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PT se alia a apoiadores do impeachment e revolta próprias bases no Nordeste

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Às vésperas das definições partidárias para as eleições de outubro, o PT deixou de lado a mágoa com os “golpistas” e tem costurado vários acordos que beneficiam parlamentares e políticos do Nordeste que votaram ou defenderam o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. Com isso, petistas locais de peso estão sendo rifados a contragosto da disputa em nome de alianças com caciques de partidos nos estados.

O termo “golpista” foi usado e reafirmado diversas vezes por lideranças petistas durante eventos para classificar quem apoiou o impeachment de Dilma. Em Minas, em outubro de 2017, Lula chegou a dizer que estava “perdoando os golpistas”, mas afirmou que eles “fizeram essa desgraça” para o país.

Agora, em ao menos quatro estados nordestinos, apoiadores da “desgraça” citada pelo ex-presidente devem apoiá-lo e se coligar com petistas –o que em muitos casos tem gerado insatisfação de boa parte da base histórica do partido.

PE: governador que exonerou deputados para votarem contra Dilma

A maior queda-de-braço entre direção nacional e diretório regional tem se verificado em Pernambuco. Na quarta-feira (1ª), a executiva do PT decidiu se aliar ao PSB no estado e retirar a candidatura de Marília Arraes ao governo para apoiar a tentativa de reeleição de Paulo Câmara.

O governador pernambucano já sinalizou voto em Lula em 2018, mas em 2016 era um crítico ferrenho ao governo Dilma e exonerou os quatro secretários que estavam afastados da Câmara para votarem pelo impeachment da ex-presidente. À época, houve grande crítica do PT local ao governador.

A situação, porém, parece distante de uma solução. A convenção estadual do partido nesta quinta (2) decidiu manter a candidatura de Marília, à revelia do consenso nacional, e o partido tem até o dia 15 de agosto (limite para registro de candidaturas) para decidir o que fazer. De quebra, a candidata posou ao lado do senador Humberto Costa, que tentará a reeleição e defendeu o acordo com o PSB.  Procurado pela reportagem ainda na quarta, ele disse que não gostaria de comentar sobre a decisão da executiva nacional por não fazer parte dela e por não ter votado.

Marília discordou desde o início do acordo com os socialistas. “Ficou provado que esse núcleo do PSB de Pernambuco não tem força para fazer o partido apoiar Lula. O que ele nos oferece é um não apoio, e sinceramente não via outra opção par eles”, disse à reportagem. “É uma candidatura que não é mais de Marília Arraes: ela é da base do PT e que tem um apoio massivo da sociedade de Pernambuco. Eu não tenho o direito de recuar e colocar a candidatura numa mesa, como moeda de troca a preço de banana”, atacou.

CE: apoio a Eunício e espaço para Cid Gomes

No Ceará, outro caso que chama a atenção é o do senador José Pimentel, que ainda luta para não ser obrigado a desistir da candidatura à reeleição e abrir espaço para o ex-governador Cid Gomes (PDT) e para o presidente do Senado, Eunício Oliveira, que também tenta se reeleger.

O governo do Estado é comandado por Camilo Santana (PT), que tenta a reeleição e costurou as alianças controversas, mesmo à revelia do partido. Santana é uma “cria” da família Gomes e ficou em saia justa entre as candidaturas de Lula e Ciro Gomes (PDT) à Presidência.

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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