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Quebrando o Silêncio: Igreja Adventista faz mobilização em Brasiléia e Epitaciolândia contra abuso sexual infantil

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Neste mês de agosto, membros religiosos das cidades de Brasiléia e Epitaciolândia se uniram em uma importante causa: o combate à violência doméstica. Através do projeto “Quebrando o Silêncio”, promovido pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, duas passeatas foram realizadas no dia 24 de agosto de 2024, sensibilizando a população para a necessidade urgente de erradicar o abuso e a violência dentro dos lares.

O projeto, que é uma iniciativa global integrada ao movimento “End it Now”, ocorre anualmente em diversos países da América do Sul, incluindo o Brasil. Na região de Brasiléia e Epitaciolândia, o pastor Adevertir Pogian, líder da Igreja Adventista do Sétimo Dia para o Distrito de Brasiléia da Associação Norte de Rondônia e Acre (ANRA), é o responsável pela organização local das atividades.

Desde 2002, o “Quebrando o Silêncio” é realizado em diversas comunidades ao longo do ano, com seu marco principal no quarto sábado de agosto. Neste dia, fóruns, palestras educativas e preventivas são promovidos, e materiais informativos, como revistas destinadas a crianças, adolescentes e adultos, são distribuídos para conscientizar a população.

Este ano, as cidades de Brasiléia e Epitaciolândia foram palco de duas grandes mobilizações:

– Epitaciolândia: A caminhada teve início às 08h00 da manhã em frente à Inspetoria da Receita Federal, seguindo até a Praça próxima à Escola Joana Ribeiro Amed. A atividade, que se estendeu até às 10h00, reuniu moradores, líderes religiosos e comunitários, todos unidos pelo mesmo objetivo: dizer não à violência doméstica.

– Brasiléia: No período da tarde, das 15h30 às 17h30, outra passeata tomou as ruas de Brasiléia. A concentração ocorreu no Trevo próximo aos Frios Vilhena, de onde os participantes seguiram até a Praça da Ponte, na divisa entre Brasiléia e Epitaciolândia.

Além das passeatas em Brasiléia e Epitaciolândia, o projeto “Quebrando o Silêncio” também mobilizou a cidade de Xapuri. No dia 24 de agosto de 2023, das 15h00 às 17h00, a caminhada iniciou em frente ao Supermercado União e seguiu até a praça do São Gabriel. A mobilização continua no próximo final de semana, com a realização de um evento similar em Assis Brasil, demonstrando o alcance e a importância desse projeto em diversas localidades do Acre.

A violência doméstica é uma realidade dolorosa para milhões de pessoas ao redor do mundo, deixando cicatrizes que vão além do físico, afetando o emocional e o psicológico das vítimas. Este problema, que ultrapassa fronteiras culturais, religiosas e econômicas, exige uma resposta contundente da sociedade. A caminhada em Brasiléia e Epitaciolândia teve como principal objetivo chamar a atenção para a necessidade de proteção de mulheres, crianças, idosos e pessoas com deficiência, que estão entre os grupos mais vulneráveis ao abuso e à exploração.

Para aqueles que desejam saber mais sobre o projeto “Quebrando o Silêncio” e ter acesso a materiais de apoio, a Igreja Adventista disponibiliza anualmente conteúdos em seu site oficial (quebrandoosilencio.org) e através da plataforma de downloads da Igreja Adventista (https://downloads.adventistas.org/pt/ministerio-da-mulher/materiais-de-divulgacao/quebrando-o-silencio-2024/).

As passeatas realizadas em Brasiléia e Epitaciolândia são um lembrete poderoso da importância de ações coletivas no enfrentamento à violência doméstica. Sob a liderança do pastor Adevertir Pogian, a comunidade se mobilizou, não apenas para conscientizar, mas também para demonstrar que a luta contra o abuso é de todos nós. O “Quebrando o Silêncio” continua sendo uma voz ativa na defesa dos direitos e na proteção das vítimas de violência, e o engajamento de todos é fundamental para que possamos, juntos, construir um futuro mais seguro e justo.

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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