Acre
Procura Patrícia Rêgo divulga carta de agradecimento ao povo acreano
Carta de agradecimento ao povo brasileiro em especial à sociedade acreana
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ACRE vem a público, neste momento histórico por que passa o Brasil, para agradecer comovido ao aguerrido povo brasileiro, e em especial a toda a sociedade acreana, que marchou nas ruas, de forma ordeira e pacífica, de cara pintada dea verde e amarelo, munido de faixas, cartazes, camisetas, adesivos e palavras de ordem, para deixar inequívoca sua reprovação à PEC-37, legitimamente denominada de “PEC DA IMPUNIDADE”, que visava retirar a prerrogativa de investigação não apenas do Ministério Público Brasileiro, mas de todas as instituições de controle, tais como o COAF, o Banco Central, o Tribunal de Contas da União e dos estados, a CGU, as Comissões Parlamentares de Inquérito e o trabalho valoroso e indispensável da imprensa investigativa. Além de instituir inconstitucional, indesejado, exclusivo e infrutífero monopólio não da polícia brasileira na investigação criminal, mas de uma pequena parte desta, vez que excluía a inestimável contribuição da Polícia Rodoviária Federal e das Polícias Militares no combate à criminalidade e à impunidade. Por isso mesmo, rejeitada por quase a totalidade das entidades representativas de vários segmentos das próprias polícias judiciárias.
Ganha o Brasil e ganha a Democracia. Ministério Público e polícia judiciária são instituições irmãs e parceiras. A atuação conjunta e coordenada e o compartilhamento de informações são as maiores armas que dispõe a sociedade brasileira no combate à corrupção e à improbidade administrativa que corrói o tecido social e impede que o caro tributo pago pelo cidadão possa chegar onde efetivamente deve ser investido: nas escolas, na merenda escolar, nos hospitais, no saneamento básico, na infraestrutura e no transporte público acessível e de qualidade.
Se por um lado é forçoso reconhecer que raras instituições contam com o grande, espontâneo, incondicional e indispensável apoio popular que nos tem sido demonstrado diariamente, capaz de mobilizar as massas em prol de uma justa causa, de outro, temos também que admitir que a hora não é apenas de comemorar ou de nos envaidecer.
Essa quadra da história é sobretudo de reflexão. A mensagem das ruas não deixa dúvida, o descontentamento é geral. A necessidade de reformas é urgente. Precisamos estar atentos e prontos a ouvir a voz morna e rouca que vem das multidões em marcha nas manifestações. Todas as instituições, inclusive o Ministério Público, precisam sem demora ser repensadas na busca de maior eficiência, efetividade e proximidade com aquele que nos remunera e é, em última instância, a nossa razão de existir: o cidadão brasileiro.
O Ministério Público Brasileiro está de braços abertos e de mangas arregaçadas para continuar trabalhando incansavelmente em conjunto com a polícia judiciária no combate à corrupção, à criminalidade e à impunidade. E também é uníssono em reafirmar que a polícia é uma instituição detentora de credibilidade, confiabilidade e respeito.
Cresce e se fortalece ainda mais a nobre e honrada polícia judiciária ao não se isolar institucionalmente.
Muito obrigado mais uma vez ao Congresso Nacional e em especial aos deputados federais do Estado do Acre, de todas as siglas partidárias, que sempre se manifestaram contrário à PEC DA IMPUNIDADE.
Nossos sinceros agradecimentos também a toda imprensa brasileira pelo relevante serviço prestado à Democracia ao bem informar a sociedade a respeito do retrocesso e dos nefastos efeitos que poderiam advir na remota hipótese de aprovação de uma proposta de deformação da Constituição Cidadã.
E em especial à nossa juventude por ser determinante neste momento histórico, materializando os sonhos e os anseios na nação.
Parabéns Brasil! O recado foi dado e entendido. Verás que um filho teu não foge à luta.
Patrícia de Amorim Rêgo
Procuradora-Geral de Justiça
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Acre
Justiça torna réus acusados de executar sobrinho-neto de Marina Silva
Juiz aceitou denúncia e decreta prisão preventiva de um dos acusados
André “Smith” e Denis Tavares vão responder por homicídio e organização criminosa. Crime ocorreu em fevereiro de 2024, no bairro Taquari, em Rio Branco
A Justiça do Acre aceitou a denúncia contra André Oliveira da Silva, conhecido como “Smith”, e Denis da Rocha Tavares, acusados de participação no assassinato de Cauã da Silva Nascimento, de 19 anos, sobrinho-neto da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Com a decisão, ambos se tornam réus e responderão pelos crimes de homicídio qualificado e integração em organização criminosa.
A decisão foi proferida pelo juiz Robson Aleixo, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, que também determinou a prisão preventiva de Denis da Rocha Tavares, justificando a medida com base na gravidade dos crimes, na necessidade de preservar a ordem pública e na garantia da aplicação da lei penal.
De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Acre (MP-AC), o crime aconteceu no dia 6 de fevereiro de 2024, quando Cauã Nascimento teve sua casa, localizada no bairro Taquari, em Rio Branco, invadida por criminosos. O jovem foi executado a tiros dentro do quarto, sem qualquer chance de defesa. Segundo as investigações, André Oliveira foi o autor dos disparos que mataram a vítima.
Próximos passos no processo
Com a aceitação da denúncia, o caso entra na fase de instrução processual, na qual serão coletadas as provas e ouvidas as testemunhas de acusação e defesa. O juiz Robson Aleixo estabeleceu o prazo de 30 dias para agendar a audiência de instrução e julgamento.
A morte de Cauã Nascimento gerou grande repercussão na época, especialmente pelo parentesco com a ministra Marina Silva, o que intensificou o apelo público por justiça. O caso trouxe à tona o debate sobre a violência urbana e a atuação de facções criminosas na capital acreana.
As defesas de André Oliveira e Denis Tavares ainda não se manifestaram publicamente sobre a decisão de torná-los réus.
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Violência extrema: Sobrinho da Ministra Marina Silva é executado a tiros no Taquari
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Acre
Deracre avança na pavimentação da Estrada da Variante em Xapuri, com investimento de R$ 26 milhões
A pavimentação dos 17,5 km da rodovia está em andamento e conta com um investimento de R$ 26 milhões, viabilizados por meio de emenda parlamentar
O governo do Acre, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), representado pela presidente Sula Ximenes, realizou nesta terça-feira, 10, uma vistoria nas obras de implantação e pavimentação da Estrada da Variante (AC-380), que conecta o entroncamento à BR-317, em Xapuri.
A presidente do Deracre, Sula Ximenes, destacou que a intervenção, atualmente com 70% de execução, é uma das obras estratégicas da gestão do governador Gladson Cameli, reafirmando o compromisso com a comunidade local.
“Essa obra é um sonho antigo para os produtores rurais da região, e estamos empenhados em garantir o acesso e fortalecer a economia local”, disse.
A pavimentação dos 17,5 km da rodovia está em andamento e conta com um investimento de R$ 26 milhões, viabilizados por meio de emenda parlamentar do senador Márcio Bittar.
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Acre
Polícia Civil do Acre adota tecnologia para envio de intimações via WhatsApp
A PCAC segue comprometida em oferecer um atendimento cada vez mais ágil e eficaz, utilizando recursos tecnológicos para melhorar o desempenho de suas atividades
Com PCAC
Nesta semana, a Polícia Civil do Acre (PCAC) deu mais um passo em direção à modernização de seus serviços ao começar a utilizar o número (68) 99918-0000 para envio de intimações por WhatsApp. A iniciativa tem como objetivo agilizar diligências investigativas e garantir maior celeridade na entrega de resultados à população.
A utilização do aplicativo permitirá que intimações sejam enviadas diretamente aos cidadãos, acompanhadas de informações detalhadas, como data, horário, delegacia, endereço e o documento oficial assinado por um delegado de polícia. A Polícia Civil reforça que o uso dessa tecnologia é seguro e que não se trata de golpe.
“As pessoas não precisam se preocupar caso recebam uma mensagem do número (68) 99918-0000 via WhatsApp, pois não é golpe. Trata-se de um esforço para otimizar nossos processos e oferecer maior eficiência à população,” afirmou o Dr. Nilton César Boscaro, Diretor de Inteligência da Polícia Civil.
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