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Acre

Museu do Xapury é reaberto após investimento de R$ 640 mil

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Foto: Felipe Freire/Secom

Um dos principais pontos turísticos e históricos de Xapuri, o Museu do Xapury reabriu suas portas nessa terça-feira, 15, após passar por um processo de revitalização. Instalado em um casarão de 1927, o espaço recebeu investimento de R$ 640 mil, com recursos do tesouro estadual, e volta a funcionar como referência na preservação da memória acreana.

O prédio, que já foi sede da primeira prefeitura da cidade, abriga objetos históricos que ajudam a contar a trajetória do Acre, com destaque para o Ciclo da Borracha, a Revolução Acreana e a luta do líder seringueiro Chico Mendes. O acervo inclui armas, mobiliário, utensílios do cotidiano dos trabalhadores da floresta e peças ligadas às culturas indígena e seringueira.

A cerimônia de reinauguração contou com a presença do governador Gladson Cameli, de representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autoridades locais e moradores da cidade. Na ocasião, o governador afirmou que “um museu não é um lugar para acumular coisas velhas, mas sim um lugar que guarda memórias afetivas de uma população, as quais sinalizam para o futuro”.

O presidente da Fundação Elias Mansour (FEM), Minoru Kinpara, também ressaltou a importância do espaço para as novas gerações. “Este museu é um espaço de memória, onde os nossos jovens vão conhecer e valorizar a nossa história”, disse.

Além da reabertura do museu, outras ações de valorização do patrimônio histórico de Xapuri estão em andamento, como a revitalização da Casa de Chico Mendes e da Trilha Chico Mendes, em parceria com o Iphan e o governo do Estado.

Foto: Felipe Freire/Secom

Com informações da Agência de Notícias do Acre.

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Mailza reforça compromisso da gestão com a Segurança Pública no Juruá

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Ao lado do coordenador local do CICC, Mailza celebrou os investimentos que melhoraram a sensação de segurança da população do Juruá. Foto: Marcos Santos/Secom

A vice-governadora do Acre, Mailza Assis, visitou neste sábado, 19, o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), em Cruzeiro do Sul, onde reforçou o compromisso do Executivo do Estado com a segurança pública no Vale do Juruá.

“Esse é um importante equipamento, que demonstra o compromisso do governo de melhorar a vida das pessoas. E, para isso, é fundamental garantir o amplo acesso aos serviços de segurança, pois estamos comprometidos em atuar de forma firme para proteger o povo acreano”, ratificou a governante acreana.

No local, Mailza conheceu ações de enfrentamento à criminalidade em execução na região e atividades sociais desenvolvidas pelas forças de segurança, além de debater o aprimoramento de políticas destinadas à garantia do direito de ir e vir e à promoção da sensação de segurança aos quase 200 mil habitantes da região.

Vice-governadora conheceu as instalações e os serviços ofertados pela unidade. Foto: Marcos Santos/Secom

“Esse centro é o resultado dos nossos esforços. Aqui, retornamos, após dois anos, com o serviço do 190; e implantamos o sistema de monitoramento do município, por meios de câmeras de última geração; na região, enviamos o helicóptero Harpia 3, que está à disposição do povo do Juruá; reformamos os espaços físicos utilizados pelas forças de segurança; e melhoraramos as condições de trabalho, com oferta de novos equipamentos, veículos, aumento salarial e o reforço do quadro efetivo das polícias e do Corpo de Bombeiros”, destacou a vice-governadora.

A instalação do CICC, entregue em 27 de junho de 2022, é estratégica no enfrentamento ao narcotráfico e à violência na região. Para construir e equipar a estrutura, o Estado, em parceria com o governo federal, investiu quase R$ 3 milhões.

“O CICC do Juruá é um Centro moderno, que beneficia toda a região e propiciou grandes avanços nos serviços de segurança. Em nome do titular da Sejusp, coronel Américo Gaia, agradecemos a presença da vice-governadora e os investimentos que têm feito a diferença nessa região”, disse o coordenador local do CICC, major Clélio Moura Pinto.

 

Fonte: Agência de Notícias do Acre

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Área de proteção terá trilha ecológica e turismo de base comunitária

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Os cinco mil hectares da Área de Proteção Ambiental (APA) Jará, localizada em Juruti, no oeste do Pará, terão uma trilha ecológica e um projeto de turismo de base comunitária. Um dos objetivos da iniciativa é gerar renda de forma sustentável para as comunidades locais.

O projeto Promoção do uso público da APA Jará, realizado pelo instituto de pesquisa Imazon em parceria com a prefeitura de Juruti, prevê também ações de educação ambiental e um curso de comunicação para jovens difundirem informações sobre a APA Jará nas redes sociais.

Para o pesquisador do Imazon, Jeferson Figueira, as áreas protegidas são importantes ferramentas para a promoção da educação ambiental no município. “Além disso, a APA Jará promove serviços ecossistêmicos como a captura de carbono da atmosfera, guarda grande biodiversidade de fauna e flora e ainda pode ser um espaço de recreação e lazer para a população jurutiense, promovendo saúde e bem-estar”, explicou, em nota.

Figueira e a pesquisadora Jarine Reis, também do Imazon, apresentaram o projeto durante a reunião do conselho gestor da unidade de conservação, realizada no final de março. Na ocasião, foi estabelecido um cronograma das atividades que serão realizadas, incluindo a sensibilização das comunidades locais sobre o potencial do turismo de base comunitária, a abertura da trilha, a capacitação para os condutores da trilha e o curso de comunicação.

A previsão é que a trilha esteja concluída no fim de maio deste ano e que os cursos de capacitação de condutores ocorram em junho, para depois receber os turistas.

“Buscamos não apenas abrir as portas da APA Jará para visitantes, mas também fortalecer o vínculo entre nossa população e a riqueza natural que nos cerca”, disse a Secretária de Meio Ambiente de Juruti, Nayme Couto, em nota. A expectativa é que isso ajude a mobilizar as pessoas na defesa da APA frente a crimes ambientais como o desmatamento e a degradação florestal.

Segundo a secretária, com a promoção do turismo sustentável, cria-se oportunidades para que a comunidade local compartilhe histórias, tradições e conhecimentos, ao mesmo tempo, em que ocorre a proteção e valorização do patrimônio ambiental, além da geração de renda. “É um passo significativo para unir conservação e desenvolvimento comunitário, trazendo benefícios reais para todos nós”, acrescentou.

“Com a APA Jará, Juruti se destaca como um modelo de equilíbrio entre conservação ambiental e desenvolvimento sustentável. O projeto reforça a importância de parcerias entre sociedade civil, setor privado e poder público na construção de soluções eficazes para a proteção da Amazônia”, disse a pesquisadora Jarine, do Imazon. O projeto tem financiamento da Alcoa Foundation.

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De encontro à realidade, estudo aponta queda na população de rua

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PS de Rio Branco vira local de abrigo aos moradores em situação de rua – Foto: Whidy Melo

Apesar de o Acre estar entre os nove estados brasileiros que registraram queda na concentração de pessoas em situação de rua, segundo o mais recente informe técnico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a realidade em Rio Branco revela um cenário oposto, com aumento contínuo dessa população na capital.

O estudo foi divulgado nesta semana pelo Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua (OBPopRua), da UFMG, com base em dados do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

De acordo com o levantamento, o número de pessoas vivendo nas ruas do país chegou a 335.151 em março deste ano, um crescimento de 0,37% em relação a dezembro de 2024.

No recorte por estado, Acre, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Maranhão, Goiás, Alagoas, Sergipe e Espírito Santo apresentaram redução nos registros de pessoas em situação de rua nas capitais. No entanto, em Rio Branco, os dados locais vão na contramão do relatório nacional.

De acordo com o Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro Pop), em 2023, aproximadamente 420 pessoas viviam em situação de rua na capital acreana. Em 2021, eram 325, um aumento de 95 pessoas em três anos.

Já em 2025, o próprio Centro Pop afirma atender mais de 600 pessoas cadastradas nesta condição. O que evidencia um novo aumento.

A discrepância entre os dados nacionais e locais pode estar relacionada à forma de registro no CadÚnico, que não contempla toda a população em situação de rua, especialmente aquela não vinculada aos serviços de assistência social.

Especialistas destacam que a subnotificação e a rotatividade dos registros dificultam a mensuração real do problema.

Segundo o OBPopRua, com base em dados de 2012 a 2021, Rio Branco possui 28 pessoas em situação de rua para cada 100 mil habitantes. A maior parte está na faixa etária entre 30 e 60 anos.

Na última quarta-feira, 16, durante a “Tribuna do Povo”, na Câmara Municipal de Rio Branco, que discutiu a possível realocação do Centro POP, o secretário municipal de Assistência Social João Marcos Luz, chamou atenção para o crescimento expressivo da população em situação de rua na capital.

“Este ano são 600 pessoas em situação de rua. Ou a gente entende o problema, ou vamos continuar jogando essas pessoas como miseráveis. Eles são pessoas como nós”, enfatizou o secretário.

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