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Acre

Quatro cidades do Acre são municípios com piores desempenhos no progresso social da Amazônia

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Com informações do ac24horas

O Imazon divulgou nesse final de semana um estudo que chama de “bússola” para orientar gestores e o debate nas eleições deste ano para presidente, governadores e legislativos estaduais e federais: o Índice de Progresso Social – IPS Amazônia 2104. Para o instituto, um momento excepcional para debater as questões sociais e ambientais da região e de se propor soluções que melhorem o progresso social dos seus mais de 24 milhões de habitantes.

Da área de 164.112 km², as cidades de Jordão, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Santa Rosa do Purus, estão entre os municípios com piores desempenhos quando o assunto é progresso. Dos 776.463 habitantes, apenas Rio Branco, com a metade da população, apresenta índice de satisfação.

O IPS Amazônia representa o diagnóstico mais detalhado do progresso social e ambiental de 772 municípios da região e dos seus nove estados. O relatório completo ainda está sendo apresentado, a reportagem teve acesso ao resumo do diagnóstico. O IPS médio da Amazônia (57,31) é inferior à média nacional (67,73). Comparada com o restante do Brasil, a região apresenta resultados inferiores para todas as dimensões e quase todos os componentes do IPS.

SITUAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DO ACRE

O município de Jordão, localizado no extremo oeste do estado do Acre, voltou a ocupar o pior lugar em um ranking quando o assunto é desenvolvimento. A cidade figura em primeiro lugar numa lista de 87 municípios que compõem o quinto grupo de níveis mais baixos de progresso social da Amazônia: IPS médio igual a 49,00. O município tem o sétimo pior IDH do Brasil.

O pior índice de Jordão e outras quatro cidades do Acre é com relação aos direitos individuais, Liberdade individual e de escolha, Tolerância e inclusão, Acesso à educação superior. Além de Jordão, Porto Walter, Marechal Thaumaturgo e Sena Madureira com resultados de 19,10 – tem com nota vermelha na avaliação do estudo – que mostra o índice de toda Amazônia com média de 48,33.

Porto Acre, Santa Rosa do Purus, Jordão e Porto Walter estão no vermelho até na dimensão que todos os municípios da Amazônia apresentaram melhores resultados: acesso ao conhecimento básico, acesso à informação e comunicação, saúde e bem-estar e sustentabilidade dos ecossistemas. O resultado da Amazônia foi de 64,84. As regiões citadas tem índice entre 41,98 e 53,95.

Feijó, Jordão, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter têm índices insatisfatórios com relação às necessidades básicas humanas: nutrição e cuidados médicos, Água e saneamento, Moradia e Segurança Pessoal. Nessa avaliação, apenas Rio Branco e Rodrigues Alves estão com nota verde, apresentam índices entre 67,27 e 83,72, contra 31,23 e 47,95 das demais cidades citadas.

Das vinte e duas cidades do Acre, apenas Rio Branco apresenta índices satisfatório de progresso social, com índice entre 63,44 e 71,86. No índice geral, Plácido de Castro, Porto Acre, Bujari, Sena Madureira, Capixaba, Assis Brasil, Feijó e Tarauacá vêm na sequência satisfatória com índice entre 51,28 e 55,19.

Na zona intermediária estão: Brasileia, Epitaciolância, Acrelândia, Cruzeiro do Sul e Rodrigues Alves com índices de progresso entre 55,40 e 59,15. A cidade que foi conhecida como Princezinha do Acre: Xapuri, lidera a faixa próximo de insatisfatória em progresso social, seguida de Senador Guiomard e no outro extremo do Acre: Mâncio Lima.

AS PIORES GESTÕES DO RANKING

Jordão, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter, Santa Rosa do Purus e Manoel Urbano estão na parte de baixo do ranking. As cidades são administradas por prefeitos do PcdoB, PT, PMDB, DEM e PSDB.

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Acre

Professores da Ufac rejeitam proposta do Governo Federal e discussão sobre greve é antecipada

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Após rejeição de docentes, discussão foi adiada para a próxima segunda-feira (29)

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Acre

Acre já registra mais de mil casos de malária em 2024

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Equipe técnica da Sesacre já está traçando uma visita técnica em conjunto com o Programa Nacional de Controle Malária do Ministério da Saúde Foto: Arquivo

No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira, 25, dados registrados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) revelam que, em 2022, foram notificados 6.139 casos da doença e, em 2023, 5.204 casos, o que representa uma redução de 15,2% das ocorrências no estado.

De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, os municípios com maior incidência da enfermidade se encontram no Vale do Juruá: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Nos três primeiros meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos. Desses, 95,3% foram registrados nesses municípios.

O Acre está entre os estados com as maiores taxas da doença, representando 3,9% do total de número de casos de malária registrados na região amazônica em 2023. “Por isso, o Estado aderiu ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no território brasileiro até 2035”, declarou o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, Júnior Pinheiro.

Apesar de potencialmente fatal, a malária é uma doença curável e evitável. É causada por parasitas inoculados por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas, também conhecidos como mosquito-prego. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos; entre elas, o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax representam a maior ameaça.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

Transmissão

O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como ocorre no compartilhamento de seringas (comum no caso de usuários de drogas), transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gravidez.

Tratamento

Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves devem receber hospitalização imediata.

O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente e condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, além do nível de gravidade da doença.

Prevenção

Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e telas em portas e janelas.

Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterros, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.

Fontes:

Fundação Oswaldo Cruz

Ministério da Saúde. Saúde de A a Z

Organização Mundial da Saúde

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Acre

Prefeito participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, em Rio Branco

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O prefeito de Rio Branco participou, nesta quinta-feira (25),do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, que é realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). O encontro reúne especialistas do setor, autoridades políticas e empresários, onde são discutidos propostas para o avanço da construção civil nessas regiões. O evento ocorrerá durante dois dias na capital acreana.

No primeiro dia foram abordados temas relacionados aos desafios enfrentados pelo setor, a importância da construção civil para a primeira infância, as articulações entre o governo federal e as secretarias de habitação dos estados, além de destacar o papel do Acre na integração regional com os países vizinhos e o apoio do Sebrae para aumentar a produtividade do setor.

“Estamos reunidos num grande debate sobre como desenvolver a região Norte-Nordeste. A engenharia está presente através dos presidentes dos CREAs, dos estados da região norte-nordeste, que juntamente com a Federação Nacional da Indústria da Construção estão aqui nesse debate de trazer a discussão, identificar os desafios e propor as melhores soluções para o desenvolvimento dessas duas regiões, com a participação da prefeitura, grandes obras que trazem melhorias para a nossa população, na infraestrutura, na mobilidade e na habitação também”, explicou a presidente do CREA/AC.

Bocalom: “A construção civil gera grande número de empregos” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O prefeito de Rio Branco falou sobre a importância do Fórum na capital e lembrou do avanço da construção civil nos últimos três anos.

“Aqui em Rio Branco, a construção civil, as empresas da construção civil, estão felicíssimas pelo trabalho que a prefeitura vem fazendo, pelas gerações de oportunidades que a Prefeitura de Rio Branco vem criando, com tantas obras que nós estamos lançando e continuamos lançando de construção civil aqui. Sabemos que a construção civil é onde gera o maior número de empregos e principalmente empregos onde as pessoas não têm muita qualificação técnica. Então, isso é muito importante, porque significa que as pessoas podem levar o dinheirinho para casa para comprar a sua comida e botar na mesa, com dignidade.”

O presidente do CREA da Paraíba Renan Guimarães, falou da importância da troca de experiência entre os participantes do evento.

“O Fórum Norte-Nordeste veio realmente para ficar. Acredito que ele vai elevar a construção civil em todos esses estados e aí consequentemente nós vamos ter frutos, no futuro, que vão alavancar a engenharia e toda essa construção a qual rege economicamente nosso setor. É uma troca de ideias, de experiência. É poder trazer a realidade de cada estado. Uma pauta única. Então é muito importante agregar esse valor e esse conhecimento.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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