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Putin: a Rússia não se recusa a negociar a paz, mas sim com um governo ucraniano legítimo
O presidente russo observou a este respeito que Moscovo parte do facto de a legitimidade de Vladimir Zelensky como presidente já ter terminado.

Vladimir Putin declarou esta sexta-feira que a Rússia “nunca recusou” negociações de paz, afirmou que estas conversações devem basear-se “no bom senso” a ser realizadas com um governo ucraniano legítimo.
Vladimir Putin declarou esta sexta-feira que a Rússia “nunca recusou” negociações de paz para pôr fim ao conflito armado na Ucrânia. No entanto, afirmou que estas conversações devem basear-se “no bom senso” e não em ultimatos e devem ser realizadas com um governo ucraniano legítimo.
«Parto do facto de que as negociações de paz devem ser retomadas, e não com ultimatos, mas com bom senso, e devem basear-se no bom senso. Mas se chegarmos a esse ponto, obviamente temos de compreender com quem devemos e podemos lidar ”, disse o presidente russo numa conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo bielorrusso, Alexander Lukashenko.
“Com quem negociar?”, perguntou Putin. “É claro que percebemos que a legitimidade do atual chefe de Estado terminou”, acrescentou o Presidente russo, referindo-se a Vladimir Zelensky, cujo mandato expirou em 20 de maio.
Nesse sentido, a cimeira de paz sobre a Ucrânia, a ser organizada no próximo mês na Suíça, é uma manobra de relações públicas para legitimar o atual regime em Kiev, afirmou Putin.
«Acredito que um dos objetivos da conferência anunciada na Suíça é precisamente que a sociedade ocidental, patrocinadora do atual regime de Kiev, confirme a legitimidade do atual – ou já não atual – chefe de Estado, mas essas etapas de relações públicas “não têm importância para documentos legais”, disse ele.
Sobre quem pode hoje ser considerado as autoridades legítimas do país, o presidente russo indicou que “esta questão deve ser respondida na própria Ucrânia, antes de mais, a partir da posição do Parlamento, do Tribunal Constitucional ou de outros órgãos de poder”.
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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