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Programa Melhorias Habitacionais já reformou mais de 180 casas desde 2019

Para muitos, acordar e pisar com os pés descalços em um piso de cerâmica é corriqueiro, uma sensação à qual a maioria de nós está acostumada a não dar importância. Porém, para Nelismar Lima, de 46 anos, esse simples gesto representa a realização de um sonho que levou mais de 20 anos para ser concretizado . Desde que se mudou para a Estrutural, há duas décadas, ela sonhava em ter uma “casinha feita” para chamar de sua. No entanto, as dificuldades a obrigaram a adiar esse desejo, que só teve fim com a ajuda do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio do programa Melhorias Habitacionais.
Era em uma casa precária e de madeirite onde ela e o marido, Luis José da Silva, de 49 anos, viviam e criavam os seus quatro filhos, enfrentando diariamente a falta de segurança estrutural e condições insalubres, incluindo a ausência de um saneamento básico adequado. “Quando a gente chegou aqui na Estrutural montamos esse barraquinho de madeira e ficamos muito tempo convivendo com algumas dificuldades: quando chovia, molhava tudo, muito mesmo; molhava mais dentro do que fora” , lembra.
Hoje, a realidade é outra, graças ao programa da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF). Com um investimento de R$ 92 mil, a reforma da residência incluiu a demolição de todo madeirite, execução de nova fundação e construção de uma nova planta, com três quartos, sala integrada, cozinha e banheiro. A casa também ganhou modernas e seguras redes elétrica, hidráulica e hidrossanitária.
“É uma coisa que a gente ainda não acredita, não caiu a ficha até agora. Acordar e pisar em um chãozinho com cerâmica é algo indescritível. Eu não esperava por isso. O chão do nosso barraco era de terra e, se um dia eu fosse fazer uma reforma aqui, faria um piso de cimento mesmo. Meu sonho era ter uma casinha feita para arrumar e limpar” , conta, com lágrimas nos olhos.

Vidas transformadas
Assim como Nelismar, o marido e os filhos, outras 181 famílias também tiveram suas vidas transformadas através do programa Melhorias Habitacionais desde 2019. De lá para cá, foram investidos mais de R$ 5,5 milhões para devolver a dignidade dos beneficiados, dando a eles um lugar mais aconchegante e seguro para viver.
O Melhorias Habitacionais possibilita aos beneficiários acesso a projetos e obras de reforma ou reconstrução residenciais. Com a atuação de assistentes sociais, arquitetos e engenheiros da Codhab, são promovidas melhorias estruturais nas residências contempladas para garantir qualidade de vida e segurança aos moradores.
“Todo o projeto é discutido e conversado com o morador. Antes de tudo, é feita uma visita para entender as necessidades da casa, bem como sua condição e a dinâmica da residência. No caso da Nelismar, fizemos duas propostas para o imóvel e ela escolheu a que julgou ser melhor para a realidade dela e da família” , explica o arquiteto da Codhab responsável pela reforma, Artur Côrtes.
Para participar do programa, é preciso comprovar que o local a ser reformado ou reconstruído apresenta sinais de insalubridade e/ou insegurança. Estão aptas a serem contempladas com o benefício as famílias com renda mensal de até três salários mínimos, moradoras do DF há pelo menos cinco anos em áreas de interesse social regularizadas ou passíveis de regularização e que não possuam outro imóvel.
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Fonte: Nacional
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Irã lança nova onda de mísseis em direção a Israel, diz IDF

Ataque iraniano em Tel Aviv, Israel • Reuters
O exército israelense informou, na sexta-feira (20), que detectou novos mísseis lançados do Irã em direção ao seu território.
“Sirenes soaram em várias áreas de Israel após a identificação de mísseis lançados pelo Irã”, disseram as Forças de Defesa de Israel.
“Sistemas defensivos estão operando para interceptar a ameaça”, disse a IDF.
O exército não informou quantos mísseis foram lançados ou se houve relatos de danos. A organização pediu à população que busque abrigo até novo aviso.
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Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 4

Foto: reprodução MDAS/Divulgação
A Caixa Econômica Federal paga sexta-feira (20) a parcela de junho do Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 4.
O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 666,01. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 20,49 milhões de famílias, com gasto de R$ 13,63 bilhões.
Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até 6 meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.
No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Os beneficiários de 30 cidades receberam o pagamento na terça-feira, independentemente do NIS. A medida beneficiou moradores de seis estados, afetados por chuvas ou por estiagens ou com povos indígenas em situação de vulnerabilidade: Alagoas (cinco municípios), Amazonas (quatro), Paraná (seis), Roraima (um), São Paulo (município de Diadema) e Sergipe (oito).
A lista dos municípios com pagamento antecipado está disponível na página do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.
Desde o ano passado, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).
Regra de proteção
Cerca de 3,02 milhões de famílias estão na regra de proteção em junho. Em vigor desde junho de 2023, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 365,04.
A partir deste mês, quem ingressar na regra de proteção terá o tempo de permanência reduzido de dois anos para um. Quem se enquadrou na regra até maio deste ano continuará a receber metade do benefício por dois anos.
Auxílio Gás
O Auxílio Gás também será pago nesta sexta-feira às famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 4. O valor foi mantido em R$ 108 neste mês.
Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia 5,36 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, no fim de 2022, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg.
Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.
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Homem é preso por ocultar corpo da própria mãe em Manaus
Filho demorou mais de 24 horas para comunicar morte de idosa de 85 anos; caso é investigado pela Polícia Civil
Um homem foi preso nesta quinta-feira (19) por ocultação de cadáver, após manter escondido o corpo da própria mãe, de 85 anos, no bairro São José, Zona Leste de Manaus. A identidade do suspeito não foi divulgada pelas autoridades.
Segundo a Polícia Civil do Amazonas, o caso veio à tona após familiares desconfiarem da demora do filho em comunicar a morte da idosa. Ele informou que a mãe teria falecido por volta das 6h da manhã da quarta-feira (18), mas apenas no meio-dia do dia seguinte acionou parentes e a polícia.
O delegado Daniel Vezzani, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), informou que, ao ser questionado sobre a demora, o homem alegou que “ficou muito nervoso e não soube explicar” o motivo de não ter avisado antes.
Foi estipulada fiança no valor de três salários mínimos. Caso o valor não seja pago, o suspeito será encaminhado para audiência de custódia. O crime de ocultação de cadáver prevê pena de até três anos de prisão. A Polícia Civil segue investigando o caso para esclarecer as circunstâncias da morte e avaliar a conduta do filho.
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