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Reconstrução começa agora, diz Trump após assinar cessar-fogo em Gaza
Declaração aconteceu durante cúpula da paz que acontece no Egito com diversos líderes mundiais

• Reprodução/Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta segunda-feira (13) que a reconstrução na Faixa de Gaza começará a partir de agora, momento em que o acordo de cessar-fogo para o território palestino foi assinado.
“Agora é um novo dia surgindo, uma reconstrução começando. Fizemos a parte mais difícil, mas claro temos muito a reconstruir”, disse Trump após assinar o acordo de cessar-fogo em Gaza. O documento foi assinado no Egito, na cidade de Sharm el-Sheikh, onde líderes mundiais se reúnem para cúpula de paz.
Trump ainda agradeceu “as nações árabes e muçulmanas” que tornaram o acordo de paz isso possível. Além do americano, assinaram o acordo os líderes dos países mediadores, que foram: Egito, Catar e Turquia.
Em discurso antes de assinar documento, o republicano afirmou que o Oriente Médio agora é uma “região transformada” e que o acordo é “histórico”.
“As pessoas nesta sala ajudaram muito, são os líderes mais ricos do mundo. Quando os conhecemos bem, posso dizer que são as melhores pessoas, eles se importam com os seus países. Isso [o acordo] só está acontecendo porque todos se reuniram”, afirmou Trump.
O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, convidou o presidente dos Estados Unidos para participar da cerimônia de assinatura. O egípicio recebeu líderes mundiais de mais de 20 países. Entre os que confirmaram presença estão o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, o presidente francês Emmanuel Macron, o chanceler alemão Friedrich Merz, a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni e o primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez.
Trump chegou ao Egito nesta tarde, após discursar no Parlamento de Israel, horas depois de reféns terem sido libertados por Hamas e palestinos prisioneiros terem sido soltos por Israel.
Primeira fase do cessar-fogo
Segundo o presidente Donald Trump, a primeira fase do acordo inclui o cessar-fogo, a libertação dos reféns que permanecem sob custódia do Hamas e o recuo das forças israelenses.
Um “Conselho de Paz”, previsto no plano de 20 pontos, proposto pelo republicano, deve supervisionar o cumprimento das medidas iniciais. O órgão teria caráter internacional e contaria com um comitê palestino “tecnocrático e apolítico” responsável pela administração de Gaza.
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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