Acre
Resex foi uma das áreas mais pressionadas pelo desmatamento

A Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre, e a Área de Proteção Ambiental (APA) do Tapajós, no Pará, foram as duas áreas protegidas mais pressionadas pelo desmatamento na Amazônia entre os meses de agosto e outubro deste ano. A análise é de um monitoramento trimestral do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), “Ameaça e pressão de desmatamento em áreas protegidas”, publicado nesta semana.
Conforme o estudo, tanto a Resex quanto a APA, ambas unidades de conservação federais, já ocupavam as piores colocações no ranking das mais pressionadas pelo desmatamento no mesmo período do ano passado, em primeiro e em terceiro lugar, o que indica, segundo o relatório, que não foram tomadas medidas eficientes para proteger os locais, que deveriam ser prioridade nas políticas públicas.
O estudo também lista os territórios protegidos mais ameaçados na Amazônia, classificação que leva em conta as ocorrências de desmatamento a até 10 km dessas áreas. No ranking de ameaça, a liderança é da Resex Chico Mendes, que também ocupou a primeira colocação no mesmo período de 2020.
Para a pesquisadora do Imazon, Larissa Amorim, pesquisadora do Imazon, é necessário intensificar urgentemente as ações de fiscalização nessas áreas e identificar os responsáveis pelos desmatamentos ilegais”.
“Segundo a legislação, essas reservas são destinadas para que populações extrativistas tradicionais possam fazer o uso sustentável dos recursos naturais. Porém, as altas ocorrências de desmatamento dentro e ao redor da Resex Chico Mendes impedem que essa gestão sustentável seja feita”, explica a pesquisadora.
Apesar da situação dramática da Resex Chico Mendes, a área protegida é a única acreana que aparece entre as mais pressionadas e ameaçadas na Amazônia. Dos 20 territórios listados, 15 estão no Pará, sendo nove na lista de pressão e seis na de ameaça.
“O fato desse grande quantitativo de áreas protegidas mais pressionadas e ameaçadas estarem localizadas no Pará é reflexo do crescente desmatamento que ocorre em todo o estado, que atualmente lidera o ranking dos que mais desmatam na Amazônia Legal”, afirma Amorim.
Divulgado trimestralmente pelo Imazon, o relatório possui uma metodologia que contabiliza o número de ocorrências da destruição da floresta dentro ou no entorno desses territórios — e não a área total desmatada. Para isso, o instituto cruza dados do seu Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD), monitoramento mensal via imagens de satélites, com células de 100 km² na Amazônia Legal.
No estudo, são contabilizadas como ocorrências células cuja devastação está dentro ou a até 10 km de uma área protegida. A ocorrência é classificada como pressão se a célula com desmatamento estiver dentro do território e como ameaça se for localizada no entorno.
Série histórica do desmatamento
Segundo o Imazon, entre 1990 e 2010 foram derrubados 55 milhões de hectares de floresta no Brasil. Só na Amazônia, 780 mil km² de vegetação nativa já se perderam, uma área mais do que duas vezes maior que o território da Alemanha. O ritmo da destruição, nas últimas duas décadas, foi 170 vezes mais rápido do que aquele registrado na Mata Atlântica durante o Brasil-Colônia.
A perda foi acelerada entre 1990 e 2000, com em média 18,6 mil km² desmatados por ano, e entre 2000 e 2010, com 19,1 mil km² perdidos anualmente e 6 mil km² entre 2012 e 2017. De acordo com o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), em 2019, a Amazônia perdeu 6.200 km² de vegetação, um aumento de 16% em comparação com o total desmatado em 2018.
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Acre
Terça-feira será de calor e chuvas pontuais em todo o Acre
Sol predomina, mas pancadas isoladas podem ocorrer ao longo do dia; temperaturas chegam a 34°C

A terça-feira (23) será marcada por tempo quente em todo o Acre, com predomínio de sol, variação de nuvens e chuvas pontuais ao longo do dia. O mesmo padrão climático se estende ao sul e sudoeste do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, além de áreas da Bolívia (planícies) e do Peru, na região de selva. Em algumas localidades, especialmente em Mato Grosso, há possibilidade de chuva forte, segundo o portal O Tempo Aqui.
No leste e sul do estado, que abrangem as microrregiões de Rio Branco, Brasileia e Sena Madureira, o tempo permanece quente, com sol entre nuvens e pancadas isoladas de chuva. A probabilidade de temporais é considerada baixa. A umidade relativa do ar varia entre 55% e 65% no período da tarde, podendo atingir 85% a 95% ao amanhecer. Os ventos sopram de fracos a calmos, com predominância do norte e variações de noroeste e nordeste.
No centro e oeste do Acre, incluindo as microrregiões de Cruzeiro do Sul e Tarauacá, o cenário segue semelhante, com tempo quente e abafado, sol, nuvens e chuvas rápidas e isoladas. A chance de chuva intensa também é baixa. A umidade mínima fica entre 60% e 70% à tarde, enquanto a máxima pode alcançar 85% a 95% nas primeiras horas do dia. Os ventos mantêm o padrão de fracos a calmos, predominando do norte.
As temperaturas permanecem elevadas em todas as regiões. Em Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre, as mínimas variam entre 22°C e 24°C, com máximas entre 32°C e 34°C. Em Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba e Assis Brasil, os termômetros seguem na mesma faixa.
Em Plácido de Castro e Acrelândia, as mínimas ficam entre 22°C e 24°C, com máximas de até 34°C. O mesmo ocorre em Sena Madureira, Manuel Urbano e Santa Rosa do Purus. Já em Tarauacá e Feijó, as máximas também podem atingir 34°C.
No Vale do Juruá, que inclui Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves, as mínimas variam entre 23°C e 25°C, enquanto as máximas chegam a 34°C. Em Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão, as temperaturas seguem padrão semelhante, com calor predominante ao longo do dia.
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Energisa Acre: como será o atendimento no fim de ano
Fim de ano é tempo de festa, mas também de praticidade. Para quem precisar de atendimento presencial, as agências da Energisa Acre estarão abertas normalmente nos dias 24 e 31 de dezembro. Já nos dias 25 e 1º de janeiro, estarão fechadas.
Mas não se preocupe, mesmo nos feriados, os canais digitais da Energisa seguem disponíveis 24 horas por dia, todos os dias.
Pelo aplicativo, site ou WhatsApp Gisa você pode: emitir a 2ª via da fatura, fazer negociação de débitos, solicitar religação ou informar falta de energia, além de acompanhar suas solicitações, entre outros serviços disponíveis
A campanha de negociação já está nos últimos dias, é a hora de aproveitar descontos de até 80%, parcelamento facilitado e condições especiais de acordo com cada caso. Uma oportunidade perfeita para colocar as contas em dia e começar o novo ano com mais tranquilidade.
O atendimento é rápido, prático e seguro, reforça Marcos Ribeiro, Coordenador de Atendimento da Energisa Acre.
“Nossos canais digitais estão disponíveis para facilitar o dia a dia do cliente, não só em feriados. É atendimento rápido, prático e personalizado, inclusive para quem quiser negociar os débitos em atraso sem sair de casa. Mas é importante usar sempre os canais oficiais da Energisa”, explica o coordenador.
Canais oficiais de atendimento:
Telefone: 0800 647 7196
App Energisa On
Site: www.energisa.com.br
WhatsApp Gisa: (68) 99233-0341
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Acre
Vazante do Rio Acre registra marca de 9,01 metros em na capital, informa Defesa Civil

Foto: Sérgio Vale/ac24horas
A Defesa Civil de Rio Branco divulgou nesta terça-feira, 23, novo boletim informando a situação do Rio Acre na capital acreana. De acordo com os dados oficiais, o nível do rio apresentou tendência de baixa nas primeiras horas do dia.
Às 5h12, o Rio Acre marcou 9,01 metros, registrando queda em relação às medições anteriores. O volume está bem abaixo da cota de alerta, estabelecida em 13,50 metros, e distante também da cota de transbordo, que é de 14,00 metros.
O boletim também aponta que, nas últimas 24 horas, foi registrado um acumulado de 08,60 mm de chuva.


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