toda está vindo para Rondônia e a gente não sabe o que pode acontecer”, disse o governador do Acre.

Nesta terça-feira, o ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, o ministro da Defesa, Celso Amorim, o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Adriano Pereira Júnior, além de representantes do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e técnicos da defesa civil nacional farão visita às capitais Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC) para apoio federal aos moradores prejudicados pelas cheias nos dois Estados.

Às 10h30, a comitiva irá se reunir com o governador de Rondônia, Confúcio Moura, no Palácio Presidente Vargas, em Porto Velho. Às 13h, está previsto um sobrevoo às áreas afetadas. Esta é a segunda passagem de representantes do governo federal ao Estado no mês de fevereiro.

Às 15h, a comitiva ministerial e o governador do Acre, Sebastião Viana, irão se reunir, para discutir a situação local e sobrevoar as áreas atingidas pelo Madeira.

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Hemoacre suspende atendimento para manutenção nesta segunda

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Nesta segunda-feira, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Acre (Hemoacre) não terá atendimento ao público. A suspensão ocorre em razão da realização de serviços de dedetização e manutenção elétrica na unidade.

De acordo com o Hemoacre, as intervenções fazem parte do cronograma de manutenção preventiva e têm como objetivo garantir a segurança, as condições sanitárias e a qualidade dos serviços prestados à população.

O atendimento será retomado normalmente na terça-feira, com funcionamento no horário habitual, das 7h às 18h.

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TCE-AC estabelece novas regras para execução de emendas parlamentares a partir de 2026

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Resolução amplia exigências de transparência, rastreabilidade e controle social sobre o uso de recursos públicos

O Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC) publicou novas diretrizes que passam a disciplinar a execução das emendas parlamentares estaduais e municipais, com foco no fortalecimento da transparência, da rastreabilidade e do controle social sobre a aplicação dos recursos públicos. As medidas entram em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026 e foram comunicadas oficialmente ao Governo do Estado e às prefeituras por meio do Ofício Circular nº 53/2025, assinado pela presidente da Corte, conselheira Dulcinéa Benício.

As normas estão previstas na Resolução TCE/AC nº 133/2025, publicada no Diário Eletrônico de Contas em dezembro, e tratam da fiscalização e do acompanhamento da execução das emendas parlamentares. O texto está alinhado à Constituição Federal, às decisões do Supremo Tribunal Federal — com destaque para a ADPF 854 — e às orientações dos órgãos nacionais de controle.

De acordo com o TCE-AC, a partir de 2026 a execução orçamentária e financeira das emendas ficará condicionada ao cumprimento integral das exigências de transparência e rastreabilidade. Entre os principais pontos está a obrigatoriedade de ampla divulgação, em meio digital e de acesso público, de informações detalhadas sobre as emendas, incluindo autoria, valores, objeto, beneficiários, local de aplicação, cronograma e estágio de execução.

A Resolução também determina a identificação e o rastreamento das despesas desde a origem da emenda até o beneficiário final, o uso de sistemas orçamentários e financeiros que permitam o acompanhamento completo da execução, a adoção de conta bancária específica para a movimentação dos recursos, quando aplicável, e a integração dos sistemas locais com plataformas federais e estaduais. Além disso, todos os documentos relacionados à execução — como empenhos, liquidações, pagamentos, contratos e notas fiscais — deverão ser disponibilizados em transparência ativa.

O Tribunal orienta ainda que estados e municípios promovam, ainda em 2025, as adequações necessárias em seus sistemas e rotinas administrativas para garantir o cumprimento das novas exigências no ano seguinte. Algumas medidas deverão ser adotadas de forma imediata, como condição provisória para a execução das emendas a partir de janeiro de 2026.

Outro ponto destacado é que, no prazo máximo de seis meses após a publicação da Resolução, todas as medidas voltadas à transparência e à rastreabilidade deverão estar completamente implementadas. O TCE-AC poderá solicitar aos gestores a apresentação de um plano de ação com diagnóstico da situação atual, cronograma de execução, responsáveis pelas providências e estratégias de integração dos sistemas.

O Tribunal alerta que o descumprimento das regras poderá resultar na aplicação das sanções previstas na legislação vigente, sem prejuízo de outras medidas de controle. Com a iniciativa, o TCE-AC reforça o compromisso com a boa governança, a correta aplicação dos recursos públicos e o fortalecimento da confiança da sociedade na gestão orçamentária.

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Feijó decreta recesso administrativo de final de ano

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A Prefeitura de Feijó publicou o Decreto nº 257, de 11 de dezembro de 2025, que estabelece o recesso administrativo de final de ano no âmbito da Administração Pública Municipal. A medida tem como objetivo organizar o funcionamento dos órgãos municipais durante o período festivo, garantindo o planejamento interno e a continuidade dos serviços essenciais. O documento foi publicado na edição do Diário Oficial nesta segunda-feira, 15.

De acordo com o decreto, o recesso seguirá o seguinte calendário: 24 de dezembro, ponto facultativo; 25 de dezembro, feriado nacional de Natal; 26 de dezembro (sexta-feira), ponto facultativo; 29 e 30 de dezembro, ponto facultativo; 31 de dezembro, ponto facultativo; 1º de janeiro, feriado nacional de Confraternização Universal; e 2 de janeiro (sexta-feira), ponto facultativo. Nos dias 27 e 28 de dezembro, assim como 3 e 4 de janeiro, por se tratarem de sábado e domingo, não haverá expediente administrativo. O retorno das atividades normais está previsto para o dia 5 de janeiro de 2026.

O decreto ressalta que, durante o período de recesso, não haverá paralisação dos serviços essenciais, que deverão funcionar normalmente conforme escalas definidas pelos respectivos secretários municipais.

Ainda conforme o documento, as secretarias municipais deverão organizar escalas de trabalho para assegurar o atendimento mínimo necessário e evitar prejuízos ao andamento dos processos administrativos.

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