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Professor que imitou macaco em samba no Rio é demitido de escola de música em SP

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Casal de pessoas brancas imitando macacos em roda de samba na última sexta-feira (19)
Reprodução/ Instagram

Casal de pessoas brancas imitando macacos em roda de samba na última sexta-feira (19)

A escola bilíngue na qual Thiago Martins Maranhão, de 48 anos, lecionava música em São Paulo anunciou, na tarde desta segunda-feira (29), que o professor “envolvido no incidente [dança racista em meio à roda de samba no Rio de Janeiro] não fará parte do quadro de colaboradores para o segundo semestre letivo”.

A assessoria da instituição paulista afirmou, ainda ter sido “surpreendida pelas notícias que circularam sobre o fato ocorrido no período de férias e fora do ambiente escolar”.

No texto, a escola enfatizou que “não compactua com nenhum ato ou manifestação que fira os valores de respeito à diversidade cultivados em nossa instituição”. As informações são do jornal O Globo.

A instituição ainda afirmou que seu “compromisso é promover um ambiente seguro para todos os nossos estudantes, colaboradores e a comunidade escolar através de uma educação de respeito e cidadania”.

Thiago, que é carioca de origem, estava de passagem pelo Rio na sexta-feira (19), quando foi filmado imitando macacos ao lado da professora argentina, Carolina Palma, durante uma roda de samba na Praça Tiradentes , no Centro do Rio de Janeiro.


A atitude dos dois foi registrada pela jornalista Jackeline Oliveira, que estava no evento e divulgou as imagens nas redes sociais. Ela denunciou o casal na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), que investiga o caso.

Thiago e Carolina foram identificados e intimados pela Polícia Civil do Rio a prestar depoimento no inquérito que apura racismo. Carolina Palma reside em Buenos Aires , enquanto Thiago Martins mora em São Paulo. Ambos são professores de música e estavam de passagem pelo Rio para um congresso.

Os investigadores informaram que o Centro de Cooperação Policial Internacional do RJ auxiliou na identificação da argentina, que chegou ao Brasil no dia 14 para participar de um seminário organizado pelo Fórum Latino-Americano de Educação Musical (Fladem). Carolina deixou o país no domingo. Thiago não chegou a participar do Fladem e voltou para São Paulo logo após o caso ganhar repercussão.

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Fonte: Nacional

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Brasil

Governo vai propor isenção de energia para até 60 milhões de pessoas

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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O governo federal deve enviar ao Congresso Nacional, ainda neste semestre, um projeto de lei de reforma do setor elétrico brasileiro. Entre as propostas, está a ampliação da tarifa social, que hoje oferece descontos no pagamento da conta de energia para indígenas, quilombolas, idosos que recebem Benefício de Prestação Continuada (BPC) e famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal com renda até meio salário único.

A ideia é que haja uma isenção de pagamento de tarifa de energia elétrica para essas populações caso elas consumam até 80 kWh por mês, o que chegaria a 60 milhões de pessoas no país.

Atualmente, a isenção completa do pagamento em caso de consumo de até 50 kWh vale para indígenas e quilombolas, enquanto os idosos com BPC e as famílias do CadÚnico têm direito a descontos escalonados de até 65%, caso o consumo seja menor que 220kWh.

“Mais de 60 milhões de brasileiras e brasileiros serão beneficiados com a gratuidade de energia do consumo até 80 gigawatt por mês. Isso representa o consumo de uma família que tem uma geladeira, um chuveiro elétrico, ferro de passar, carregador de celular, televisão, lâmpadas para seis cômodos”, disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em evento no Rio de Janeiro.

O ministro não explicou sobre o que será feito em relação aos descontos escalonados que hoje são aplicados para consumos até 220 kWh. Segundo ele, a ideia é subsidiar a política através da correção de “distorções internas do setor”.

“Se você vê o projeto como um todo, você vai ver que estamos fazendo ali uma completa e possível justiça tarifária, corrigindo as distorções dentro do setor. E isso não impacta praticamente o restante dos consumidores”.

Uma das distorções, de acordo com Silveira, é o pagamento sobre a segurança energética.

“O pobre paga mais que o rico na questão, em especial, da segurança energética, para se pagar Angra 1 e 2 e as térmicas. Só o pobre paga. Boa parte do mercado livre não paga por essa segurança energética ou paga pouco. Então, estamos reequilibrando essa questão do pagamento por parte do pobre, do mercado regulado e da classe média”.

Outra proposta do projeto de lei, que deverá ser encaminhada à Casa Civil da Presidência ainda este mês é dar mais liberdade de escolha para o consumidor, inclusive residencial, em relação à origem da energia que ele irá consumir.

“O cara vai poder comprar energia como compra em Portugal ou na Espanha. Ele escolhe a fonte energética que ele quer comprar, pelo celular. Ele vai poder escolher a fonte, o preço e ele vai poder pagar da forma que ele quiser. Pode pagar tanto através da distribuidora quanto pode emitir um boleto direto ou pagar pela internet”

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Brasil

Casa Branca esclarece que tarifas sobre a China chegam a 145%

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REUTERS

Produtos vindos da China para os Estados Unidos agora estão sujeitos a uma tarifa de pelo menos 145%, esclareceu a Casa Branca nesta quinta-feira (10).

A tarifa “recíproca” de 125% anunciada pelo presidente Donald Trump sobre a China na quarta-feira se soma à tarifa de 20% que já estava em vigor.
Não estava claro na quarta-feira se as tarifas eram aditivas. A Casa Branca afirmou na quinta-feira que sim.
Trump vinculou essa tarifa de 20% à imigração ilegal e ao fluxo de fentanil para os EUA, nos quais ele acusa a China de ter um papel.
Além disso, Trump também aumentou as tarifas sobre produtos com preço inferior a US$ 800 vindos da China para 120% a partir de 2 de maio.

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Brasil

Maior apreensão de cocaína em 15 anos no Tocantins: 565 kg escondidos em caminhão de melancias

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Operação conjunta prende 5 suspeitos de tráfico internacional e apreende armas e dinheiro; droga teria entrado no país por via aérea

Em uma das maiores operações contra o narcotráfico no Norte do país, a Polícia Federal e a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/TO) apreenderam 565 kg de cocaína escondidos em um caminhão que transportava melancias. A ação ocorreu nesta quarta-feira (9) em Fátima do Sul, região central do Tocantins.

De acordo com as investigações, a droga teria entrado no Brasil por via aérea antes de ser ocultada na carga de frutas. Além da cocaína – maior apreensão do tipo no estado em 15 anos -, os agentes encontraram:
• Dinheiro em espécie
• Veículos usados na logística do tráfico
• 5 armas de fogo (incluindo pistolas e carabinas com numeração raspada)

Cinco suspeitos foram presos em flagrante e encaminhados à Superintendência da PF em Palmas. Eles responderão por tráfico internacional, associação ao tráfico e posse ilegal de armas, com penas que podem somar mais de 47 anos de prisão. A identidade dos envolvidos não foi divulgada.

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