Brasil
Real completa 29 anos, mas Brasil já teve 10 moedas oficiais; veja todas
Entre 1942 e os dias atuais, inflação motivou o país a ter oito cédulas, segundo o Banco Central

No próximo dia 1º de julho, o real completa 29 anos de existência. A atual moeda brasileira foi implementada a partir do Plano Real, no governo Itamar Franco. Porém, ela foi apenas uma das muitas cédulas que já circularam no Brasil
Imagens: Agência Brasil e Banco Central

A partir de informações coletadas pelo Banco Central, o R7 separou todas as moedas já vigentes no país e mostra que até produtos naturais foram usados como forma de pagamento, antes de o dinheiro formal ser implementado
Bruno Domingos/Reuters

O principal deles foi o pau-brasil. Assim que os portugueses chegaram ao Brasil, em 1500, a árvore brasileira foi o recurso mais extraído do território nacional e enviado à coroa de Portugal
Fernando Frazão/Agência Brasil

Com o avanço do processo de ocupação estrangeira no território, moedas externas passaram a circular no Brasil. Elas vinham da Espanha, de Portugal, dos Países Baixos e de piratas. É importante lembrar que, entre 1580 e 1640, Portugal e Espanha formavam uma só nação
Reprodução/Banco Central

As primeiras moedas cunhadas em solo brasileiro vieram somente com a presença holandesa no Nordeste (1630-1654). Foram os chamados florins e soldos
Reprodução/Banco Central

Em 1694, surgiu a primeira Casa da Moeda no Brasil. A ideia era que todas as moedas que circulavam na colônia fossem enviadas à unidade fiduciária para ser transformadas em moedas provincianas
Reprodução/Banco Central

A decisão permitiu o surgimento das patacas. Essas foram as moedas que por mais tempo estiveram vigentes em território nacional. Elas duraram 139 anos, de 1695 a 1834, quando a coroa portuguesa já havia vindo para o Brasil. Os valores eram expressos em réis: 40, 80, 160, 320 e 640 réis
Reprodução/Banco Central

Em 1815, com a presença do rei dom João 6º no Rio de Janeiro, o Brasil foi levado ao mesmo nível de Portugal. Com isso, surgiram as primeiras moedas comemorativas. As peças de ouro, prata e cobre traziam gravada a legenda “Joannes. D.G. Port. Bras. Et. Alg. P. Reg.” — “João, por graça de Deus, príncipe regente de Portugal, Brasil e Algarves”
Reprodução/Banco Central

Em 1834, as patacas foram substituídas pelo cruzado. No entanto, a denominação “réis” permaneceu. A cédula só seria trocada em 1942
Reprodução/Banco Central

Nesse contexto, foi criada uma série de pequenos valores. A unidade de 100 réis ficou conhecida como tostão. O termo virou gíria na língua portuguesa e deu origem ao apelido do jogador de futebol, campeão da Copa de 1970
Banco Central e Agência Brasil
Somente em 1942 o padrão monetário português deu origem a um brasileiro. Os réis cederam lugar ao cruzeiro: 1 cruzeiro correspondia a mil-réis Reprodução
No entanto, não demorou para a nova cédula sofrer com a inflação. Na tentativa de reverter esse processo de desvalorização, o cruzeiro novo, que tinha caráter temporário, chegou ao mercado em 1967. A nova unidade cortava três zeros de todas as notas Reprodução
A cédula vigente voltou a se chamar cruzeiro em 1970; 1 cruzeiro novo correspondia a 1 cruzeiro, ou seja, manteve-se a equivalência Reprodução/Banco Central

Porém, mais uma vez, a inflação do Brasil fez com que as autoridades sugerissem a adoção de outra moeda. Assim surgiu o cruzado, que circulou entre 1986 e 1989; 1 cruzado equivalia a 1.000 cruzeiros. Após a ditadura militar, o país viveu um período que ficou conhecido como “hiperinflação”, quando os sobrepreços chegaram a níveis de 1.000% ao ano
Reprodução/Banco Central

No ano seguinte, a moeda brasileira voltou a se chamar cruzeiro, com unidade equivalente a 1 cruzado novo. Foi uma das medidas do Plano Collor, que buscava conter a inflação por meio de intervenções drásticas do governo na economia. Não houve sucesso
Reprodução/Banco Central

No mesmo ano de 1989, veio o cruzado novo; 1 cruzado novo equivalia a 1.000 cruzados. Na cédula de 200, a efígie da República apareceu pela primeira vez
Reprodução/Banco Central

A partir de 1993, o Plano Real começou a ser implementado pela equipe liderada pelo ministro da Fazenda da época, Fernando Henrique Cardoso. Na transição do cruzeiro para o real, houve uma moeda chamada cruzeiro real
Reprodução/Banco Central

Basicamente, foi um papel que, aos poucos, ia equiparando o câmbio do dólar ao valor do real
Reprodução/Banco Central

O Plano Real foi efetivamente implementado no dia 1º de julho de 1994, com o início da circulação do real. Dessa vez, por meio de medidas menos drásticas do que no Plano Collor, houve sucesso na contenção da inflação
Reprodução/Banco Central

Em 2010, as notas do real foram redesenhadas e são as que circulam até hoje
José Cruz / Agência Brasil

Em 2020, o Banco Central lançou a nota de R$ 200. Porém, ela é pouco vista
Adriano Machado/Reuters-02/09/2020

Não há previsão de lançamento por parte da autoridade monetária
Reprodução/Banco Central

* Estagiário do R7, sob supervisão de Ana Vinhas
Reprodução/Banco Central
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Cinco pessoas morrem em acidente de carro em Goiás; três eram PMs
Acidente aconteceu no município de Firminópolis (GO), na tarde desta quarta-feira (25)

Grave acidente envolveu dois veículos • Reprodução/Corpo de Bombeiros Militar de Goiás
Três policiais militares estão entre as cinco vítimas de um grave acidente, nesta quinta-feira (25), na GO-164, altura do km 397, no município de Firminópolis, Goiás. Os agentes estavam de folga no momento do acidente.
Segundo o CBMGO (Corpo de Bombeiros Militar de Goiás), dois veículos tiveram uma colisão frontal entre um automóvel de passeio e uma caminhonete, as vítimas do acidente ficaram presas nas ferragens. No carro de passeio estavam quatro pessoas, todas com ferimentos graves.
As mortes foram confirmadas no local pelo médico do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
Na caminhonete, duas vítimas foram socorridas pelo Samu e encaminhadas para atendimento hospitalar, sendo posteriormente confirmado um óbito na unidade de saúde.
O Governo de Goiás confirmou a identidade dos três PMs que morreram:
- Robson Luiz Fortuna Filho – 31 anos;
- Renato da Silva Duarte – 32 anos;
- João Paulo Marim Guimarães – 32 anos.

Soldado Robson Luiz Fortuna Filho • Reprodução/Polícia Militar

Soldado Renato da Silva Duarte • Reprodução/Polícia Militar

Soldado João Paulo Marim Guimarães • Reprodução/Polícia Militar
O Governador Ronaldo Caiado também lamentou a morte dos agentes e das outras duas vítimas.
“Neste momento de dor, manifesto minha solidariedade a todos os familiares, amigos e irmãos de farda, estendendo também minhas condolências às famílias das outras vítimas atingidas por esse acidente”, escreveu Caiado.
As equipes do CBMGO atuaram no desencarceramento das vítimas, retirando os corpos das ferragens e encaminhando ao IML (Instituto Médico-Legal).
A PMR (Polícia Militar Rodoviária) assumiu a ocorrência, ficando responsável pelo controle do tráfego e pela adoção dos procedimentos legais necessários.
Fonte: CNN
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“Saidinha”: detento é preso por tentar estuprar idosa de 89 anos
Detento beneficiado com saída temporária invadiu casa de idosos, tentou estuprar mulher de 89 anos e brigou com homem de 90 em Lorena
Um homem de 43 anos foi preso em flagrante suspeito de invadir a casa e tentar estuprar uma das vítimas, uma idosa de 89 anos, na madrugada desta quinta-feira (25/12), no bairro Vila Nunes, em Lorena, no interior de São Paulo.
De acordo com o boletim de ocorrência, o infrator, que é um detento que estava em saída temporária, entrou, por volta das 2h30 na casa de um casal de idosos exigindo dinheiro das vítimas.
Ao tentar abusar sexualmente da mulher, o casal resistiu, entrando em luta corporal com o marido da idosa, de 90 anos, que afastou o bandido com golpes de muleta.
O suspeito acertou a mão do homem com uma tesoura e fugiu do local.
A Polícia Militar foi acionada e as vítimas foram levadas ao pronto-socorro.
Em buscas pelo região, o homem foi localizado e encaminhado à Delegacia de Lorena, onde permanece à disposição da Justiça.
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Dono de churrascaria mata borracheiro por causa de “música de louvor”
A troca de palavras rapidamente se transformou em agressão física. Durante o confronto, o suspeito sacou uma faca e desferiu vários golpes
Um desentendimento motivado pelo volume de músicas de louvor terminou de forma trágica na manhã do Dia de Natal, na zona leste de Manaus. O borracheiro Sidney da Silva Pereira, de 31 anos, foi morto a facadas após uma briga com um vizinho, supostamente incomodado com canções religiosas tocadas no local de trabalho da vítima.
Segundo testemunhas, Sidney estava em sua borracharia, no bairro Cidade Nova, por volta das 6h30, ouvindo músicas de louvor cristão em uma caixa de som. Irritado com o volume e com o conteúdo religioso das canções, o vizinho — identificado como dono de uma churrascaria da região e conhecido como “Gaúcho” — teria iniciado uma discussão, fazendo ofensas direcionadas à música e à prática religiosa da vítima.
A troca de palavras rapidamente se transformou em agressão física. Durante o confronto, o suspeito sacou uma faca e desferiu vários golpes contra o borracheiro. Gravemente ferido, Sidney foi socorrido e encaminhado ao Hospital e Pronto-Socorro Dr. Aristóteles Platão Bezerra de Araújo, onde ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Discussão e morte
Apesar do atendimento médico, Sidney não resistiu aos ferimentos e morreu no fim da tarde da quinta-feira (25), aumentando a comoção entre familiares, amigos e moradores da região.
De acordo com a Polícia Civil do Amazonas, a ocorrência foi registrada inicialmente como tentativa de homicídio. Após a confirmação da morte, o caso passou a ser investigado como homicídio consumado, tendo como causa o óbito por ferimentos provocados por arma branca.
O crime está sendo investigado pelo 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP). O principal suspeito ainda não foi localizado. A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) pode assumir o inquérito para aprofundar as investigações, principalmente sobre a motivação ligada à intolerância e ao desentendimento causado pela música de louvor.
A polícia pede que qualquer informação que ajude a localizar o suspeito seja repassada de forma anônima pelo disque-denúncia 181.

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