Alexandre Lima – Com imagens de Marquinho Filho
Os produtores de milho da regional do Alto Acre, principalmente do Município de Brasiléia, resolveram radicalizar na manhã desta terça-feira (5), em relação ao não cumprimento dos acordos por parte do Governo do Acre, em ressarcir o sumiço da produção relativos aos anos de 2014/2015, e que vem se juntando neste ano.
Segundo foi denunciado meses atrás, os produtores estariam buscando o paradeiro de aproximadamente 600 toneladas de milhos, que sumiram sem que os mesmo fossem pagos por deixarem sua produção nas mãos do responsável pelo silo.
Algumas reuniões aconteceram com os produtores, ficou acertado que o Estado iria aos poucos, ressarcir o milho. Neste tempo, foi informado pelo Secretário Adjunto da SEAP, Fernando Melo, que a diretoria do silo seria trocada e abriu uma sindicância para saber quem foram os responsáveis.
Uma empresa de origem peruana assumiu o Silo e estaria dificultando a retirada por parte dos produtores além de lhes fornecer sacas de milhos de péssima qualidade, mas, o de boa qualidade está sendo levado para o Peru.
Revoltados com a situação, os produtores que já vem amargando prejuízos a cerca de dois anos, resolveram impedir que as carretas com placas peruanas saíssem carregadas do silo, mas, estão permitindo que os produtores possam descarregar.
Segundo um dos produtores, Raildo Lima, comentou que já não estão mais aguentando a situação e o caso está configurando ato de uma quadrilha. Em outro situação, um produtor disse que por enquanto, está tentando recuperar mais de 100 toneladas e neste ano, depositou outros 45 sacas.
“Estamos trabalhando embaixo de sol quente, gastando nosso combustível e nosso dinheiro para essas pessoas. Já não podemos aceitar mais essa situação e só queremos o que é nosso, só isso”, comentou outro produtor.
Foi dito que somente irão sair do local após uma solução para o problema. Já o representante do Estado no local, Hilde Amorim, comentou que os fatos já foram passado à Capital e que o governador já está ciente dos fatos e estaria esperando o diretor da SEAP para conversar com os produtores.
Silo graneleiro de Brasileia passa por sindicância e direção é trocada pelo governo