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Projeções apontam que Macron deve perder maioria absoluta no Parlamento francês
Pesquisas mostram que eleição legislativa deste domingo (17) terminará com um Parlamento dividido

Aliança de Macron deve terminar com maioria dos assentos, mas sem atingir o número necessário
LUDOVIC MARIN / POOL / AFP
O presidente da França, Emmanuel Macron, estava a caminho de perder a maioria absoluta na Assembleia Nacional e o controle de sua agenda de reformas, após as primeiras projeções de quatro pesquisas mostrarem que a eleição legislativa deste domingo (17) terminará com um Parlamento dividido.
A aliança de centro de Macron deve terminar com a maioria dos assentos, mas sem atingir o número necessário para conseguir a maioria absoluta, segundo as pesquisas. Em segundo lugar deve ficar o bloco de esquerda liderado pelo veterano Jean-Luc Melenchon.
As previsões das empresas de pesquisa Ifop, OpinionWay, Elabe e Ipsos apontam para a aliança de Macron vencendo entre 200 e 260 assentos, e a esquerda entre 149 e 200. O número necessário para uma maioria absoluta é de 289 assentos na câmara baixa.
Um Parlamento dividido iniciaria um período de incerteza política que exigiria um nível de compartilhamento de poder entre os partidos, algo que a França não viu nas últimas décadas ou haveria uma paralisia política até novas eleições.
Se o resultado for confirmado, a capacidade de Macron de realizar reformas na segunda maior economia da zona do euro dependeria da sua habilidade de atrair moderados fora da sua aliança, na direita e na esquerda, para sua agenda legislativa.
Macron, de 44 anos, tornou-se em abril o primeiro presidente francês em duas décadas a conseguir um segundo mandato, mas governa um país profundamente desencantado e dividido, no qual cresceu o apoio a partidos populistas na direita e na esquerda.
Ele havia pedido por um capital político forte durante uma campanha realizada no contexto de uma guerra no leste europeu que reduziu o fornecimento de comida e energia e fez a inflação disparar, corroendo os orçamentos das famílias.
“Nada seria pior do que acrescentar desordem francesa à desordem do mundo”, havia dito o presidente, antes do segundo turno de votos.
A aliança de Melenchon fez campanha para congelar preços de bens essenciais, reduzir a idade de aposentadoria, limitar heranças e proibir que empresas que pagam dividendos demitam seus funcionários. Melenchon também defendeu desobediência em relação à União Europeia.
Os aliados políticos de Macron consideram Melenchon um “agitador sinistro” que destruiria a França. Christophe Castaner, uma das mais seniores parlamentares do partido governista, ridicularizou seu programa econômico dizendo que era “repleto de clichês da era soviética”.
“É fora de questão para mim votar nas propostas absurdas de Melenchon — exilar-nos da Europa e outras coisas sem sentido como essa. E elas seriam impossíveis de financiar”, disse a aposentada Joyce Villemur, que votou em Sevres, nos arredores de Paris.
As estimativas iniciais indicaram que a aliança de esquerda ficou longe de conseguir uma maioria, mas impediu que Macron a obtivesse e deve se tornar o maior bloco de oposição na Assembleia.
Se Macron e seus aliados não conseguirem uma maioria absoluta com ampla margem, como as projeções iniciais sugerem, eles podem buscar uma aliança com os conservadores ou tocar um governo de minoria que terá que negociar as leis com outros partidos caso a caso.
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Netflix compra Warner e HBO Max; confira o que pode mudar no serviço de streaming

REUTERS/Francis Mascarenhas
A Netflix anunciou, nesta sexta-feira (5), a compra da Warner Bros. Discovery por US$ 72 bilhões.
A empresa afirma que a aquisição é uma estratégia valiosa para ampliar o domínio global e reforçar o catálogo com algumas das franquias mais valiosas do entretenimento.
Entre elas, estão as aclamadas sagas de Game Of Thrones (2011), Harry Potter (1998) e The Last Of Us (2023).
Essa operação promete mudar o mercado do streaming e a HBO Max pode passar por uma fusão ou ser incorporado a plataforma, isso pode afetar o preço dos planos no futuro ao integrar as plataformas Netflix e HBO.
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Homem de 79 anos procura noiva e divulga lista de requisitos absurdos
Aristocrata abre campanha para encontrar noiva, oferecendo salário e benefícios. As exigências vão do signo até a nacionalidade
Para as pessoas que estão buscando um par romântico, umas das maneiras de se conectar com alguém é usar aplicativos de namoro. No caso deste aristocrata britânico, de 79 anos, essa foi uma das opções, mas não a última. Sir Benjamin Slade lançou uma campanha anunciando que está em busca de uma noiva e que possui certas exigências — até demais.
O homem falou sobre o assunto no programa “Millionaire Age Gap Love” do Channel 5 — rede de televisão britânica — e comentou que procura por uma noiva que seja uma “boa reprodutora” para lhe dar um herdeiro. Mas não para por aí: os requisitos se estendem até a idade e ao signo do zodíaco da “sortuda”.
Será que é fácil cumprir os requisitos?
As condições do barão descendente de Carlos II envolvem que a nova namorada seja, pelo menos, 20 anos mais jovem. Além disso, é preciso saber dançar dança de salão, jogar bridge e gamão e ainda fazer palavras cruzadas.

A lista possui 11 requisitos
De acordo com informações do jornal Daily Star, Benjamin mencionou algumas outras coisas que restringem ainda mais a lista. As mulheres não podem ser escorpianas e nem ter qualquer tipo de dependência química, seja em substâncias psicoativas ou álcool.
Ele também exige fatores relacionados à nacionalidade. Sua companheira não pode ser de países que comecem com a letra “I” ou que tenham a cor verdenas bandeiras. Escocesas também estão proibidas de se candidatarem a essa “oportunidade imperdível”.
“Não me importo com canadenses, americanas, alemãs e pessoas do norte da Europa, como gosto de chamar pessoas semelhantes. Acho que casar com uma esquimó não é para mim. O que eu preciso é de uma moça simples e simpática do interior, que saiba e entenda as coisas”, disse.
Há recompensas
Com esses inúmeros requisitos, é de se esperar que o aristocrata teria que oferecer algo. Segundo ele, a pretendente escolhida será recompensada com 50 mil libras esterlinas por ano, o que corresponde a mais de R$ 270 mil. O objetivo é que com o dinheiro a mulher administre sua propriedade em Somerset, na Inglaterra.

Essa é uma das propriedades da família Slade
Além disso, a namorada também terá direito a carro, casa, despesas pagas, alimentação e até férias. Não é como se fosse incomum que homens procurem por mulheres bem mais jovens para ter relacionamentos, mas Benjamin quis explicar o motivo.
“O imposto sobre herança é de 40% e a única maneira de eu transferir ela e a coleção de arte é deixá-la para minha esposa, livre de impostos, para que distribua aos meus parentes distantes. Ela também precisaria estar segurada, por isso precisamos de uma senhora pelo menos 20 anos mais jovem do que eu, pois não posso segurar uma esposa mais velha, então quanto mais jovem, melhor. Esta é a única maneira que resta para contornar o imposto sobre herança”, comentou.

O homem já colocou anúncios em jornais, criou perfis em aplicativos de relacionamento e até congelou seu esperma, mantendo a esperança de ter um filho homem
Aos 79 anos, o homem não está a procura somente do amor. Apesar de já ter uma filha com sua ex-esposa, Sahara Sunday Spain, o aristocrata britânico deixou claro que ainda quer ter um herdeiro do sexo masculino. Nesse caso, a exigência é que “tenha semelhança genética com um de seus ancestrais paternos”.
Confira a lista completa
- Deve ser uma “boa reprodutora”
- Pelo menos 20 anos mais jovem
- Nenhuma mulher escocesa
- Deve ser capaz de ter filhos homens (ele quer dois, “um herdeiro e um reserva”)
- Nada de comunistas ou lésbicas
- Nada de mulheres com dependência química
- Nada de mulheres do signo de escorpião
- Precisa ter licença para usar espingarda e para dirigir; licença de helicóptero é um bônus
- Capaz de administrar uma propriedade de 1.300 acres (cerca de 5,2 milhões de m²) e 2 castelos
- Mais de 1,68 m de altura
- Nenhuma mulher de países que começam com a letra I ou que tenham verde na bandeira
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN


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