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Redução de Fiscais no Posto da Tucandeira causa demora no atendimento e acúmulo de cargas
Quem precisa despachar mercadorias de outros estados no Posto Fiscal da Tucandeira está enfrentando um problema que cada dia se agrava mais, a demora na liberação dos diversos produtos. O problema na falta de agilidade do atendimento tem causado o acúmulo de cargas e sobrecarga de trabalho para os auditores fiscais. Isso porque o quadro de servidores que atuam no local foi reduzido pela Secretaria de Fazenda (Sefaz) de três para dois profissionais durante junho.
As alterações feitas pela pasta foram realizadas sem aviso prévio aos profissionais e a falta de treinamento. Todos eles foram remanejados para novos postos de atuação sem receber a capacitação específica para desempenhar a nova função. A presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do Acre (Sindifisco-AC), Leyla Alves, comenta que a qualificação é necessária por existir setor de trabalho específico e o preenchimento correto de documentação a fim.
A sindicalista afirma que as mudanças feitas resultarão na queda da arrecadação de impostos, o que enfraquecerá a arrecadação do Estado prejudicando os serviços públicos, como as áreas da Saúde, Segurança Pública e Educação. A presidente do Sindifisco-AC relata que os trabalhadores estão revoltados, já que eles consideram que a administração está prejudicando as atividades de fiscalização. A diminuição do pessoal nos postos fiscais foi a primeira de uma série de decisões que estão causando uma precarização ainda maior no trabalho.
“Os auditores repudiam a decisão de reduzir o quantitativo de plantonistas no Posto Fiscal Tucandeira de três para apenas dois. Passamos pelo momento em que o Acre precisa, em função da crise pela qual passa o país, dos esforços dos seus auditores fiscais para alavancar a arrecadação”, comenta Leyla. Ela afirma ainda que a classe também sofre com a falta de equipamentos necessários como novos sistemas de informática, computadores e viaturas da pasta.
“A situação já é de muita dificuldade na estrutura: equipamentos, sistema de informática inadequado, postos fiscais com estrutura precária e viaturas sucateadas sem atender na medida necessária as demandas da Receita. Mesmo assim, diante das dificuldades, os trabalhadores conquistaram o crescimento percentual da receita própria do Estado, um trabalho realizado até maio, quando houve a mudança que prejudicou as atividades”, explicou a presidente da entidade.
A líder sindical pontua ainda que a classe reivindica um treinamento específico por parte da Sefaz para executar um trabalho de qualidade nos respectivos postos de atuação. Segundo os auditores, o pedido tem sido tratado com ironia e em forma de piada pelos gestores. “Existe a expectativa da queda na qualidade dos serviços em função da ausência de treinamento e readaptação aos mecanismos implementados ao longo dos anos. Tentamos negociar, mas somos ignorados”, fala.
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Homem é filmado roubando casa em plena luz do dia em Brasiléia; moradores pedem reforço policial
Criminoso vestido com uniforme de estatal boliviana furtou centrífuga de roupa e cadeira de balanço; onda de arrombamentos preocupa população
Moradores do centro antigo de Brasiléia estão em alerta após uma série de arrombamentos e furtos na região. Na semana passada, um homem foi filmado por câmeras de segurança invadindo uma casa na Rua Benjamin Constant por volta das 9h da manhã. Vestindo um uniforme de uma estatal boliviana e usando capacete, o criminoso levou uma centrífuga de roupa e uma cadeira de balanço, colocando os objetos em uma moto modelo Kingo antes de fugir rumo à Bolívia.
A ação ousada do ladrão reflete a crescente onda de crimes na cidade, que tem deixado a população apreensiva. Moradores relatam que dependentes químicos estão circulando pelas ruas e furtando objetos como cadeiras, vasos de flores e bicicletas, que são levados para o lado boliviano e trocados por drogas. A situação tem levado os residentes a buscar meios de proteger suas casas e criar grupos nas redes sociais para se ajudarem mutuamente.
A revolta com a sensação de impunidade também é evidente. Um morador criticou o Judiciário brasileiro, afirmando que as leis são “frouxas” para crimes desse tipo. A população pede maior presença policial nas ruas e medidas eficazes para coibir a ação dos criminosos, que têm agido cada vez mais descaradamente.
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Presidente da Câmara de Brasiléia e vereadores recebem visita do coordenador da Polícia Civil para discutir retorno da delegacia
Encontro com Dr. Erick Maciel reforça compromisso com a segurança pública no município; retorno da delegacia é prioridade
Na manhã desta segunda-feira (10), o presidente da Câmara Municipal de Brasiléia, Marquinho Tibúrcio, e os demais vereadores receberam a visita institucional do delegado Dr. Erick Maciel, coordenador geral da Polícia Civil na Regional do Alto Acre. O encontro teve como pauta principal o retorno da Delegacia de Brasiléia, reforçando o compromisso com a segurança pública no município.
A reunião destacou a importância de fortalecer as ações de combate à criminalidade e garantir maior eficiência no atendimento à população. O retorno da delegacia é visto como uma medida essencial para melhorar a estrutura de segurança na região. Dr. Erick Maciel ressaltou a disposição da Polícia Civil em trabalhar em conjunto com o poder legislativo e a comunidade para alcançar esses objetivos.
A visita reforça os esforços das autoridades locais em priorizar a segurança pública e atender às demandas da população de Brasiléia.
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CCJ mantém veto a PL que proíbe crianças na Parada LGBT+

Veto proíbe crianças em paradas LGBTQ+ em Rio Branco — Foto: Quésia Melo/ G1
Por Saimo Martins
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de Rio Branco realizou, nesta segunda-feira (10), a primeira reunião para avaliar o Veto nº 07/2024, que barrou integralmente o Projeto de Lei nº 14/2024, de autoria do ex-vereador João Marcos Luz. O projeto previa a proibição da participação de crianças e adolescentes na Parada do Orgulho LGBTQIA+, mas foi vetado pelo prefeito Tião Bocalom (PL) sob a justificativa de inconstitucionalidade.
O relator da matéria, vereador Aiache (PP), presidiu a reunião e emitiu parecer favorável à manutenção do veto, argumentando que o projeto viola princípios constitucionais e invade competências exclusivas da União, conforme o artigo 21, inciso XIV, da Constituição Federal.

Foto> Jardy Lopes/ac24horas
Em sua justificativa, o parlamentar destacou que a proposta também fere o princípio da dignidade da pessoa humana e o direito à paternidade responsável, previstos no artigo 1º, inciso III, e no artigo 227, §7º, da Constituição. A manutenção do veto foi acompanhada pelos vereadores André Kamai, Samir Bestene, Bruno Moraes e Zé Lopes.
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