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Rádio Nacional chega onde falta energia e ajuda população do RS

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Um veículo ressurgiu, em meio às águas que levaram caos a centenas de municípios do Rio Grande do Sul. Com a falta de energia e a ausência de sinais de internet, boa parte da população gaúcha abriu, como nunca, seus ouvidos às informações repassadas pelo velho radinho de pilha.

Diante desse cenário – e ciente do potencial desta ferramenta de comunicação –, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) apontou um de seus transmissores de ondas curtas para a região e, a exemplo do que há tempos faz para a Região Norte do país, está proporcionando reencontros e acessos a serviços básicos para a população que, desde o final de abril, vive tantas situações emergenciais.

“Ontem, em um momento terrível que vive nosso estado, sem luz, água e internet, sintonizei meu bom e velho companheiro na Rádio Nacional da Amazônia, bem no momento em que o comunicador do horário mandava uma mensagem de força para o nosso povo gaúcho. Sou comunicador há 24 anos e apaixonado por rádio. Confesso, amigos, às vezes, dentro do estúdio não temos a real dimensão de quantos milhares de pessoas, nos locais mais distantes, nos acompanham. Esse é o rádio”, manifestou, por redes sociais, o radialista e morador de Porto Alegre Rafa Hotto.

As dificuldades de comunicação não estão restritas às tecnologias de ponta que precisam de internet. “Até para quem é radioamador está difícil se comunicar, porque nosso equipamento precisa de muita energia”, disse à Agência Brasil o radioamador, telegrafista e técnico em eletrônica Cianus Luiz Colossi.

Ex-diretor de radiodifusão e ex-chefe do Departamento de Retransmissão da TV Educativa do Rio Grande do Sul, Colossi avalia que a tragédia no Sul demonstra a necessidade de o país ter, em mãos, planos mais concretos para lidar com as dificuldades de comunicação em momentos críticos como o atual.

“ O país precisa rever sua rede nacional de emergência, de um ponto de vista mais técnico. A telefonia básica como nós conhecemos colapsou aqui no estado. E, por incrível que pareça, a falta de incentivo dos governos que se sucederam ao longo dos últimos anos acabaram também reduzindo a capacidade e a iniciativa das redes dos radioamadores brasileiros”, acrescentou.

Da Amazônia ao Rio Grande do Sul

Ao direcionar um transmissor de ondas curtas para o Rio Grande do Sul, a EBC resgatou, para a região, “a essência do que as ondas curtas são para a sociedade”, explicou o gerente executivo de Rádios da empresa, Thiago Regotto.

“A gente já vem fazendo as pautas na programação que originalmente estava só para a Amazônia, mas com o ajuste das antenas, feito no último final de semana, a gente começou a fazer faixas exclusivas para falar com a população do Rio Grande do Sul”, acrescentou.

Como empresa pública federal, gestora da maior parte das ondas curtas do país, a EBC, segundo ele, está proporcionando, via ondas curtas e também streaming e satélite, que emissoras locais acessem conteúdo radiofônico informativo de qualidade, bem como sirvam de espaço para o ouvinte interagir e contar a sua realidade.

“A gente dá espaço a especialistas e a notícias, por meio dessa que é a única ferramenta que funciona nesses momentos com muitas cidades sem luz. E informação é algo transformador”, disse ao lembrar que, “pela experiência tradicional, o rádio é um companheiro”. 

“Em situações como a atual, ele [rádio] realmente vira os braços direito e esquerdo [da população]. Basta ter um radinho de pilha para termos conteúdos que fazem a diferença”.

Ponto de Encontro

De acordo com Regotto, o conteúdo colocado no ar pela Rádio Nacional inclui especialistas e pessoas que passam por dificuldades neste momento. “Há também muita interação entre os ouvintes. O que a gente já fazia em ondas curtas para Amazônia, estamos fazendo agora em ondas curtas para o Rio Grande do Sul”, complementou ao se referir a programas como o Ponto de Encontro, da Rádio Nacional da Amazônia, que tem como apresentadora Edileia Martins, ou Didi Martins, como é chamada pelos ouvintes mais assíduos.

“O Ponto de Encontro é um programa muito inspirador, dedicado a criar um espaço que não apenas informa, mas também conecta e fortalece, com informações, as pessoas. A gente passa mensagens de pessoas que estão precisando mandar recado a suas famílias. Sou uma espécie de ponte entre os ouvintes. Essa interação é um dos aspectos mais gratificantes. Ouço histórias e respondo às necessidades, criando vínculos muito especiais e contribuindo para a valorização das pessoas e da cidadania”, explicou a apresentadora do programa.

Didi Martins vê potencial similar no novo desafio de centrar esforços na ajuda às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. “É esse o meu desejo nesse momento, já que as nossas antenas estão voltadas para lá, nessa conexão. Quem precisar enviar um recado, seja para avisar que está tudo bem, seja para falar de suas necessidades ou mesmo para ter, no rádio, um lugar de carinho, afeto, acolhimento, amizade ou o que mais for, podem contar com a gente”, acrescentou.

Principal forma de comunicação

Brasília (DF) 06-04-2023 - Por dentro da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), vista de todas as redações do complexo EBC (Rádio Nacional, TV Brasil, Agência Brasil e Radioagência Nacional).                                 Foto: Joédson Alves/Agência Brasil Brasília (DF) 06-04-2023 - Por dentro da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), vista de todas as redações do complexo EBC (Rádio Nacional, TV Brasil, Agência Brasil e Radioagência Nacional).                                 Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Redação da Rádio Nacional, TV Brasil, Agência Brasil e Radioagência Nacional – Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Morador da cidade de Canoas, o zelador Belmiro Prates, 62 anos de idade, é uma das vítimas das cheias. A portaria do prédio onde mora foi invadida pelas águas, que chegaram à marca dos 4 metros, deixando inclusive seu carro submerso. Ele foi resgatado na segunda-feira (13) por uma equipe da Defesa Civil. Desde então, com a falta de energia, telefonia e internet, teve dificuldades para se informar e para informar seus entes e amigos queridos sobre sua situação.

Segundo ele, os radinhos de pilha quebraram barreiras para quem está sem TV e luz, tornando-se a principal forma de comunicação. “Daqui, só foi possível ficar a par das coisas graças ao rádio e à programação da Rádio Nacional. Tenho conhecidos no Amazonas, e foi graças à entrevista que dei, que consegui mandar recado a todos, dizendo que estou bem”, revelou à Agência Brasil

Foi também pela rádio que ele teve acesso a informações importantes sobre a previsão do tempo e sobre a situação em outras localidades da região, onde moram pessoas queridas.

Belmiro Prates vê na tragédia do Rio Grande do Sul motivos para se repensar muitas coisas relacionadas ao rádio. “Isso vai além da questão do entretenimento. Está mais clara do que nunca a utilidade das ondas curtas e médias, e isso precisa ser explicado às pessoas”, afirma.

Ondas curtas

As rádios de ondas curtas possibilitam a sintonia de estações em áreas remotas. Ao contrário das rádios AM e FM, que usam ondas de maior comprimento, as rádios OC utilizam ondas de rádio que podem refletir na ionosfera (camada eletrificada da atmosfera terrestre). Dessa forma, possibilita, ao sinal, viajar por distâncias mais longas, alcançando inclusive ouvintes em diferentes continentes.

Com uma autorização dada pelo Ministério das Comunicações, a programação veiculada pela Rádio Nacional pode também ser reproduzida por outras rádios enquanto durar a situação de calamidade pública no estado.

A coordenadora da Rádio Nacional em ondas curtas para a Amazônia e para o Rio Grande do Sul, Taiana Borges, ressalta que o interesse de diversas emissoras de rádio em usar o material produzido pela EBC foi imediato e tomou proporção maior do que a imaginada.

“O [programa] Sintonia com o Sul vai ao ar das 7h às 7h30 e das 17h às 18h30. Nele trazemos notícias, prestação de serviço, previsão do tempo, alertas, situação dos rios no Sul, entrevistas e todo tipo de informação que possa ajudar a população do Rio Grande do Sul neste momento de calamidade pública”, explicou a coordenadora referindo-se à programação que vai ao ar nas frequências de 6.180 kHz e 11.780 kHz das ondas curtas.

Para retransmitir a programação da EBC, basta às emissoras entrar no site www.ebc.com.br . “Na parte de destaque, basta clicar na matéria Rádio Nacional amplia programação em ondas curtas para Região Sul. Lá você vai encontrar informações como retransmitir pela internet e pelo satélite”, explica.

Faltam radinhos de pilha

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A situação no sul mostrou também um outro problema, faltam rádios de pilha no Brasil. “Hoje vemos a necessidade de se estimular a fabricação desse item, de forma a melhor viabilizar o uso das ondas curtas em situações emergenciais como a atual no Rio Grande do Sul”, defende Taiana Borges.

Enquanto isso não acontece, ela sugere que as pessoas doem rádios de pilha às vítimas das enchentes. A coordenadora cita iniciativas como as adotadas por algumas universidades do sul. “Há uma campanha interessante que está sendo feita pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Elas estão coletando e distribuindo rádios de pilha em municípios afetados pelas enchentes, que estão sem sinal de internet ou sem energia”, destacou.

Fonte: EBC GERAL

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Águas Claras ganha letreiro em homenagem à cidade

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Águas Claras ganha letreiro em homenagem à cidade
Agência Brasília

Águas Claras ganha letreiro em homenagem à cidade

Como parte das comemorações dos seus 21 anos, Águas Claras recebeu o seu próprio letreiro como forma de homenagear a cidade. Posicionado no balão de entrada, muitos já foram até lá para fazer fotos. O local e os dizeres foram escolhidos pela população em audiência pública realizada em novembro do ano passado.

Morador da região administrativa há 15 anos, o servidor público Rivelino Mota, de 53 anos, aprova o letreiro. “Essa placa reflete o amor e o carinho não apenas de quem vive em Águas Claras, mas de todos que se sentem acolhidos pela cidade. Além disso, acredito que essas placas acabaram se tornando uma tradição em vários lugares” , afirma. “Aqui é uma cidade vertical, diferente de todas as outras do Distrito Federal, com muita vida, movimento e segurança” , conta.

O administrador regional de Águas Claras , Mario Furtado, lembra que a região era umas das poucas que ainda não tinham um letreiro, que foi construído com apoio dos empreiteiros locais, que doaram concreto e estrutura de ferro. “É uma identidade da cidade e mostra o Estado ocupando e tomando conta da região, com equipamentos públicos que vão da segurança à construção de escolas. É mais um dos muitos ganhos para Águas Claras” , afirma o administrador.

Equipamentos públicos para a população
A cidade também irá contar com reforço na educação para a população. Estão sendo projetados uma Escola Classe e um Centro Educacional (CED), situados, respectivamente, na Quadra 101 e na Quadra 102. Eles fazem parte do plano de expansão educacional do governo Ibaneis Rocha. As peças técnicas para instrução do processo licitatório estão sendo elaboradas, com a licitação prevista para ser lançada ainda este ano.

A cidade também será contemplada com a construção de uma das sete unidades de pronto atendimento (UPAs). Na última quarta-feira (29), o GDF publicou, na edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o aviso de divulgação do edital de chamamento público para a contratação de empresas especializadas no ramo de engenharia para elaborar os projetos e executar as obras das UPAs. O edital deve ser divulgado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) em 7 de junho. Além de Águas Claras, serão construídas UPAs em Água Quente, Arapoanga, Estrutural, Guará, Taguatinga e Sol Nascente. No total, será investido um total de R$ 112 milhões.

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Fonte: Nacional

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Itamaraty reporta três brasileiros feridos em ataque ao Sul do Líbano

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Palácio do Itamaraty em Brasília
[email protected] (Agência Brasil)

Palácio do Itamaraty em Brasília

O Itamaraty informou que três brasileiros estão entre os feridos após um ataque realizado neste sábado (1) na cidade de Saddikine, no Sul do Líbano .

Segundo Embaixada do Brasil no Líbano, os brasileiros estavam em uma casa atingida pelo ataque. Uma das vítimas é uma mulher, que está em estado gravíssimo.

“A embaixada do Brasil em Beirute acompanha a situação e está em contato com os familiares dos três brasileiros feridos. Eles seguem recebendo atendimento médico”, informou o Itamaraty.

Agências de notícias internacionais informam que os ataques no sul do Líbano foram realizados por Israel , que buscava atacar áreas controladas pelo grupo Hezbollah .

Segundo a Associated Press, o Hezbollah declarou que interceptou um drone israelense neste sábado.

Israel está em confronto com o grupo terrorista Hamas desde Outubro do ano passado. Em alguns momentos, o país também realizou ataques ao sul do Líbano, região onde o grupo Hezbollah se encontra.

A Embaixada brasileira em Beirute, capital do Líbano, informou que está “atenta à escalada de tensão na região e empenhada em prestar as
orientações devidas à comunidade”.

“A Embaixada do Brasil em Beirute está monitorando a escalada da tensão na região e empenhada em prestar as orientações necessárias à comunidade. Para brasileiros que não possuem estadia essencial no Líbano, a Embaixada recomenda que considerem deixar o país por precaução até que retorne à normalidade.

A Embaixada alerta que cidadãos brasileiro sigam as instruções de segurança das autoridades locais, reforcem as medidas de precaução e evitem a permanência no sul do Líbano, principalmente em áreas fronteiriças. Se você não está no Líbano, não viaje para o país”, informou o comunicado emitido neste sábado.

Fonte: Nacional

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Artigo: gestão 360º

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Artigo: gestão 360º
Miguel Pierre

Artigo: gestão 360º

Os indicadores de desempenho são ferramentas importantíssimas para qualquer organização que deseje alcançar uma gestão de excelência – Gestão 360º. Eles fornecem dados mensuráveis e objetivos que permitem aos gestores avaliar a eficiência das operações, identificar áreas de melhoria e tomar decisões informadas. Sem indicadores, a gestão torna-se uma tarefa baseada em intuições e suposições, o que pode levar a decisões errôneas e à perda de oportunidades. Portanto, os indicadores atuam como um norteador, oferecendo uma visão clara sobre o andamento das atividades e o cumprimento das metas estabelecidas.

Além disso, os indicadores de desempenho promovem a transparência dentro da organização. Ao estabelecer métricas claras e divulgá-las para toda a equipe, cria-se um ambiente de responsabilidade e comprometimento. Cada membro da equipe compreende o seu papel no alcance dos objetivos gerais e pode ajustar suas atividades para melhorar os resultados. Esse nível de transparência também facilita a comunicação entre diferentes departamentos, garantindo que todos estejam alinhados e trabalhando em direção aos mesmos objetivos estratégicos.

Os indicadores de desempenho são essenciais para a inovação e a melhoria contínua. Ao monitorar constantemente os resultados, a organização pode identificar rapidamente quaisquer desvios ou problemas, permitindo a implementação de ações corretivas de forma ágil. Além disso, a análise dos indicadores possibilita a identificação de tendências e padrões, o que pode gerar insights valiosos para a inovação de processos e produtos. Em resumo, os indicadores de desempenho não apenas medem o sucesso atual, mas também pavimentam o caminho para o crescimento e a excelência futura.

Os principais indicadores de gestão, também conhecidos como KPIs (Key Performance Indicators), são ferramentas essenciais para monitorar e avaliar o desempenho de uma empresa em diferentes áreas. Eles fornecem insights valiosos que ajudam na tomada de decisões estratégicas e operacionais.

São eles:

1 – Indicadores Financeiros: Estes são fundamentais para avaliar a saúde financeira da empresa. Entre eles, destacam-se:

  • Margem de Lucro: Avalia a rentabilidade da empresa, mostrando a porcentagem de lucro em relação às receitas.
  • Liquidez Corrente: Mede a capacidade da empresa de pagar suas obrigações de curto prazo com seus ativos circulantes.
  • ROI (Retorno sobre Investimento): Indica a eficiência de um investimento, mostrando o retorno gerado em relação ao custo do investimento.

2 – Indicadores de Produtividade: Estes indicadores são usados para medir a eficiência operacional da empresa. Exemplos incluem:

  • Taxa de Produtividade: Avalia a quantidade de output produzida por unidade de input (por exemplo, produtos por hora de trabalho).
  • OEE (Overall Equipment Effectiveness): Mede a eficácia geral dos equipamentos, considerando disponibilidade, performance e qualidade (capacidade instalada).

3 – Indicadores de Qualidade: São usados para garantir que os produtos ou serviços atendam aos padrões exigidos. Exemplos:

  • Taxa de Defeitos: Percentual de produtos que não atendem aos critérios de qualidade.
  • Satisfação do Cliente: Normalmente avaliada através de pesquisas e feedbacks, medindo o grau de satisfação dos clientes com os produtos ou serviços oferecidos.

4 – Indicadores de Recursos Humanos: Avaliam a gestão e o desempenho dos colaboradores. Exemplos:

  • Taxa de Rotatividade: Mede o número de funcionários que deixam a empresa em relação ao número total de funcionários.
  • Absenteísmo: Avalia a frequência com que os funcionários se ausentam do trabalho.

5 – Indicadores de Vendas e Marketing: São essenciais para acompanhar o desempenho das estratégias de venda e marketing. Exemplos:

  • Crescimento de Receita: Mede o aumento das receitas ao longo do tempo.
  • Taxa de Conversão: Percentual de leads que se tornam clientes efetivos.

Estes indicadores, quando bem definidos e acompanhados regularmente, permitem que a gestão tenha uma visão clara do desempenho da empresa e possa tomar decisões informadas para melhorar processos, aumentar a eficiência e alcançar todos os objetivos estratégicos.

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Fonte: Nacional

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