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Produção agrícola do Acre cresceu 101% nos últimos 6 anos

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De acordo com os números do VBP, em 2019 o Acre alcançou a marca de R$ 1,9 bilhões; já em 2025, até o momento, chegou à casa dos R$ 3,9 bilhões, com 84,1% de florestas preservadas

Produção agrícola do Acre acelera crescimento econômico do estado preservando a floresta. Foto: Diego Gurgel/Secom

Segundo dados do índice Valor Bruto de Produção (VBP), monitorado pelo governo federal, de 2019 a 2025 a produção agrícola do Acre cresceu 101%, demonstrando que políticas públicas de incentivo à produção desenvolvidas no governo Gladson Camelí, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), vêm surtindo efeitos positivos na economia do estado.

As informações do VBP são confirmadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Seagri.

O VBP é uma medida econômica usada para avaliar o desempenho dos setores produtivos. Ele representa o valor total gerado pela produção antes da dedução dos custos com insumos, impostos e outros gastos. Esse valor é medido mês a mês, por isso, um ano recebe o histórico de valor do ano anterior.

De acordo com os números do VBP, em 2019 o Acre alcançou a marca de R$ 1,9 bilhões; já em 2025, até o momento, chegou à casa dos R$ 3,9 bilhões, com 84,1% de florestas preservadas, segundo dados da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).

Estado entrega maquinário a produtores rurais para auxiliar na agricultura familiar do Acre. Foto: Pedro Devani/Secom

O setor agrícola inclui a agricultura, com cultivo de produtos como cereais, frutas e vegetais, e a pecuária, que consiste na criação de bovinos, suínos e aves, entre outros, para obter produtos como carne, leite e ovos.

A agropecuária é o segundo setor mais importante para a economia no Acre, representando uma parcela significativa do Produto Interno Bruto (PIB) do estado. Em 2024, o PIB acreano cresceu 4,4%, índice acima da média nacional. Os setores que mais contribuíram foram: indústria (5,1%), agropecuária (4,2%) e serviços (4,1%).

Para o governador Gladson Camelí, o crescimento histórico no setor agrícola do Acre é uma marca consolidada do governo. “Os investimentos no agro mudaram o cenário econômico do estado, colocando o Acre em outro patamar econômico e com potencial de mais crescimento para os próximos anos”, declara.

De acordo com o diretor de Pesquisa, Tecnologia e Inovação do Agronegócio da Seagri, o economista Thiago de Almeida, esses números se revelaram positivos.  “O crescimento de mais de 101% reflete a eficácia das políticas públicas voltadas para a sustentabilidade e a inovação no agro. A diversificação, especialmente em café, a genética e o uso de tecnologias modernas têm impulsionado a produtividade e o acesso a novos mercados”, diz.

Diretor de Pesquisa, Tecnologia e Inovação do Agronegócio da Seagri, Thiago de Almeida, diz que os números são positivos para a economia. Foto: Ascom/Seagri

De acordo com a Seagri, em 2024 o ranking da produção agrícola do Acre tem, em primeiro lugar, a pecuária; em segundo, a produção de mandioca; em terceiro, a produção de milho; em quarto, o café; em quinto, a banana; e, em sexto, a soja.

O secretário de Estado de Agricultura, Luis Tchê, afirma que as ações da pasta refletem o compromisso do governo em promover o desenvolvimento do Acre. “O aumento histórico da produção agrícola do Estado na gestão do governo Gladson demostra a eficácia das políticas públicas implantadas pela Seagri para fomentar a agricultura familiar, com o fornecimento de mudas, assistência técnica, mecanização e programas de compras garantidas, entre outros benefícios que alcançam toda a cadeia produtiva agrícola do Acre”, avalia.

Secretário de agricultura Luis Tchê comemora o crescimento. Foto: Marcos Vicentti/Secom

 Confira os números (em R$)
  • 2019: 1.945.633.483
  • 2020: 1.936.250.963
  • 2021: 2.489.830.046
  • 2022: 2.616.727.027
  • 2023: 2.874.301.786
  • 2024: 3.235.846.663
  • 2025: 3.921.260.159

(Fonte: Seagri)

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Dono do Banco Master e ex-presidente do BRB depõem à PF nesta terça

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• Imagem gerada por IA

A investigação sobre fraude bilionária envolvendo o Banco Master colhe, nesta terça-feira (30), os depoimentos do dono do Master, o banqueiro Daniel Vorcaro, do ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, e do diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Ailton de Aquino.

Os depoimentos à Polícia Federal (PF) serão tomados no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), a partir das 14h.

As oitivas são parte de inquérito, no STF, que apura as negociações sobre a venda do Banco Master ao BRB, banco público do Distrito Federal (DF).

O BRB tentou comprar o Master pouco antes do Banco Central (BC) decretar a falência extrajudicial da instituição, e apesar de suspeitas sobre a sustentabilidade do negócio.

Paulo Henrique Costa foi afastado da presidência da instituição por decisão judicial.

Em novembro, o ex-presidente do BRB e Daniel Vorcaro foram alvos da Operação Compliance Zero, que investiga a concessão de créditos falsos. As fraudes podem chegar a R$ 17 bilhões em títulos forjados.  

As oitivas dos investigados foram determinadas pelo ministro Dias Toffoli e serão realizadas individualmente. Inicialmente, o ministro do STF queria uma acareação entre os envolvidos. Porém, Toffoli definiu, dias depois, que a acareação só deve ocorrer caso a PF ache necessária. Acareação é quando os envolvidos ficam frente a frente para confrontar versões contraditórias.

Apesar do diretor do Banco Central não ser investigado, seu depoimento foi considerado pelo ministro Toffoli de “especial relevância” para esclarecer os fatos, uma vez que o BC é a instituição que fiscaliza a integridade das operações do mercado financeiro.

A defesa do banqueiro Vorcaro informou à Agência Brasil que não vai se manifestar sobre o depoimento porque o processo corre em sigilo.

A defesa do ex-chefe do BRB, Paulo Henrique Costa, por sua vez, informou que não se manifesta antes do depoimento.

O Banco Central também não se manifestou em relação ao depoimento do diretor de fiscalização da instituição.

BRB quis comprar Master

Em março deste ano, o BRB anunciou a intenção de comprar o Master por R$ 2 bilhões – valor que, segundo o banco, equivaleria a 75% do patrimônio consolidado do Master.

A negociação chamou a atenção de todo o mercado, da imprensa e do meio político, pois, já na época a atuação do banco de Daniel Vorcaro causava desconfiança entre analistas do setor financeiro.

No início de setembro, o Banco Central (BC) rejeitou a compra do Master pelo BRB. Em novembro, foi decretada falência da instituição financeira.

Compliance Zero

A Operação Compliance Zero é fruto das investigações que a PF iniciou em 2024, para apurar e combater a emissão de títulos de créditos falsos.

As instituições investigadas são suspeitas de criar falsas operações de créditos, simulando empréstimos e outros valores a receber. Estas mesmas instituições negociavam estas carteiras de crédito com outros bancos.

Após o Banco Central aprovar a contabilidade, as instituições substituíam estes créditos fraudulentos e títulos de dívida por outros ativos, sem a avaliação técnica adequada.

O Banco Master é o principal alvo da investigação instaurada a pedido do Ministério Público Federal (MPF).

Na nota, o BRB afirmou que “sempre atuou em conformidade com as normas de compliance e transparência, prestando, regularmente, informações ao Ministério Público Federal e ao Banco Central sobre todas as operações relacionadas [às negociações de compra do] Banco Master”.

Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - NOTÍCIAS

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Acre terá R$ 5,7 bilhões em obras e 3 mil casas pelo Minha Casa, Minha Vida até 2027

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Investimentos do Novo PAC vão da nova Maternidade de Rio Branco ao linhão elétrico entre Feijó e Cruzeiro do Sul; transferências federais ao estado cresceram 29% em relação a 2022

Serão investidos R$5,7 bilhões para acelerar a saúde, a educação, a cultura, a sustentabilidade, o transporte e a infraestrutura do Acre, segundo publicação. Foto: captada 

O Acre terá R$ 5,7 bilhões em investimentos até 2030 por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), abrangendo setores como saúde, educação, cultura, sustentabilidade, transporte e infraestrutura. Além disso, até 2027, a expectativa é de que 3 mil acreanos recebam a chave da casa própria por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.

Entre as principais obras previstas estão a construção da nova Maternidade de Rio Branco, no Segundo Distrito; o linhão de transmissão de energia entre Feijó e Cruzeiro do Sul, com 277 quilômetros de extensão; e a restauração da BR-364. Até 2030, serão 250 empreendimentos em todo o estado.

Em 2024, o governo federal transferiu R$ 9,9 bilhões para complementar o orçamento do estado e das prefeituras acreanas, valor 29% maior que o repassado em 2022, último ano do governo Bolsonaro.

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Acre cria sistema e centro integrado para monitoramento ambiental e combate ao desmatamento

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Lei sancionada pela governadora em exercício Mailza Assis formaliza estruturas já existentes na Secretaria de Meio Ambiente; governo garante que não gerará aumento de despesas

A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP) foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). Foto: captada 

Foi sancionada nesta terça-feira (30) a lei que cria o Sistema Integrado de Meio Ambiente e Mudança do Clima (SIMAMC) e o Centro Integrado de Inteligência, Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (CIGMA) no Acre. A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP), também institui o Grupo Operacional de Comando, Controle e Gestão Territorial, com foco no fortalecimento do combate ao desmatamento e às queimadas.

Segundo o governo, a medida não implica aumento de despesas, uma vez que o CIGMA já está em funcionamento dentro da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), carecendo apenas de institucionalização legal. A lei visa integrar e otimizar ações de monitoramento, inteligência e gestão territorial no estado, ampliando a capacidade de resposta a crimes ambientais.

A publicação ocorreu no Diário Oficial do Estado (DOE) e representa mais um passo na estruturação da política ambiental acreana, em meio a discussões nacionais sobre clima e preservação.

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