Cotidiano
Reforma Tributária atual garante benefícios para classes menos favorecidas, garante especialista
Modelo que avança na Câmara é semelhante ao texto apresentado durante governo Temer, mas tem algumas mudanças importantes
A Câmara dos Deputados deve começar a analisar, em Comissão Especial, o texto da Proposta de Emenda Constitucional da Reforma Tributária (PEC 45/19). A PEC é de autoria do deputado Baleia Rossi (MDB-SP), com base em proposta desenvolvida pelo economista Bernard Appy, do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF).
O objetivo da reforma é tornar a arrecadação de impostos no país mais simples e diminuir os custos com burocracia, processos judiciais, distorções que forçam o aumento dos preços de bens e serviços.
As novas normas precisam, ainda, contribuir para o fortalecimento da competitividade das empresas brasileiras e acabar com a chamada guerra fiscal entre estados e municípios.
O projeto de Bernad Appy, que tramita hoje na Câmara, propõe extinguir três tributos federais – IPI, PIS e Cofins –, com o ICMS, que é estadual, e com o ISS, municipal. Todos eles incidem sobre bens e consumo.
No lugar deles, será criado o Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), de competência de municípios, estados e União, além de um outro imposto, sobre bens e serviços seletivos. Appy pretende unificar cinco impostos em apenas um.
A sugestão, entretanto, não é a primeira a tramitar na Câmara. Durante o governo de Michel Temer, o então deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), apresentou uma proposta de reforma tributária (PEC 293/04) com o mesmo objetivo do plano de Bernard Appy, ou seja, de simplificar a tributação nacional.
Ele pretendia criar o Imposto sobre Valor Adicionado, o IVA. Os dois tributos, o IBS e o IVA, são semelhantes e idealizados no mesmo modelo adotado em diversos países que usam apenas um tributo para cobrar impostos sobre bens e serviços.
A diferença é que Hauly pretendia eliminar oito taxas, avançando no IOF, na CSLL e no PASEP, além do IPI, PIS e Confins, de cobrança federal. Seriam três impostos a mais liquidados antiga reforma, em comparação com o texto de Bernad Appy.
Outro ponto, e não menos importante, que diferencia as duas propostas é referente aos benefícios fiscais para os contribuintes de baixa renda. Na proposta do governo Temer, havia a previsão de isenção de impostos para setores produtivos responsáveis por alimentos e remédios. O propósito era tornar esses produtos mais baratos em até 34% nos supermercados e farmácias.
“Nós vamos tirar todo o imposto de todo tipo de comida e de todo tipo de remédio. Vai ser zero. Então, uma família de R$ 2.000 reais que gasta R$ 1.200 por mês em comida e remédio, hipoteticamente, ela teria uma diminuição de 33%, 34% em impostos. Daria um ganho de R$ 400”, disse, à época, o então deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR).
Benefícios ao contribuinte
A reforma tributária atual, proposta pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP), a partir de estudo elaborado pelo economista Bernad Appy, não prevê isenção de impostos.
Ela pretende criar mecanismos de transferências diretas de créditos tributários aos integrantes dos projetos sociais dos governos, como o Bolsa Família, e permite que estados e municípios criem programas de incentivo à emissão de notas ficais.
O contribuinte, por exemplo, cadastra o CPF nos programas de isenção estaduais e municipais e, a cada nota fiscal que exigir no comércio, poderá se beneficiar de descontos tributários no pagamento do IPTU, IPVA e ser contemplado em premiações, com pagamento em dinheiro, se for o caso.
“Uma pessoa que tem uma renda altíssima paga a mesma carga tributária que uma pessoa que tenha uma renda muito baixa. Ou seja, as classes menos favorecidas. Então, a reforma tributária, da forma que está projetada, simplifica muito a forma de pagar tributos e, ela também, acaba achando uma saída para devolver dinheiro para aqueles que são menos favorecidos, que estão incluídos nesses tributos. Então, me parece uma proposta muito interessante”, explica o especialista em tributação Douglas Mota.
As propostas de reforma Tributária apresentadas por Luiz Carlos Hauly, durante o governo passado, e Bernad Appy, que tramita atualmente, ainda têm outras diferenças significativas em relação às formas de aplicação das alíquotas do novo imposto sugerido, o IBS.
No IVA de Hauly, os estados e municípios ficariam livres para estipular as alíquotas para cada produto ou serviço negociados em seus territórios. No IBS, de Appy, a alíquota será universal.
Os estados e municípios poderão estipular a percentagem cobrada nos produtos, mas ela não poderá se diferenciar por produto ou serviço. Será a mesma para a gasolina e o feijão, para o perfume e o leite, por exemplo.
O modelo pretende diminuir, consideravelmente, ações na Justiça que questionam os estados e municípios sobre as taxas aplicadas nos produtos. “Hoje, há uma enormidade de processos que discutem tributos no Brasil. Me parece que a proposta do Bernad Appy busca duas coisas: diminuir a litigiosidade e também atender os menos favorecidos. Na proposta do deputado Hauly, você mantém essa diferenciação, claro que de forma mais direta, porque você diferencia por produto, ou seja, o remédio você pagaria menos do que o supérfluo, mas, por outro lado, a litigiosidade é mantida”, ressalta Douglas Mota.
uerra fiscal
A reforma tributária tem a missão de diminuir e acabar com a guerra fiscal entre estados e municípios existente no país. É comum, hoje, os entes da Federação oferecerem a uma indústria ou fábrica a diminuição e até mesmo a isenção de impostos como forma de atrair investimentos em seus territórios.
A unificação da alíquota do IBS, prevista no texto atual da reforma, acaba praticamente com essa guerra. Isso porque estados e municípios não poderão fazer oferta de alíquotas para atrair os investidores.
A dinâmica também garante que o pacto federativo, ou seja, a autonomia dos estados e municípios, não seja “ferido” porque os entes terão poderes para estipularem as alíquotas.
“O país todo tributará com um percentual só, que não poderá ser menor do que aquele. Mas ele quer atrair alguém diminuindo a alíquota como é hoje? Ele não poderá porque o sistema não permitirá que ele faça isso. E haverá fórmula para punir quem fizer isso, quer dizer, o sistema é um sistema seguro”, explica o especialista.
Setor produtivo
A missão de aprovar um novo sistema tributário, para tornar a arrecadação mais simples e moderna, não se trata apenas de eliminar impostos ou substituí-los por outros.
As formas e regras que são usadas para a arrecadação dos tributos também precisam ser claras e dinâmicas para não causarem prejuízos para quem paga e recebe as taxas.
O setor produtivo sofre com a dinâmica atual de arrecadação, que cobra tributos de forma cumulativa durante as fases de fabricação de um produto. As indústrias e empresas são taxadas durante todo o processo e, muitas vezes, são cobradas antes mesmo do produto ter sido vendido.
Na proposta de reforma tributária, o IBS vai ser cobrado no destino do produto, de forma não cumulativa. Dessa forma, o imposto será descontado com a certeza da venda do produto, sem riscos ao capital das indústrias. Além disso, o sistema acaba com a burocracia, que também onera a produção.
“O não cumulativo é esse em que você desconta a operação anterior. Então, você está pagando só pelo que, de fato, você agregou de valor. Não se trata aqui só de dizer que o empresário não quer pagar imposto, não é isso. Por que é um tipo de imposto (cumulativo) ruim e direciona a produção para um lado ruim”, disse o especialista em Macroeconomia da Universidade de Brasília (UNB), Roberto Goes Ellery Júnior.
Urgência
Nesta semana, o país ultrapassou a marca de R$ 1 trilhão arrecadados em impostos em apenas cinco meses, de acordo com o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo.
Em 2018, a carga tributária correspondeu a quase 34% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, de acordo com dados preliminares divulgados pelo Tesouro Nacional, em abril. O número representa quase 2% de aumento em comparação com os resultados de 2017.
O texto da reforma Tributária teve a admissibilidade aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados esta semana.
Agora, a proposta segue para análise em Comissão Especial da Casa, que aguarda para ser instituída, nos mesmos moldes do trâmite da reforma da Previdência.
Se for aprovada no colegiado, seguirá para votação no plenário da Câmara. Aliás, o texto sugerido pelo ex-deputado Luiz Carlos Hauly, durante o governo Temer, “morreu” justamente nesse estágio. Se a proposta do deputado Baleia Rossi (MDB-SP) avançar, ainda precisará da aprovação dos senadores para passar a valer.
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Programa do governo do Acre beneficia mais de duas mil pessoas por ano com aparelhos auditivos
Para o otorrinolaringologista e médico responsável pelo Saúde Auditiva no CER III, Santiago de Melo Júnior, esses instrumentos tecnológicos desempenham um papel fundamental na vida de todas as pessoas

Programa Saúde Auditiva é uma iniciativa do governo do Acre. Foto: Felipe Freire/Secom
A capacidade de ouvir é essencial para a comunicação, o aprendizado e a convivência em sociedade. Dificuldades nesse sentido podem comprometer a qualidade da vida humana, tornando a troca de informações desafiadora, prejudicando o desempenho social e afetando o bem-estar emocional. Por isso, em 3 de março comemora-se o Dia Mundial da Audição, data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do cuidado e da prevenção à perda auditiva. A escolha da data faz referência à forma dos algarismos “3.3”, que lembram a anatomia de duas orelhas.
Comprometido com essa necessidade, o governo do Acre instituiu o programa Saúde Auditiva, responsável por realizar atendimentos a cidadãos que sofrem com a perda da capacidade de ouvir ou que nasceram com essa deficiência, promovendo a inclusão nas atividades diárias, na interação familiar e social.
Durante um período, o projeto deixou de receber investimentos e só voltou a atuar de maneira promissora a partir de 2019, primeiro ano de mandato do governador Gladson Camelí, que solicitou o retorno das atividades.
Sobre o programa
O Saúde Auditiva é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e o governo federal. Atualmente, os atendimentos são realizados no Centro Especializado em Reabilitação (CER III), em Rio Branco. Por meio do programa, em 2024 quase dez mil pessoas foram acompanhadas.
De acordo com a gerente-geral do CER III, Cinthia Brasil, os serviços oferecidos visam à avaliação, ao diagnóstico, à protetização e à reabilitação dos pacientes que têm a perda de audição comprovada.
“A pessoa passa pela consulta com o especialista, que geralmente a encaminha para alguns exames complementares para dar o diagnóstico. Tendo a perda comprovada, a gente faz a solicitação do aparelho. Dependendo do tipo de prótese, a gente também realiza o molde e encaminha à empresa, que fica em São Paulo, para poder adaptar corretamente, Após isso, realizamos as terapias fonoaudiológicas”, explica a gestora.

Cinthia Brasil é gerente-geral do CER III. Foto: Felipe Freire/Secom
Além disso, os recém-nascidos que falharam na Triagem Auditiva Neonatal (TAN), popularmente conhecida como “teste da orelhinha”, já possuem vaga garantida para realizar o reteste pelo Estado. “O paciente não fica desassistido”, destaca Cinthia.
Por serem realizados por intermédio da Sesacre, todos os serviços oferecidos são gratuitos. Para garantir o atendimento especializado em otorrinolaringologia no CER III, o paciente deve, inicialmente, procurar uma unidade básica de saúde (UBS) em seu município. Dessa forma, o médico fará o encaminhamento ao especialista. Após isso, todo o tratamento subsequente é realizado no Centro Especializado em Recuperação.

Pacientes de todo o estado realizam consultas no Centro Especializado em Reabilitação. Foto: Felipe Freire/Secom
Aparelho auditivo
Apesar da grande variedade de atendimentos oferecidos, o principal serviço presente no programa se dá por meio dos aparelhos de amplificação sonora individual (Aasi). Dados levantados pela administração da unidade mostram que mais de sete mil pares foram entregues entre 2021 e 2024.

Mais de sete mil pares de aparelhos de amplificação sonora individual foram entregues entre 2021 e 2024. Foto: Felipe Freire/Secom
Para o otorrinolaringologista e médico responsável pelo Saúde Auditiva no CER III, Santiago de Melo Júnior, esses instrumentos tecnológicos desempenham um papel fundamental na vida de todas as pessoas que sofrem com alguma complicação na escuta.
“O impacto é sensacional, porque os pacientes, principalmente os idosos, quando começam a ter uma perda de audição, se isolam. Esse isolamento não traz só o problema social, mas também o cardíaco e o psicológico. Com o advento do aparelho, o cidadão volta para a sociedade e para o convívio com a família, que é o principal”, observa o médico.
O profissional destaca, ainda, a importância de um projeto como esse na rede pública de saúde, tendo em vista o valor elevado do equipamento: “O Estado vem dando continuidade ao programa e isso é importante, porque são pacientes que não possuem condições financeiras de comprar. O aparelho vem evoluindo com o tempo e possui um preço inacessível para muitos”.
A população também tem garantida, por parte do Estado, a manutenção dos dispositivosem caso de dano. Dessa forma, os beneficiados se mantêm assistidos durante todo o processo de adaptação ou melhora do quadro clínico.

O programa também oferece manutenção aos Aasi. Foto: Felipe Freire/Secom
O profissional destaca, ainda, a importância de um projeto como esse na rede pública de saúde, tendo em vista o valor elevado do equipamento: “O Estado vem dando continuidade ao programa e isso é importante, porque são pacientes que não possuem condições financeiras de comprar. O aparelho vem evoluindo com o tempo e possui um preço inacessível para muitos”.
A população também tem garantida, por parte do Estado, a manutenção dos dispositivosem caso de dano. Dessa forma, os beneficiados se mantêm assistidos durante todo o processo de adaptação ou melhora do quadro clínico.

Raimundo Nonato ressaltou a importância do Saúde Auditiva em sua vida. Foto: Felipe Freire/Secom
Promoção de dignidade
O aposentado Raimundo Nonato nasceu com o canal auricular estreito e, desde a infância, tinha dificuldades para ouvir. Ao saber do programa Saúde Auditiva, identificou a oportunidade de escutar com mais clareza e, pela primeira vez, passar a conviver em sociedade com mais conforto e dignidade.
“Eu fui orientado a comprar um aparelho, só que não tenho condições financeiras suficientes. O programa facilitou muito, porque logo fiz o molde e já vim retirar. O tempo de espera foi bastante rápido”, contou.
Ao garantir o equipamento sonoro, o aposentado afirmou que sua vida será transformada, pois a comunicação com as pessoas, algo fundamental para todo ser humano, vai melhorar: “Tenho certeza que sim”.
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Em Rio Branco, quatro Uraps funcionam com horário estendido o Carnaval
Uraps Roney Meireles, Hidalgo de Lima, Cláudia Vitorino e Urap Rozângela Pimentel estão com atendimento das 7h às 17h até quarta-feira (5)

População pode buscar atendimento para problemas de saúde leves — Foto: Arquivo/Rede Amazônica Acre
Quatro Unidades de Referência em Atenção Primária (Uraps) estão atendendo em horário estendido durante este Carnaval em Rio Branco. As unidades ficam abertas das 7h às 17h para atender casos menos graves e evitar a superlotação das emergências.
Esse atendimento se estende até Quarta-Feira de Cinzas (5). A ação é uma parceria entre a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) e a Prefeitura de Rio Branco. As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e pronto socorro funcionam normalmente.
As Uraps com atendimento estendido são:
- Urap Roney Meireles – Rua Arara, bairro Adalberto Sena
- Urap Hidalgo de Lima – Rua Tião Natureza, bairro Palheiral
- Urap Cláudia Vitorino – Rua Baguari, bairro Taquari
- Urap Rozângela Pimentel – Rua Maria Francisca Ribeiro, bairro Calafate
“Estamos atendendo consultas médicas, de enfermagem, a sala de vacina está funcionando normalmente até às 17 horas. E os atendimentos aqui estão mais voltados aos quadros de síndromes gripais, quadros de dengue e Covid-19. Fazemos consultas laboratoriais também, coletas de hemograma, testes rápidos de dengue, testes rápidos de Covid-19”, explicou a enfermeira Érica Mota.
De acordo com Clícia Moreno, coordenadora da Urap Roney Meireles, a busca por atendimento médico aumentou durante o Carnaval. “A procura hoje [segunda-feira, 3] está bem grande, sábado [1º] não foi tão procurado, mas hoje está sendo muito procurado, tanto pra Covid, como também pra dengue”, ressaltou.
Após o Carnaval, a tendência é que os casos de Covid-19 e síndromes gripais aumentem. Por isso, o reforço no atendimento médico é fundamental, mas a vacinação da população também é importante para a prevenção e o controle de doenças.
“E o mais importante é lembrar a população que se vacine, principalmente contra a Covid. Crianças de 10 a 14 anos podem se vacinar pra se proteger também. E a influência, principalmente por conta do período chuvoso, pra que a gente não tem um quadro exorbitante de pessoas com síndrome de gripe”, aconselhou Érica Mota.
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Erismeu Silva pede reforços visando reta final do Estadual

Foto Glauber Lima: O lateral Jojo cumpriu suspensão na última partida e é mais uma opção
O técnico Erismeu Silva se reuniu com os dirigentes da Adesg e pediu reforços para a reta final do Estadual. Contudo, por causa das condições financeiras, os dirigentes do Leão descartaram a possibilidade.
“Duas ou três peças para qualificar ainda mais o grupo e aumentar as opções neste momento seria muito importante. Temos boas chances de classificar e disputar o título”, comentou o treinador.
Duelo de líderes
A Adesg é vice-líder da fase de classificação com 11 pontos e enfrenta o líder Vasco, com 13 pontos, no sábado, 8, a partir das 15 horas, no Florestão, na abertura da 6ª rodada da primeira fase do Campeonato Estadual.
“Esse jogo é um divisor para a Adesg. Podemos confirmar a nossa classificação e definir a programação para a fase final”, avaliou Erismeu Silva.
Inicia semana
Com um treinamento no Naborzão, em Senador Guiomard, o elenco da Adesg inicia nesta segunda, 3, mais uma semana de treinos.
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