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Prevendo estiagem severa este ano, Defesa Civil antecipa planos emergenciais de prevenção e mitigação da seca
O monitoramento dos eventos extremos no Acre é feito constantemente e as autoridades se preparam para enfrentar, segundo as previsões, uma das piores e mais severas estiagens dos últimos anos. Com emergência ambiental já decretada nos 22 municípios, órgãos de comando e controle colocam em prática ações para mitigação dos efeitos climáticos.
Diariamente, o Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma) divulga boletins com dados importantes que acompanham a situação das bacias dos rios, poluição do ar e queimadas.
O coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Carlos Batista, destaca que o plano de contingência para a estiagem está pronto, estando anexos, ainda, os planos das 22 cidades.
“Logo após as inundações, já começamos os trabalhos pensando em um período de estiagem mais severo, tendo em vista que a cota do Rio Acre na capital no fim de março foi a menor de toda nossa série histórica de 53 anos, então o Estado já começou a se preocupar em relação à possibilidade de uma estiagem mais severa”, relata.

Esforços estão concentrados em prevenção e combate aos efeitos da seca. Foto: Zenon Lopes/Saneacre
Foram feitas reuniões com todas as instituições de governo responsáveis pela parte de prevenção e mitigação, também de educação ambiental e de comando e controle. “Em cima daquilo que cada instituição já vinha fazendo, foi montada uma estrutura maior, envolvendo todas as instituições, não somente do Estado, mas nos três níveis de governo, fortalecendo as ações de resposta nas áreas de abastecimento de água, fiscalização e combate aos incêndios florestais e na área das doenças respiratórias”, explica.
Na agricultura e outros setores, Batista afirma que houve capacitação não só de agentes públicos, mas também da comunidade. “Já focando nos impactos na agricultura, na pecuária e na piscicultura, já fizemos as primeiras reuniões voltadas para as comunidades tradicionais, principalmente para as comunidades indígenas, no sentido de buscar soluções preocupadas principalmente com a segurança alimentar dessas comunidades. Então, foram feitas várias reuniões envolvendo a Funai [Fundação Nacional dos Povos Indígenas], o Distrito de Saúde Indígena e também o Ministério Público Federal e a Defesa Civil Estadual”, informa.
A estatística do ano passado ajudou na elaboração do plano de contingência deste ano. Os dados demonstram os principais impactos e em que áreas o governo deve concentrar seus esforços. “O governo do Estado, por meio da Secretaria de Planejamento, elaborou projetos emergenciais e foi nos principais ministérios solicitar recursos para o enfrentamento de uma possível estiagem mais severa, com danos e prejuízos semelhantes aos do ano passado em nosso estado.”

Abastecimento não foi impactado. Foto: Zenon Lopes/Saneacre
Abastecimento
O Serviço de Água e Esgoto do Estado do Acre (Saneacre) também tem feito sua parte para manter o abastecimento no estado. O presidente do órgão, José Bestene, destaca que as comunidades são o foco desses trabalhos. “É uma determinação do governador Gladson Cameli a expansão da rede para as comunidades mais distantes, para que esse líquido precioso possa chegar tratado nessas regiões”, enfatiza.
Sobre o abastecimento, é possível mantê-lo em um nível que não prejudique a distribuição, pois as bombas de captação são movimentadas conforme o nível do rio.
Enoque Pereira, presidente do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), diz que, apesar de o rio estar abaixo dos dois metros, ainda tem uma vazão boa: “O que os especialistas dizem é que este ano vai ser o mais seco dos últimos 50, cem anos. Então, a gente vai se preparar para isso. Se precisar intervir no rio, vamos intervir por meio de minibarragens, com escavações da calha, mas vamos resolver”, destaca.
Assis Brasil, Brasileia, Xapuri, Rio Branco e Sena Madureira estão em alerta máximo devido aos baixos níveis do rio, segundo dados do Monitoramento Hidrometeorológico.
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Monitoramento eletrônico garante segurança durante o Carnaval em Sena Madureira é cinco foram abordados
Polícia Penal fiscaliza cumprimento de medidas judiciais e restrições a monitorados; cinco pessoas com tornozeleiras foram flagradas no perímetro proibido

A DME informou que não houve casos de evasão ou dificuldades de abordagem devido à aglomeração. O coordenador da unidade, Jonas Joaquim, avaliou o trabalho como bem-sucedido. Foto: ilustrativa
A Divisão de Monitoramento Eletrônico (DME), da Polícia Penal, avaliou como positiva sua atuação durante o Carnaval 2025 em Sena Madureira. A operação, realizada entre os dias 28 de fevereiro e 4 de março, garantiu o cumprimento das medidas judiciais por parte de pessoas monitoradas eletronicamente, incluindo as restrições estabelecidas pela Portaria nº 828.
Além do acompanhamento remoto em tempo real por meio de uma plataforma digital, a equipe da DME esteve presente no local da festa durante as cinco noites do evento. A portaria determinou um perímetro de restrição de 800 metros ao redor da área da festividade, proibindo a presença de monitorados sem autorização prévia.
Cinco monitorados foram flagrados na festa
Durante a operação, cinco pessoas com tornozeleira eletrônica foram identificadas no perímetro restrito. Nenhuma delas estava em atividade laboral. Três foram abordadas e orientadas a deixar o local, enquanto duas se encontravam em situação de vulnerabilidade social, incluindo um caso de tornozeleira descarregada.
A DME informou que não houve casos de evasão ou dificuldades de abordagem devido à aglomeração. O coordenador da unidade, Jonas Joaquim, avaliou o trabalho como bem-sucedido. “Podemos afirmar que tudo ocorreu dentro da normalidade, com o cumprimento das determinações legais e o reforço na segurança da população durante o evento”, destacou.
A operação reforçou a eficácia do monitoramento eletrônico como ferramenta de controle e prevenção, garantindo a segurança pública durante um dos maiores eventos do município.
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Acre participa da 8ª edição do Curso de Altos Estudos em Defesa
Para o secretário adjunto de Justiça e Segurança Pública do Acre, Evandro Bezerra, a participação do Acre representa não apenas um marco pessoal, mas também um avanço significativo para a segurança pública do estado

Acre participa da oitava edição do Curso de Altos Estudos em Defesa. Foto: Cedida
O Acre está participando da oitava edição do Curso de Altos Estudos em Defesa (Caed), realizado pela Escola Superior de Defesa (ESD) , em Brasília. Este ano a turma é composta por 105 alunos, incluindo 58 militares das Forças Armadas, sete das forças de segurança pública, 38 civis de 22 instituições do governo federal e dos governos estaduais, além de dois alunos de nações amigas: França e Índia.

Entre os participantes, está o coronel da Polícia Militar do Acre, Cristian Moura Diogo (em destaque na foto). Foto: Cedida
Entre os participantes, está o coronel da Polícia Militar do Acre, Cristian Moura Diogo, que compartilhou sua satisfação em participar do Caed. “Estou muito empolgado e me sentindo reconhecido profissionalmente pela oportunidade. Agradeço ao nosso governador Gladson Cameli, que, através da Secretaria de Segurança e da Polícia Militar, tornou este sonho uma realidade”, disse.
Para o secretário adjunto de Justiça e Segurança Pública do Acre, Evandro Bezerra, a participação do Acre representa não apenas um marco pessoal, mas também um avanço significativo para a segurança pública do estado. “Ter um representante do Acre nesse seleto grupo é um reconhecimento do trabalho e da dedicação que nossa equipe de segurança pública vem realizando. Certamente todos que estão participando deste curso terão uma visão mais ampla e estratégica, o que irá refletir em melhorias nas nossas operações e políticas de segurança”, destacou.

Com uma carga horária total de aproximadamente 550 horas, a conclusão do curso está prevista para o dia 28 de novembro. Foto: Cedida
Sobre o Caed
O Caed tem como principal objetivo desenvolver competências que possibilitem a formulação de políticas e estratégias no campo da defesa, a partir de uma análise aprofundada da realidade brasileira e seu entorno. As aulas são presenciais, realizadas às terças, quartas e quintas-feiras, e incluem atividades como palestras com autoridades e visitas técnicas. Com uma carga horária total de aproximadamente 550 horas, a conclusão do curso está prevista para o dia 28 de novembro.
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Balsa que faz travessia do Rio Juruá está parada para reparos
Por Sandra Assunção
Está parada desde a noite desta terça-feira, 4, balsa que faz a travessia de veículos e pessoas sobre o rio Juruá, entre Cruzeiro do Sul e Rodrigues Alves. A embarcação está passando por reparos no motor e a previsão é de que a operação deverá se estender até o final da tarde desta quarta-feira,5.
De acordo com o Gerente Regional do Deracre Juruá José Mauri, há a necessidade de manutenção corretiva de problemas no eixo do motor do rebocador da balsa, sendo necessário a interrupção do serviço. “A equipe do Deracre está de prontidão e trabalhando intensamente no local para resolver a situação o mais breve possível. Caso os serviços sejam concluídos, antes do previsto, a travessia com a balsa será retomada, independentemente de aviso”, relata ele.
Enquanto a balsa que faz a travessia gratuita estiver parada os veículos terão que usar as balsinhas que cobram até R$ 20 pelo serviço. São R$5,00 para motocicletas,R$15,00 para carro e R$20,00 para caminhonetes. Mas as balsinhas não comportam viaturas como a do Serviço Móvel de Urgência- Samu.
A embarcação é de uma empresa de Cruzeiro do Sul e alugada pelo governo do Acre, por meio do Deracre. No último dia 28, por problemas no motor a balsa desceu quase dois quilômetros do rio Juruá, desgovernada. O motor voltou a funcionar, a balsa voltou a operar mas vem apresentando falhas e agora é consertada.
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