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“Representa as religiosas”, diz padre Massimo sobre a freira acreana convocada ao Vaticano

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Além da questão ambiental e ecológica, o Sínodo também aborda várias questões pastorais como, por exemplo, possibilidades de novos caminhos para a evangelização.

O tema do Sínodo é “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”, apresentando uma série de desafios para o futuro da Igreja Católica e da própria Amazônia.

Além dos bispos Dom Joaquim Pertiñez, de Rio Branco, e Dom Flavio Giovanele, de Cruzeiro do Sul, o Vaticano convocou a freira acreana Maria Nova de Aguiar Bezerra para participar do Sínodo da Amazônia, que será realizado a partir do dia 6 de outubro, em Roma.

Papa Francisco, Padre Massimo Lombardi, pároco da comunidade São Marcos, na Cidade do Povo

A Irmã Nonata faz parte da Congregação das Irmãs de Notre Dama e é militante da Unanima Internacional, uma ONG sediada nos Estados Unidos com assento na ONU. Ela vai participar do painel “Amazônia: Novos Caminhos para a Igreja e para uma Ecologia Integral”.

A notícia foi comemorada pelos fiéis e membros da Igreja Católica no Acre. É o que conta o padre Massimo Lombardi, pároco da comunidade São Marcos, na Cidade do Povo.

“Essa notícia nos enche de muita alegria porque além dos dois bispos que têm direito de participar do Sínodo, também há a Irmã Nonata. Ela representa o povo de Deus, as religiosas que se dedicam aos povos da Amazônia”, comentou Lombardi.

A representante da Congregação das Irmãs de Notre Dame, Irmã Maria Nonata, é membro do Conselho Geral da entidade religiosa que está presente em 19 países, além disto é coordenadora de uma comissão interna que debate e propõe ações de Justiça, Paz e Integridade da Criação – JPIC.

O padre da Cidade do Povo explica que o evento é uma forma de o Papa Francisco ouvir todas as comunidades, sobretudo as que habitam a Amazônia.

“No Brasil, 80 mil comunidades responderam ao Papa perguntas sobre a sua situação social, ambiental, economia e pastoral de modo geral. O Sínodo tem uma parte pastoral e uma parte ecológica. Seja os dois bispos ou a irmã, eles representam o povo de Deus das comunidades de base da nossa região acreana”.

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Além da questão ambiental e ecológica, o Sínodo também aborda várias questões pastorais como, por exemplo, possibilidades de novos caminhos para a evangelização.

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“O Sínodo vai refletir o Ministério Sacerdotal. Se tem um caminho para multiplicar os ministérios, os padres, se é possível encontrar uma saída para que homens e mulheres possam fazer parte desse trabalho pastoral, além de padres. Tudo isso será discutido. Vamos aguardar os resultados”.

O Sínodo para a Amazônia será realizado em Roma de 6 a 27 de outubro

A reportagem é de Luis Miguel Modino.

A Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos anunciou que o Papa Francisco convocou a Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a Região Pan-Amazônica de 6 a 27 de outubro de 2019.

O comunicado foi feito no primeiro dia do Seminário “Rumo ao Sínodo Especial para a Amazônia: dimensão regional e universal”, que por três dias reúne no Vaticano representantes da Igreja Católica e especialistas em diferentes áreas, em uma tentativa de encontrar juntos respostas adequadas aos grandes desafios pastorais e sociais da região Pan-Amazônica.

Antes do início dos trabalhos, o Papa Francisco recebeu em audiência os representantes da Rede Eclesial Pan-Amazônica – REPAM. Ao sair da reunião, o Presidente, Cardeal Cláudio Hummes, em declarações a Cristiane Murray, do Vatican News, destacou a importância do seminário, “realmente é muito importante porque estamos preparando agora já mais de perto o Sínodo”.

Uma vez que tem sido encerrada a fase de consulta, que recolheu valiosas informações em todos os cantos da região Pan-Amazônica, que nos próximos dias serão entregadas à Secretaria do Sínodo, o seminário é uma oportunidade para “fundamentar cientificamente, teologicamente, biblicamente, culturalmente”, segundo o cardeal Hummes, tudo o que foi exposto nos diferentes eventos pré-sinodais realizados.

Ao mesmo tempo, o cardeal brasileiro reconhece que este evento “universaliza cada vez mais o próprio Sínodo, que deve ser também universal, mas em primeiro lugar diretamente para a Pan-amazônia”.

Papa Francisco vai colocar a Pan-Amazônia no centro das atenções da Igreja, com o Sínodo para a Amazônia. Serão 22 dias de debates acerca do tema: ‘Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral

O tema do Sínodo é “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”, apresentando uma série de desafios para o futuro da Igreja Católica e da própria Amazônia. Pouco a pouco as reações vêm aparecendo tanto dentro da própria Igreja quanto no universo político e social da região. Como em qualquer tentativa de estabelecer novidades e defender os direitos dos mais pobres, isso causa desconforto em alguns setores.

Nos novos caminhos para a Igreja, como foi refletido em muitos dos momentos do processo de escuta realizado até agora, pode ser colocado em destaque o tema dos ministérios, o papel das mulheres, a celebração dos sacramentos nas comunidades mais distante, especialmente a Eucaristia, ou a presença eclesial nessas comunidades.

Se falamos de ecologia integral, presente no ensinamento do Papa Francisco desde a Encíclica Laudato Si’, o incentivo desta dimensão se choca com a exploração desmedia dos recursos naturais que muitas grandes empresas, apoiadas pelos governos, estão realizando na Amazônia, causando estragos ecológicos e o sofrimento dos povos, especialmente dos indígenas, cada vez mais afetados por uma economia que mata e destrói tudo o que ao longo dos séculos têm sido preservado.

O que e Sínodo

Coordenadora da Pascom de Uberaba cria história em quadrinhos sobre o Sínodo para a Amazônia

Assessoria Arquidioceses e Dioceses

Uma das coordenadoras da Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Uberaba, Amanda Oliveira, desenvolveu uma História em Quadrinhos a respeito do Sínodo para a Amazônia. “Resolvi desenhar e simplificar o Sínodo para a Amazônia para que todos possam entender e não partilhar de fake news”, informa Amanda.

A história foi divulgada esta semana e já teve grande repercussão, além da aprovação do arcebispo metropolitano de Uberaba, Dom Paulo Mendes Peixoto, o presidente da Comissão Episcopal para a Comunicação – CEPAC, Dom Joaquim Mol, elogiou a História em Quadrinhos durante um evento na PUC Minas.

O portal Catequese Hoje também disponibilizou a história em sua página. “Nosso Agradecimento a Pascom da Arquidiocese de Uberaba (MG) por nos autorizar o uso do material em nosso site”. A Pascom da Arquidiocese de Uberaba tem como assessor espiritual mons. Valmir Ribeiro.

O Sínodo para Amazônia

No mês de outubro, o Papa Francisco vai colocar a Pan-Amazônia no centro das atenções da Igreja, com o Sínodo para a Amazônia. Serão 22 dias de debates acerca do tema: ‘Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral’.

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O Papa reunirá no Vaticano, entre os dias 6 e 27 de outubro, bispos dos nove países que abrangem a região Pan-Amazônica. Desse território, em números arredondados, 67% pertence ao Brasil, 13% ao Peru, 11% à Bolívia, 6% à Colômbia, 2% ao Equador e 1,1% à Venezuela, Suriname, Guiana e Guiana Francesa.

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O anúncio do Sínodo aconteceu no dia 15 de outubro de 2017, na Praça São Pedro, em Roma, logo após a canonização dos protomártires brasileiros de Cunhaú e Uruaçu e de dois adolescentes indígenas mexicanos mártires.

“Acolhendo o desejo de algumas Conferências Episcopais da América Latina, assim como ouvindo a voz de muitos pastores e fiéis de várias partes do mundo, decidi convocar uma Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a região Pan-amazônica. O Sínodo será em Roma, em outubro de 2019. O objetivo principal desta convocação é identificar novos caminhos para a evangelização daquela porção do Povo de Deus, especialmente dos indígenas, frequentemente esquecidos e sem perspectivas de um futuro sereno, também por causa da crise da Floresta Amazônica, pulmão de capital importância para nosso planeta. Que os novos Santos intercedam por este evento eclesial para que, no respeito da beleza da Criação, todos os povos da terra louvem a Deus, Senhor do universo, e por Ele iluminados, percorram caminhos de justiça e de paz”, afirmou o Papa em seu discurso.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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