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Ricardo Cappelli vai assumir o GSI de forma interina, anuncia Pimenta

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Interventor na Segurança Pública do DF comandará pasta de forma temporária; atual secretário-executivo também será demitido

Ricardo Cappelli também foi interventor federal na Segurança Pública do DF
VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, informou nesta quarta-feira (19) que o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, vai assumir o comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de forma interina após a saída de Gonçalves Dias.

Dias pediu demissão depois que imagens do circuito interno de segurança do Palácio do Planalto mostraram que ele estava no prédio em 8 de janeiro, quando a sede do governo federal foi invadida e depredada por vândalos.

Segundo Pimenta, o atual secretário-executivo do GSI, Ricardo José Nigri, também será demitido. Capelli será nomeado o novo secretário-executivo, mas vai responder pelo GSI até que um novo titular para a pasta seja definido.

“O presidente [Lula] entendeu que era importante que o espaço fosse ocupado imediatamente. Capelli fez um trabalho muito importante como interventor aqui na Segurança Pública do Distrito Federal. Ele foi convidado e já aceitou o convite. Ele responderá pelo GSI interinamente”, disse Pimenta.

Capelli foi interventor federal na Segurança Pública do Distrito Federal de 9 a 31 de janeiro. A intervenção foi decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) devido aos ataques de 8 de janeiro.

Durante os trabalhos como interventor, Capelli trocou diversos cargos considerados essenciais para o comando da segurança pública do DF, tendo nomeado, por exemplo, o atual secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar.

Demissão de Gonçalves Dias

Gonçalves Dias pediu demissão do cargo nesta quarta-feira (19). Ele teve uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outros ministros, que concordaram com a medida em meio ao desgaste causado ao governo com a divulgação das gravações.

A relação de Lula com o GSI está estremecida desde antes da posse do presidente. Ainda durante o governo de transição, o petista decidiu que a segurança pessoal dele deveria ser feita pela Polícia Federal, e não por servidores do Gabinete de Segurança Institucional.

Após os ataques, o desconforto aumentou. O presidente mostrou incômodo com o fato de membros das Forças Armadas ocuparem cargos no GSI e chegou a dizer que alguém poderia ter facilitado a entrada de extremistas no Planalto. Segundo Lula, teria havido conivência dos militares com os vândalos.

Com a divulgação dos vídeos, o que era uma suposição virou constatação por parte do presidente. Antes, Lula achava que Dias tinha sido, no mínimo, negligente com a situação de 8 de janeiro. Agora, tem certeza de que o ex-ministro foi conivente.

As imagens revelaram que Dias teria orientado a atuação das pessoas que invadiram e depredaram o Planalto. Nos vídeos, o ex-ministro é visto, às 16h29, sozinho no palácio, ao caminhar pelo local e tentar abrir algumas portas. Depois, ele entra no gabinete presidencial e, em seguida, volta pelo mesmo corredor e conversa com os invasores para que deixem o prédio presidencial.

As imagens das câmeras de segurança mostram também que os extremistas receberam garrafas de água e orientações para a saída do edifício. Também é possível ver que os objetos foram entregues por militares que trabalhavam no GSI na época. Os vândalos ficaram por cerca de uma hora na porta do gabinete presidencial, mas não invadiram esse espaço.

Governo promete punição

Em nota enviada à imprensa após o pedido de demissão de Gonçalves Dias, a Secretaria de Comunicação Social do Palácio do Planalto disse que os servidores do GSI à época dos ataques do 8 de janeiro eram remanescentes da gestão anterior e que eles foram afastados nos dias subsequentes ao episódio.

Todos os militares envolvidos no dia 8 de janeiro já estão sendo identificados e investigados no âmbito do referido inquérito. Já foram ouvidos 81 militares, inclusive do GSI. O governo tem tomado todas as medidas que lhe cabem na investigação do episódio.

Nota do Gabinete de Segurança Institucional (GSI)

De acordo com o governo, “todos os envolvidos em atos criminosos no dia 8 de janeiro, civis ou militares, estão sendo identificados pela Polícia Federal e apresentados ao Ministério Público e ao Poder Judiciário”. “A orientação do governo permanece a mesma: não haverá impunidade para os envolvidos nos atos criminosos de 8 de janeiro”, afirma o comunicado.

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Dirigentes de cooperativas visitam Jorge Viana e discutem fortalecimento do setor

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O encontro teve como foco principal a articulação de estratégias para ampliar a competitividade das cooperativas acreanas

Durante a reunião, foram discutidas possibilidades de apoio técnico, capacitação e fomento a projetos de internacionalização, especialmente voltados a produtos como café, borracha, castanha e frutas nativas da Amazônia.

Cumprindo agenda institucional em Brasília, dirigentes de cooperativas do Acre estiveram reunidos com o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, para apresentar os principais desafios e perspectivas do setor cooperativista no estado.

A comitiva foi composta por representantes dos diversos ramos do Sistema OCB no Acre, incluindo Produção, Saúde, Transporte, Agropecuária, Agricultura Familiar, Agroextrativismo e Bens e Serviços. O encontro teve como foco principal a articulação de estratégias para ampliar a competitividade das cooperativas acreanas, fortalecer cadeias produtivas locais e impulsionar o acesso ao mercado nacional e internacional.

O presidente do Sistema OCB/AC, Valdemiro Rocha, destacou a relevância do apoio institucional da ApexBrasil às iniciativas cooperativistas.

“O Acre tem no cooperativismo uma de suas maiores forças de desenvolvimento sustentável. Contar com a parceria da ApexBrasil é fundamental para ampliarmos nossa capacidade de exportação e agregarmos valor à produção local”, afirmou.

Durante a reunião, foram discutidas possibilidades de apoio técnico, capacitação e fomento a projetos de internacionalização, especialmente voltados a produtos como café, borracha, castanha e frutas nativas da Amazônia. A ApexBrasil já vem apoiando iniciativas do setor, em articulação com entidades do Sistema OCB e cooperativas locais.

O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, reafirmou o compromisso da instituição com o fortalecimento do cooperativismo regional.

“O cooperativismo tem um papel estratégico para o Brasil e, no caso do Acre, é uma ferramenta poderosa de inclusão produtiva, geração de renda e preservação da floresta. A ApexBrasil está de portas abertas para apoiar essa transformação”, declarou.

O encontro integra uma série de agendas do cooperativismo acreano na capital federal, com o objetivo de ampliar parcerias, garantir investimentos e dar visibilidade ao potencial econômico e social das cooperativas do estado.

A agenda integra um conjunto de articulações promovidas pelo Sistema OCB/AC com cooperativas de diferentes ramos, reafirmando seu papel como agente de desenvolvimento econômico, inclusão produtiva e promoção de um modelo baseado na cooperação.

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Procon desenvolve ações para garantir direitos dos consumidores em compras para Dia dos Namorados

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O chefe de Fiscalização do Procon/AC, John Lynneker Rodrigues, destaca que a iniciativa busca garantir que as relações de consumo sejam transparentes e seguras, especialmente épocas de maior movimento comercial

Fiscais verificam produtos e atuação do comércio com foco no Dia dos Namorados: Foto: cedida

O Procon/AC, em parceria com a Vigilância Sanitária, realiza neste período de 2 a 11 de junho, a Operação Afrodite, uma ação especial voltada para o Dia dos Namorados, comemorado na próxima quinta-feira, 12. A iniciativa abrange todo o Acre, incluindo hotéis, motéis e estabelecimentos comerciais, com o objetivo de assegurar o cumprimento da legislação vigente e orientar empresários sobre as regras na oferta de produtos e serviços aos consumidores.

As ações incluem a verificação da correta sinalização de preços, formas de pagamento, presença do Código de Defesa do Consumidor (CDC) disponível para consulta e políticas de troca adotadas pelas empresas, além de aspectos relacionados à validade, qualidade dos produtos e condições sanitárias, incluindo a emissão de alvarás.

Atividade faz parte do calendário anual do setor de fiscalização do Procon. Foto: Emely Azevedo/Procon

O chefe de Fiscalização do Procon/AC, John Lynneker Rodrigues, destaca que a iniciativa busca garantir que as relações de consumo sejam transparentes e seguras, especialmente épocas de maior movimento comercial, como o período que precede o Dia dos Namorados. “É uma operação já prevista no calendário anual do Procon e tem como objetivo harmonizar as relações de consumo”, enfatiza.

Dicas do Procon/AC

No Dia dos Namorados, muitos casais vão às compras, reservam hotéis, motéis e planejam surpresas e jantares. Para garantir uma comemoração tranquila, o Procon/AC recomenda alguns procedimentos.

Compras de presente

Exija nota fiscal e informe-se sobre a troca. A loja só é obrigada a trocar o produto se o item estiver com defeito. Para troca por gosto ou tamanho, é preciso verificar a política da loja.

Hotéis e motéis

Em caso de reserva em hotéis ou motéis, os preços e condições devem estar claros antes da contratação. Promoções devem ser cumpridas conforme o anúncio. Importante: discriminação de qualquer tipo é crime.

Restaurantes e bares

Ao planejar um jantar romântico, verifique os preços no cardápio e pergunte sobre taxas extras. A cobrança da taxa de 10% é opcional. Exija sempre o comprovante de pagamento.

Compras online

Nas compras fora do estabelecimento (via internet ou telefone), o consumidor tem até 7 dias após o recebimento para desistir, mesmo sem justificativa.

Promoções e combos

Promoção não pode ser “pegadinha”. Todo desconto ou combo anunciado deve ser cumprido. Se houver restrições, devem estar claras. É importante verificar os valores antes e depois da suposta promoção.

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“Estudo revela que 33% das pastagens do Acre têm manejo inadequado, comprometendo produtividade”

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Pesquisa da Embrapa em 246 propriedades mostra que superlotação e falta de planejamento financeiro elevam custos da pecuária de cria; diversificação de capins aparece como ponto positivo

Estudo com 246 propriedades nos Vales do Acre e Sena Madureira revela que más práticas geram bezerros mais leves e custos maiores; baixa escolaridade dos produtores agrava o problema.

Pesquisadores da Embrapa identificaram que cerca de 33% das pastagens do Acre estão com taxas de ocupação acima do ideal, comprometendo a produtividade da pecuária de cria. O problema foi mapeado em 246 propriedades nas regiões dos Vales do Acre e Sena Madureira, que concentram mais de 80% das atividades agropecuárias do estado. Os resultados serão apresentados no 1º Simpósio sobre Pecuária de Cria no Acre, dias 25 e 26 de junho na Ufac.

Impactos do manejo inadequado

Segundo Carlos Maurício Soares de Andrade, um dos autores do estudo, a superlotação provoca:

  • Redução do “score corporal” (condição física do gado);

  • Bezerros desmamados mais leves;

  • Carcaças de animais adultos menos desenvolvidas;

  • Aumento nos custos de produção.

“Sem um bom manejo, o produtor perde em todas as etapas”, alerta Andrade.

Falta de gestão agrava o cenário

O estudo revela ainda que:

  • 75% dos produtores não controlam as finanças da propriedade;
  • Nenhum calcula indicadores técnicos de desempenho do rebanho;
  • Baixa escolaridade dificulta a adoção de tecnologias.

“Decisões são tomadas sem planejamento, o que compromete os resultados”, explica Vitor Hugo Maués Macêdo, coautor da pesquisa.

Pontos positivos: diversidade e leguminosas

Apesar dos problemas, houve avanços:

  • Apenas 6,1% usam um único tipo de capim (ante 90% nas décadas de 1990/2000);
  • 29,3% já plantam 3 variedades e 26,8%, 4;
  • 21% utilizam leguminosas (como puerária e amendoim forrageiro), que melhoram a fertilidade do solo.
Diversidade

Um aspecto positivo na pecuária de cria é a diversidade da pastagem. Depois do susto ocorrido nas décadas de 1990 e 2000, quando o Acre enfrentou uma séria crise de degradação de pastagens (a maior parte dos produtores só usava o brizantão ou braquiarão), os produtores seguiram as orientações da Embrapa. E deu certo.

Atualmente, o estudo mostra que apenas 6,1% dos criadores insistem em usar apenas um tipo de capim na pastagem. A maior parte ou planta três tipos (29,3%) ou planta 4 tipos (26,8%). Cinco tipos de capim nas pastagens são plantados por 12,2% dos produtores. Plantam 6 tipos 2,8% e 1,6% dos produtores plantam 7 tipos de capim.

“As pequenas propriedades de cria têm enfrentado maior dificuldade para investir na reforma de suas pastagens degradadas, de modo que esse processo de substituição ainda levará muitos anos para ser concluído”, assinala o estudo da Embrapa.

Leguminosas

Outro fator positivo é que 21% das propriedades usam leguminosas. Isso é fundamental para fixação do nitrogênio no solo. De acordo com o estudo, 13,8% das fazendas  de cria utilizam a puerária como leguminosa forrageira; 6,1% usam o amendoim forrageiro e 2% usam o calopogônio. “Essa leguminosa, de ocorrência espontânea nas pastagens do Acre, possui boa capacidade de fixação biológica de nitrogênio e tem seu uso recomendado pela pesquisa por contribuir para a manutenção da disponibilidade de nitrogênio no solo da pastagem, importante para sua produtividade”, afirma a pesquisa, lembrando estudo do professor Judson Valentim, também da Embrapa.

“Pequenas propriedades ainda enfrentam dificuldades para reformar pastagens degradadas, mas a diversificação é um caminho promissor”, destaca Maykel Franklin Lima Sales, outro pesquisador envolvido.

“Não fazer um bom manejo gera uma série de fatores negativos”, afirmou Carlos Soares de Andrade, um dos pesquisadores que assina o trabalho. O animal não terá uma alimentação adequada e isso compromete o que os técnicos chamam de “score corporal”. Outro fator negativo é que o bezerro vai sair da desmama mais leve. Isso pode provocar um animal adulto com a carcaça com desenvolvimento comprometido. “No fim do processo, aumentam os custos de produção”.

O simpósio na Ufac debaterá soluções para:

Capacitação técnica dos produtores;
Gestão financeira das propriedades;
Incentivos para renovação de pastagens.

“O Acre tem potencial, mas precisa superar esses gargalos para crescer na pecuária”, concluem os especialistas.

Com fontes da assessoria Embrapa

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