Segundo os autos, Frabriny e Jeferson, vulgo ‘Jack’, foram cúmplices em um assalto à loja City Lar, localizada no Bairro Triângulo. Jeferson trocou tiros com o policial à paisana, Cleiton Lima de Aquino, o que resultou na morte de ambos.
Frabriny foi acusado de vender a arma de fogo calibre 38, contendo cinco tiros, pelo valor de R$ 400,00, além de levar ‘Jack’ ao local do crime e aguardá-lo efetuar o assalto para fugirem juntos. Em depoimento à Justiça, o acusado diz não ter participação no crime, pois, segundo ele, teria apenas transportado Jeferson até o local.
Absolvição e recurso
Segundo a sentença que absolveu Fabriny, o acervo probatório reunido nos autos, as declarações das testemunhas em juízo e a própria confissão extrajudicial do acusado não foram suficientes para comprovar a participação do acusado no delito.
Inconformada com a sentença, a promotora de Justiça Aretuza Almeida interpôs recurso de apelação para que a sentença fosse reformada. O principal argumento utilizado pela promotora é a quantidade de provas que confirmam o envolvimento do acusado no crime.
“Fabriny foi o responsável por vender a arma do assalto ao comparsa, planejar a execução, bem como, leva-lo à loja, ficando do lado de fora, auxiliando para que nada desse errado, sendo tudo devidamente filmado pelas câmeras da loja”, afirma a promotora.
O recurso foi aceito, unanimemente, pela Câmara Criminal, e a absolvição de Fabriny Silva Nogueira foi anulada, sendo ele condenado a uma pena concreta e definitiva de 27 anos, 2 meses e 17 dias de reclusão.
Tiago Teles – Agência de Notícias do MPAC