Cotidiano
Quase metade dos municípios ainda despeja resíduos em lixões
Quase metade dos municípios brasileiros (49,9%) pesquisados ainda despeja resíduos em lixões – depósitos irregulares e ilegais. Além disso, 17,8 milhões de brasileiros não têm coleta de lixo nas casas e apenas 3,85% dos resíduos são reciclados. Os dados fazem parte do Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana (ISLU), elaborado pelo Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb), em parceria com a consultoria PwC Brasil.
O estudo revela que, uma década depois da promulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), o país ainda mostra alto índice de destinação incorreta do lixo, com taxa mínima de reciclagem. De acordo com a pesquisa, apenas 41,5% das prefeituras adotaram algum de sistema de custeio individualizado, seja por taxa ou tarifa, para remunerar os serviços de manejo de resíduos sólidos, medida prevista na PNRS.
A pesquisa teve como base dados do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) relativos ao Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) de 2018. Dos 5.570 municípios brasileiros, apenas 3.468 enviaram informações dentro do prazo fixado pelo ministério. Desses, foram elegíveis para participar do estudo 3.313 cidades, que estavam com todo os dados solicitados.
O assessor econômico do Selurb, Leonardo Silva, disse hoje (5) que o país ainda registra a pendência de uma questão central estabelecida pela lei: a destinação final adequada aos resíduos sólidos. Esse prazo passou inicialmente de 2010 para 2014 e, agora, para 2021/2022.
“É um problema muito sério que impacta diretamente a saúde da população e o meio ambiente. Já era para estar resolvido há muito tempo”, destacou Silva, em entrevista à Agência Brasil.
Segundo ele, houve alguns avanços tímidos, principalmente nas regiões de maior contingente populacional e economia mais desenvolvida. As regiões Sul e Sudeste e cidades acima de 250 mil habitantes conseguiram solucionar, em parte, o problema da destinação correta. Mas a grande maioria dos municípios, em especial os pequenos, ainda apresenta problemas relativos à destinação dos resíduos, com lixões a céu aberto.
Questão financeira
O assessor admitiu que a questão financeira está diretamente relacionada à destinação adequada para os resíduos sólidos. Entre os municípios pesquisados, os que adotaram uma estrutura de arrecadação específica, seja na forma de taxa ou tarifa, conseguiram construir aterros sanitários ambientalmente seguros e, posteriormente, melhorar os índices de reciclagem.
Ainda segundo ele, esses municípios também conseguem garantir a continuidade dos serviços por meio de um efeito comportamental na consciência das pessoas, incentivando a redução da geração de lixo e a separação para reciclagem e compostagem. “São mudanças de atitude. O lixo colocado na porta da rua para ser recolhido é um serviço como água e esgoto, que são cobrados dos consumidores”, destacou Silva.
Regiões
Na análise regional, o levantamento aponta que Nordeste e Norte continuam atrasados em relação à política de resíduos sólidos.
“A gente tem uma questão econômica, ausência de mecanismos de arrecadação e, também, a questão de falta de regionalização, porque tem uma série de municípios esparsos no território, com uma população pequena. A gente vê que regiões que conseguiram avançar na aderência da política tendo esses aspectos buscaram uma alternativa de regionalização”, destacou o assessor.
A regionalização consiste em agrupar municípios pequenos, formando blocos, para poder, a partir daí, pensar em soluções para o tratamento dos resíduos.
A Região Sul aparece como destaque já que conseguiu fazer a regionalização das pequenas cidades e uma estrutura de arrecadação mais consolidada, o que reflete nos melhores índices de destinação correta e reciclagem.
No Sul do país, a instituição de um mecanismo de arrecadação específica alcança 77,80% dos municípios pesquisados, com 86,04% de destinação correta dos resíduos e índice de reciclagem de 7,66%. No Nordeste, esses números caem, respectivamente, para 7,32%, 14,51% e 0,41%.
Ranking
O ranking das dez melhores cidades brasileiras no Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana 2020 está á concentrado nas regiões Sudeste e Sul do país.
A exemplo do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a nota do Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana (ISLU) vai de zero a 1. Quanto mais perto de 1, melhor é a aderência à política nacional e quanto mais longe, pior.
A liderança do ranking é exercida pela cidade de Santos (SP), com 0,753 pontos. Em seguida, aparecem Niterói (RJ), com 0,742; Caxias do Sul (RS) e Blumenau (SC), com 0,734 cada; Rio de Janeiro, com 0,731. Joinville (SC) surge na décima colocação, com índice de 0,722.
Todos os municípios do ranking tem mais de 250 mil habitantes e, de maneira geral, têm uma economia mais desenvolvida e possuem operação logística de transporte de custo elevado.
“Todas têm uma estrutura consolidada de cobrança, quer seja na forma de uma taxa ou tarifa, e uma destinação final adequada de 100% dos resíduos. Nenhum resíduo vai para lixão ou para aterro controlado e [têm] reciclagem em índice um pouco melhor”.
Segundo Silva, o índice de reciclagem no Brasil (3,85%) ainda é muito baixo. Países da zona do Euro e os Estados Unidos já atingiram índice de 30%, de acordo com o Banco Mundial, o que é considerado “ótimo”.
Esta é a quinta edição do estudo que vem sendo feito desde 2016. Os resultados demonstram poucos avanços ou retrocessos quando comparados com a edição do ano passado, apontou o Selurb.
Com base em estudo do Banco Mundial (Bird) de 2016, que faz uma comparação da gestão de resíduos sólidos ao redor do mundo, Leonardo Silva afirma que o Brasil está no mesmo patamar dos países da América Latina que ainda registram problemas de grandes lixões a céu aberto.
Os países desenvolvidos, ao contrário, com soluções regionalizadas e estrutura de cobrança e arrecadação específica, conseguiram dar tratamento adequado aos resíduos.
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Vem aí, a 1ª Corrida pela Saúde da Prefeitura de Rio Branco! Saiba como participar
A população está convidada a participar junto com a Secretaria Municipal de Saúde nesse movimento pela saúde”, disse o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths

Os participantes da corrida irão percorrer um trajeto sinalizado de 5 km, com início no Centro de Convenções da Ufac. Foto: cedida
É hora de dar a largada! A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), promoverá no dia 12 de abril, na Universidade Federal do Acre, a 1ª Corrida pela Saúde. A data foi escolhida estrategicamente em alusão a duas importantes comemorações: Dia Mundial da Educação Física e Dia Mundial da Saúde.
O evento foi idealizado como uma iniciativa de incentivo à prática esportiva e de conscientização sobre a prevenção de doenças e a promoção da qualidade de vida.
A ação é voltada para toda a população, incluindo (acadêmicos, servidores públicos, atletas amadores e profissionais). Ao longo do percurso serão disponibilizados postos de hidratação e apoio do Corpo de Bombeiros que utilizará o mangueirão para refrescar os participantes.
O secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, destacou a importância do evento, “A 1ª Corrida pela Saúde é uma iniciativa que alia esporte e prevenção, incentivando hábitos saudáveis e reforçando a importância do cuidado com a saúde. Espero que esse evento inspire e conscientize as pessoas sobre a importância da saúde e do bem-estar. Que seja um grande sucesso e que todos aproveitem esse momento de integração e superação!”
A diretora de Vigilância em Saúde, Socorro Martins, convida toda a população para praticar atividades físicas. “Venham todos! Vamos começar com um alongamento, com o apoio da Academia da Saúde. Será um ótimo momento para iniciarmos a prática de atividades físicas e trazer isso para o nosso dia a dia. A população está convidada a participar junto com a Secretaria Municipal de Saúde nesse movimento pela saúde”, disse.
Como faço para participar da corrida?
As inscrições para o evento podem ser feitas por meio do QR code disponível no card de divulgação ou diretamente pelo link: https://forms.gle/F5oUBwcji1SMgVzZ6. Os participantes deverão retirar a camiseta, na sede da diretoria de Vigilância em Saúde, localizada na Rua Coronel José Galdino, 704, no bairro Bosque.
Itinerário da corrida
Os participantes da corrida irão percorrer um trajeto sinalizado de 5 km, com início no Centro de Convenções da Ufac. Durante o percurso, serão disponibilizados seis pontos de hidratação: Centro de Convenções, Quiosque Encontros, Horta da Ufac, Bloco de Medicina Veterinária, Quiosque do Coco, com o encerramento novamente no Centro de Convenções.

A 1ª Corrida pela Saúde. A data foi escolhida estrategicamente em alusão a duas importantes comemorações: Dia Mundial da Educação Física e Dia Mundial da Saúde. Foto: cedida
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Assis Brasil discute adesão ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar em reunião com governo do Acre
Prefeitura recebeu equipe estadual para debater políticas públicas de alimentação; adesão ao SISAN pode trazer recursos federais e fortalecer programas locais

Foram discutidos benefícios da adesão ao SISAN, políticas públicas à alimentação adequada sustentável, e programas e recursos federais destinados à área. Foto: cedida
A Prefeitura de Assis Brasil recebeu representantes do Departamento Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Acre para discutir a adesão ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN). O encontro contou com a presença da secretária municipal de Assistência Social, do vice-prefeito e de técnicos do governo estadual.
Durante o encontro, foram apresentados os benefícios da integração ao SISAN, como o acesso a recursos federais e o fortalecimento de políticas públicas voltadas à garantia do direito humano à alimentação adequada.
As autoridades destacaram a importância da articulação entre diferentes setores e da participação social na construção dessas políticas.

A equipe técnica também destacou a importância da intersetorialidade e da participação social na construção e execução dessas políticas. Foto: cedida
Presentes no encontro:
Secretária Municipal de Assistência Social, Ana Cláudia da Silva, acompanhada da assessora Rejane Oliveira, e do Vice-Prefeito Reginaldo Martins.
Representando o Governo do Estado, estiveram no encontro, Nilciany de Oliveira Vilaço, Chefe do Departamento Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional; Daiane Alves, Nutricionista e Chefe da Divisão de Articulação do SISAN; e Lorraine Anastácia Britto Ribeiro, Chefe da Divisão de Articulação com a Câmara Intersetorial de SAN e o Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional.
A visita reforça o compromisso do governo com a gestão municipal, segurança alimentar e a parceria do estado para implementar ações que melhorem a qualidade de vida da população da tríplice fronteira.
A adesão ao sistema nacional pode representar um avanço significativo no combate à fome e na promoção da soberania alimentar no município fronteiriço.

A visita no município de Assis Brasil com a promoção da segurança alimentar e nutricional, e reforça a parceria com o Governo do Estado. Foto: cedida
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Flamengo marca no final e bate o Vitoria no Barradão

Arrascaeta abre o caminho da vitória rubro-negra – Gilvan de Souza/Flamengo
Em confronto rubro-negro, Arrascaeta e Bruno Henrique confirmam a primeira vitória da equipe carioca no campeonato
Placar
O Flamengo conseguiu sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro 2025neste domingo, 6, fora de casa. Em confronto rubro-negro, a equipe carioca fez 2 a 1 diante do Vitória no Barradão. Os foram anotador por Arrascaeta e Bruno Henrique, na reta final, após Wellington Rato ter arrancado o empate parcial.
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O roteiro foi semelhante aos últimos jogos do Flamengo, em que, mesmo fora de casa, a equipe controlou as ações e teve maior volume de jogo, mas teve dificuldades para transformar o domínio em gols.
A equipe carioca ameaçou o Vitória ao menos em três oportunidades no primeiro tempo e ainda parou no travessão em finalização de Juninho.
O cenário só foi mudar mesmo na etapa final. Aos 17 minutos, Arrascaeta roubou a bola, deixou a marcação para trás e marcou um golaço.
O Vitória foi buscar o empate aos 32 minutos, com Wellington Rato batendo para o gol e contando com o desvio em Gerson. Exatamente 10 minutos depois, Bruno Henrique apareceu para decidir a favor do time carioca: 2 a 1 Flamengo no Barradão.
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