Brasil
Proprietário da Telexfree declara-se culpado e pode pegar até dez anos de cadeia nos Estados Unidos
O presidente americano da Telexfree, James Merrill, repetiu a palavra culpado nove vezes diante de um juiz federal nesta segunda-feira (24). Ele admitiu que teve participação ativa no esquema de pirâmide que movimentou mais de 3 bilhões de dólares.
A denúncia contra Merrill foi apresentada à Corte dos Estados Unidos em julho de 2014. Foram nove acusações, sendo oito queixas de fraudes e uma por conspiração.
Segundo o jornal Boston Globe, o CEO, ao fazer um acordo com o Ministério Público Federal dos EUA, vai pegar uma pena de até 10 anos. Se tivesse sido julgado, ele poderia ser condenado a 180 anos de prisão. O acordo deve ser homologado em fevereiro.
Para o Ministério Público, Merrill admitiu que aproximadamente 1 milhão de pessoas perderam cerca de 1,8 bilhão de dólares. Estima-se, segundo relatório da EY feito no Brasil, que 4 milhões de pessoas tenham integrado o esquema, cerca de 2 milhões somente no Brasil.
Para o jornal Boston Globe, o advogado Robert Goldstein disse que Merrill nunca pretendeu que a Telexfree se tornasse uma fraude. “Ele está arrependido por seu papel no esquema. Jim sente tristeza por todos que perderam um centavo sequer”.
Além de Merrill, o capixaba Carlos Nataniel Wanzeler, outro sócio da Telexfree, também é alvo do mesmo processo criminal norte americano. Ele fugiu para o Brasil em abril de 2014. E, de acordo com matéria do Boston Globe, o advogado dele, Paul Kelly, disse que o empresário teve o passaporte apreendido e que não pode deixar o Brasil para responder às acusações.
No entanto, no dia 21 de julho deste ano, o juiz da 1º Vara Criminal no Espírito Santo, liberou Wanzeler para viajar para os Estados Unidos para se defender no processo.
Brasil
No Brasil, a Telexfree era gerenciada por Carlos Wanzeler e pelo outro sócio Carlos Roberto Costa. Os dois, mais outros líderes da empresa, são investigados pela Polícia Federal por crimes contra o sistema financeiro, evasão de divisas e formação de pirâmide financeira.
Segundo fontes ligadas à investigação brasileira que está em fase de conclusão, a confissão de James Merrill, nos EUA, vai ser usada como prova.
Com informações do Boston Globe e da Gazeta (Vitória – ES)
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Brasil
Cristiano não viaja ao Irã por risco de receber 99 chibatadas
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Cristiano Ronaldo está na rota de seu 100º gol – Instagram/@alnassr
Astro português será desfalque do Al-Nassr em Teerã por possível punição por adultério, de acordo as leis locais, informou o diário espanhol ‘Marca’
Placar
Cristiano Ronaldo será desfalque do Al-Nassr no jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões da Ásia por um motivo inusitado. A equipe da Arábia Saudita encara nesta segunda-feira, dia 3, Esteghlal, do Irã, país onde o astro português pode ter problemas ao entrar.
De acordo com jornais estrangeiros como o Marca, da Espanha, Cristiano não viajou a Teerã, pois poderia ter de enfrentar uma punição de até 99 chibatadas por uma atitude que pode ser configurada como adultério nas leis locais.
Especial: O papel do futebol na abertura da Arábia Saudita ao mundo
O denúncia se refere a um caso de 2023, quando Cristiano Ronaldo, na véspera de uma partida contra outro clube iraniano, o Persépolis, foi gravado dando um abraço e um beijo na testa de Fatemeh Hammami Nasrabadi, uma artista iraniana que sofre de uma deficiência e pinta com os pés.
De acordo com a lei iraniana, o gesto pode ser considerado adultério, pois apenas o marido pode beijar sua esposa. PLACAR procurou o Al-Nassr para confirmar a história, mas não teve retorno até o momento. Titular absoluto e na rota de seu milésimo gol, CR7 não consta na lista de relacionados divulgada pela equipe de Riade.
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