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PRF errou em não apresentar o preso na delegacia, diz delegado que apura acidente com vítimas na Via Verde
O acidente ocorreu na quinta-feira da semana passada, na Via Verde, proximidades do Ceasa, quando a Ranger, dirigida por Talisson Duarte, passou para a pista contrária e atropelou as quatro vítimas

De acordo com o entendimento do delegado, o procedimento tomado no dia do acidente, que foi liberar o condutor, não foi acertado. Foto: cedida
O delegado Kalesso Néspolli, titular da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil, designado para instaurar o inquérito que irá apurar as circunstâncias reais do acidente ocorrido no último dia 17 na Via Verde, que ocasionou a morte de duas das vítimas e ferimentos graves em outras duas, disse que os policiais responsáveis pelo atendimento da ocorrência erraram em não apresentar o jovem Tálisson Duarte, 28 anos, condutor da Ranger que causou o acidente, ao delegado plantonista da Delegacia de Flagrantes.
De acordo com o entendimento do delegado, o procedimento tomado no dia do acidente, que foi liberar o condutor, não foi acertado, já que a ação normal teria sido de apresentar o infrator na Delegacia de Flagrantes para que então o delegado plantonista decidisse como proceder. “Vamos agora fazer as oitivas de testemunhas e vítimas e buscar saber por quais reais motivos ocorreu essa liberação. Vamos procurar ouvir os policiais federais. Não queremos fazer polêmica entre instituições, mas, ao nosso ver, o preso deveria ter sido apresentado, para que o delegado plantonista decidisse o que fazer”, comentou Kalesso Néspolli.
A autoridade policial foi clara ao afirmar que não estava acusando ninguém e que tudo deverá ser esclarecido. “Não vemos o procedimento como uma situação correta. Vamos ouvir os policiais para saber quais as reais situações em que os fatos ocorreram. As investigações já estão bem adiantadas. Já requisitamos imagens, perícias complementares e outras”, pontuou.
Quanto à apresentação de Talisson Duarte, o delegado disse que, na atual situação, não é necessário. “O momento seria na ocasião do acidente, e como não ocorreu essa apresentação, vou ouvir os policiais, testemunhas e os sobreviventes, e só então ele será chamado para prestar depoimento”, concluiu o delegado.
O acidente ocorreu na quinta-feira da semana passada, na Via Verde, proximidades do Ceasa, quando a Ranger, dirigida por Talisson Duarte, passou para a pista contrária e atropelou as quatro vítimas. Márcio Pinheiro da Silva (43) e Carpegianni Freitas Lopes (48) morreram. Fábio Farias de Lima e Rayane Xavier ficaram feridos com gravidade. Talisson Duarte deverá responder por homicídio culposo e lesão corporal no trânsito.

A autoridade policial foi clara ao afirmar que não estava acusando ninguém e que tudo deverá ser esclarecido. Foto: cedida
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Austrália: tiroteio deixou 16 mortos e 40 feridos, incluindo policiais
Um dos suspeitos morreu e o outro foi detido. Tiroteio aconteceu durante evento judaico na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália
O tiroteio que terminou com 16 mortos na Austrália, durante uma celebração do festival judaico de Hanukkah, neste domingo (14/12), na praia de Bondi, em Sydney, também deixou 40 feridos, incluindo dois policiais e uma criança.
Dois homens atiraram e mataram 15 pessoas que comemoravam a data no local. Um dos suspeitos morreu e o outro foi detido em estado crítico.
Durante uma coletiva de imprensa, o comissário da polícia de Nova Gales do Sul, Mal Lanyon, classificou o evento como um “incidente terrorista”. Segundo ele, a polícia investiga se há um terceiro suspeito envolvido e informou que os feridos foram levados para diversos hospitais de Sydney.
“O estado de saúde desses agentes e dos demais feridos é grave”, afirmou Lanyon.
Entre os mortos, está o rabino Eli Schlanger, de 41 anos, nascido em Londres, noticiaram os jornais britânicos The Guardian e BBC News. Um israelense também morreu durante o ataque.
As autoridades australianas não confirmaram oficialmente que o ataque teve como alvo específico a comunidade judaica, mas o chefe da Associação Judaica da Austrália classificou o ocorrido como “uma tragédia que era totalmente previsível”.
O Itamaraty disse que, até o momento, não há informação sobre brasileiros atingidos.
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Bolsonaro faz ultrassom e médicos recomendam cirurgia, diz advogado
De acordo com advogado do ex-presidente, foram identificadas duas hérnias inguinais e Bolsonaro terá que passar por cirurgia para tratamento
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou por exames de ultrassonografia na tarde deste domingo (14/12) na sede da Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília. De acordo com a defesa do ex-mandatário, foram identificadas duas hérnias inguinais e a equipe médica recomendou que ele seja submetido a um procedimento cirúrgico.
“Os exames identificaram duas hérnias inguinais, e os médicos recomendaram que ele seja submetido a um procedimento cirúrgico, a única forma de tratamento definitivo para o quadro”, disse o advogado João Henrique de Freitas pelas redes sociais.
Nesse sábado (13/12), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou a entrada de um médico com aparelho ultrassom portátil na cela onde Bolsonaro cumpre pena, para a verificação da existência de hérnia inguinal bilateral. A permissão foi requerida pelos advogados do ex-presidente na última quinta-feira (11/12).
A hérnia inguinal é o deslocamento de uma parte do intestino ou de tecido abdominal por uma abertura na região da virilha. Ela costuma causar um inchaço local e pode provocar dor ou desconforto, principalmente ao esforço.
Bolsonaro está preso desde 22 de novembro na Superintendência da PF, na capital federal. Ele começou cumprindo prisão preventiva em regime fechado no local por causa dos episódios da vigília e da tornozeleira. Após o trânsito em julgado do processo, em 25 de novembro, sobre a trama golpista, Jair Bolsonaro passou a cumprir a sentença em regime fechado.
Novo pedido da defesa
O pedido de ultrassom foi feito depois do ministro do STF dizer que os documentos apresentados pelos advogados para pedir nova cirurgia em Bolsonaro eram antigos e determinar que a PF faça perícia médica oficial, no prazo de 15 dias, para avaliar a necessidade de imediata intervenção cirúrgica. O prazo ainda está correndo.
A defesa do ex-presidente apresentou, em 9 de dezembro, petição na qual pede autorização para que ele realize procedimentos cirúrgicos no hospital DF Star, em Brasília. Os advogados também pediram que Bolsonaro ficasse no hospital pelo “tempo necessário” para ter recuperação adequada.
Depois da primeira decisão do ministro, a defesa alegou, na última quinta-feira, que “recebeu pedido médico específico e atualizado, subscrito pelo Dr. Claudio Birolini, requisitando, em caráter de urgência, a realização de ultrassonografia das regiões inguinais direita e esquerda, para constatação de hérnia inguinal bilateral”.
Os advogados ressaltavam na solicitação que o intuito era acelerar e “viabilizar a instrução pericial oficial, fornecendo elementos diagnósticos atualizados sem necessidade de deslocamento”.
O documento solicitava que o médico Bruno Luís Barbosa Cherulli “ingressasse nas dependências da Superintendência da Polícia Federal portando equipamento portátil de ultrassom, a fim de realizar os exames de ultrassonografia das regiões inguinais direita e esquerda”.
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José Antonio Kast é eleito presidente do Chile
Ultraconservador José Antonio Kast vence Jeannette Jara no segundo turno e promete endurecer políticas de segurança e imigração
José Antonio Kast foi eleito neste domingo (14/12) presidente do Chile ao vencer o segundo turno das eleições presidenciais contra a candidata de esquerda, Jeannette Jara. O pleito, considerado um dos mais polarizados desde o fim da ditadura militar, confirmou a vantagem apontada pelas pesquisas e sinaliza uma guinada à direita na condução política do país.





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