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Programa Nacional de Imunização completa 50 Anos no Brasil e no Acre: Um legado de saúde e desafios
Nesta segunda-feira, 18, o Programa Nacional de Imunização (PNI) celebra seu cinquentenário de existência no Brasil, um marco que representa um compromisso contínuo com a saúde pública e a prevenção de doenças. Esta jornada de cinco décadas é repleta de conquistas notáveis, mas também desafios constantes, especialmente em tempos de disseminação de informações errôneas e negacionismo.

Operação Gota 2023 em Sena Madureira . Foto: Luan Martins/Sesacre
Um Histórico de Vitórias na Saúde Pública
O PNI é uma iniciativa pioneira que consolidou a vacinação no Brasil e foi responsável por erradicar a poliomielite e eliminar diversas doenças transmissíveis, como o sarampo. No entanto, recentemente, o país enfrentou o ressurgimento de algumas dessas doenças devido à disseminação de desinformação e mentiras nas redes sociais, destacando a importância de estratégias eficazes de comunicação e investimento contínuo no programa.

Operação Gota 2022, na zona rural de Capixaba. Foto: Odair Leal/Sesacre
Antes da criação do PNI em 1973, a vacinação no Brasil era descentralizada, o que resultava em baixas coberturas vacinais. Hoje, com mais de 300 milhões de doses distribuídas anualmente e 38 mil salas de vacinação em todo o país, o PNI desempenha um papel fundamental na centralização do planejamento, aquisição, armazenamento e distribuição das vacinas. Isso garante a oferta de 48 imunobiológicos nas mais diversas combinações, atendendo a todos os ciclos de vida, desde crianças até idosos, gestantes, povos originários e grupos especiais.

Operação Gota 2022, na zona rural de Capixaba, com colaboração da Força Aérea Nacional. Foto: Odair Leal/Sesacre
O PNI no Estado do Acre: Um Compromisso com a Saúde Local
No Acre, desde sua implantação, o Programa Nacional de Imunização tem trabalhado incansavelmente para garantir a distribuição de imunobiológicos de qualidade e a qualificação dos profissionais que administram as vacinas nas Unidades Básicas de Saúde. Graças a essa dedicação e ao trabalho coordenado entre as esferas municipal, estadual e federal, muitos avanços foram alcançados nas últimas cinco décadas.

Vacinação Bivalente no Lar dos Vicentinos em Rio Branco em 2022. Foto: Júnior Aguiar/Sesacre
O PNI no estado conta com 246 salas de vacinação, 22 coordenações municipais, três coordenações regionais e uma coordenação estadual, o que torna o programa altamente capilarizado e acessível à população local.
Um Chamado à Vigilância e à Proteção

Renata Quiles, coordenadora do Programa Nacional de Imunização no Acre, pede que população se vacine. Foto: Diego Gurgel/Secom
Renata Quiles, coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI) no Acre, destacou a importância do programa: “O PNI completa cinquenta anos, um marco para a imunização e prevenção da população. Oferecemos 48 imunobiológicos para todos os ciclos de vida, controlando, erradicando e eliminando algumas doenças. Precisamos continuar protegendo nossa população, especialmente nossas crianças, para evitar que essas doenças retornem ao nosso país e, consequentemente, ao nosso estado.”

Secretário de Saúde, Pedro Pascoal, na Campanha de Multivacinação em maio de 2023, em Rio Branco. Foto: Diego Gurgel/Secom
Pedro Pascoal, secretário de Saúde do Acre, também enfatizou a relevância do PNI: “O PNI é uma conquista que temos muito orgulho de celebrar. Desempenha um papel crucial na proteção da saúde da população. Precisamos continuar investindo e aprimorando nossas estratégias de comunicação para enfrentar os desafios atuais, como a disseminação de informações falsas nas redes sociais, e garantir que a vacinação continue sendo uma ferramenta eficaz na prevenção de doenças transmissíveis.”

Operação Gota 2023 na zona rural de Sena Madureira. Foto: Luan Martins/Sesacre
O Programa Nacional de Imunização, ao completar meio século, reafirma seu compromisso com a saúde pública, a prevenção de doenças e a proteção da população, mostrando que a vacinação continua sendo uma das maiores conquistas da medicina moderna. Entretanto, o desafio persiste em manter altas coberturas vacinais e combater a desinformação, garantindo um futuro mais saudável para todos os brasileiros e acreanos.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.









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