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Programa Opera Mama realiza novas cirurgias de reconstrução mamária para sobreviventes de câncer do Acre

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A Fundhacre, por meio do Opera Mama, busca atender às necessidades das mulheres que passaram por uma das experiências mais desafiadoras de suas vidas. A reconstrução mamária é um passo a mais no processo de tratamento de quem merece viver sua vida sem limitações

Programa oferece a cirurgia a pacientes que passaram por mastectomia. Foto: Arquivo/Secom

O mutirão Opera Mama está trazendo alívio para muitas mulheres que enfrentaram o câncer de mama e agora buscam uma nova etapa em suas vidas. Promovido pelo governo do Acre por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e da Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre), o programa realizou duas novas cirurgias de reconstrução mamária nesta semana, em Rio Branco.

Lançado em 18 de junho deste ano, o Opera Mama foi idealizado para oferecer a reconstrução mamária com prótese a pacientes que, após vencerem a batalha contra o câncer, passaram por mastectomia e agora almejam recuperar a autoestima. Raimunda Lima da Silva, de 52 anos, foi uma das contempladas com a cirurgia nessa quinta-feira, 25.

Raimunda, que trabalhava na área de limpeza, descobriu o câncer de mama em 2017, após sentir dor e inchaço na região. Inicialmente, as mamografias não confirmaram o diagnóstico, e ela continuou sua vida até sofrer uma lesão, o que a levou a procurar ajuda médica. A ultrassonografia revelou um tumor avançado, iniciando sua luta contra o câncer.

Após um tratamento intensivo, passando por exames, ressonâncias, quimioterapia e três cirurgias, ela superou a doença, mas a cicatriz deixada pela mastectomia continuou impactando-a. “Mesmo a batalha tendo sido dura, a cura chegou em 2019. Receber a notícia de que eu poderia fazer a reconstrução da mama me deixou muito feliz. A sensação foi de ter nascido de novo”, revelou Raimunda.

Após quase cinco anos recuperada do câncer, Raimunda recebeu a reconstrução mamária. Foto: Gleison Luz/Fundhacre

A trajetória de Raimunda foi marcada por momentos de dor, mas também por uma fé inabalável. “Sei que Deus me deu minha saúde e que ele tem um grande propósito na minha vida. Nunca perdi minha fé, não tive medo, sabia que ficaria tudo bem”, compartilhou a sobrevivente.

Para ela, a cura vai além da saúde do corpo: o psicológico merece a mesma atenção. “Agradeço de coração aos médicos que trouxeram minha autoestima de volta. Sabemos que, para nós mulheres, essa é uma questão muito delicada. Que eles continuem fazendo um trabalho maravilhoso com as mulheres que perderam a mama por causa dessa doença. Sou muito grata à toda equipe”.

O programa conta com a dedicação de profissionais como David Anderson, mastologista que participa da iniciativa. “Estamos muito felizes com os resultados das duas cirurgias realizadas nesta semana. As pacientes ficaram muito satisfeitas e esperamos que esse programa traga benefícios para muitas mulheres. Nossa missão é não apenas reparar o corpo, mas também a autoestima e a confiança de cada paciente”, pontuou o médico.

 

Raimunda aproveitou para fazer um lembrete às mulheres que estejam em suspeita de câncer mamário, para que busquem acompanhamento médico o quanto antes. “Depois que você descobre essa doença, não pode se descuidar nunca mais. Tudo que você sente, já tem que correr pro hospital. Essa doença não brinca e pode afetar qualquer uma de nós. Por isso é importante se prevenir, examinar no primeiro indício”, aconselhou.

A Fundhacre, por meio do Opera Mama, busca atender às necessidades das mulheres que passaram por uma das experiências mais desafiadoras de suas vidas. A reconstrução mamária é um passo a mais no processo de tratamento de quem merece viver sua vida sem limitações, com saúde e bem-estar físico e emocional. Quem necessitar de reconstrução mamária pode agendar uma avaliação na Fundhacre e participar deste processo.

Mastologista David Anderson é um dos médicos atuantes nas cirurgias de reconstrução de mama. Foto: Gleison Luz/Fundhacre

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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