Brasil
Presidente dos EUA se reunirá em Manaus com indígenas e ribeirinhos
O presidente dos EUA confirmou a decisão de seu governo em aderir à Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, iniciativa do Brasil na presidência rotativa do G20

A informação foi divulgada pela secretária de Imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, na noite desta quinta-feira (7).
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, terá uma agenda em Manaus, no dia 17 deste mês, onde visitará a Floresta Amazônica e se reunirá com líderes locais, indígenas e outros que trabalham na preservação e proteção do ecossistema. A informação foi divulgada pela secretária de Imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, na noite desta quinta-feira (7).
Segundo o governo norte-americano, esta será a primeira visita oficial de um presidente dos EUA à região.
Mais cedo, Biden telefonou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para confirmar a viagem, que também incluirá a participação dele na Cúpula de Líderes do G20, no Rio de Janeiro, que ocorrerá nos dias 18 e 19.
“No Rio de Janeiro, o presidente Biden se reunirá com o presidente Lula, à margem do G20, para reforçar a liderança dos EUA em direitos dos trabalhadores e crescimento econômico sustentável. Durante o evento, o presidente Biden destacará a proposta dos EUA para os países em desenvolvimento e liderará o G20 para trabalhar em conjunto no enfrentamento de desafios globais compartilhados, como a fome e a pobreza, mudanças climáticas, ameaças à saúde e a dívida dos países em desenvolvimento”, informou Jean-Pierre, em declaração aos meios de comunicação.
Antes de desembarcar no Brasil, Joe Biden cumprirá agenda em Lima, no Peru, de 14 a 16 de novembro, para se encontrar com a presidente do país andino Dina Boluarte, e participar da cúpula da Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (APEC).
Aliança Global
Durante a conversa com Lula, o presidente dos EUA confirmou a decisão de seu governo em aderir à Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, iniciativa do Brasil na presidência rotativa do G20.
Lançada oficialmente em julho, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza visa canalizar recursos para programas e projetos que visam ao enfrentamento a esses dois problemas persistentes no planeta.

Durante a conversa com Lula, o presidente dos EUA confirmou a decisão de seu governo em aderir à Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza
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Brasil
Oposição consegue 41 assinaturas e impeachment de Moraes ganha força no Senado

Oposição alcança 41 assinaturas e viabiliza pedido de impeachment de Moraes
Wilton Junior/Estadão Conteúdo – 01.08.2025
Para que o impeachment seja aprovado, são necessários 54 votos favoráveis; Alcolumbre, no entanto, não deu sinalizações que vai pautar o pedido
Brasília|Victoria Lacerda, do R7, em Brasília
A oposição no Senado alcançou, nesta quinta-feira (7), 41 assinaturas para protocolar um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). O número representa maioria simples dos senadores. O movimento ganhou força após Moraes decretar, no início da semana, a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os 41 votos favoráveis são necessários para que o processo de impeachment comece a tramitar na Casa, após ele ser pautado. Para ser aprovado, no entanto, são precisos 54 votos a favor.
O 41º apoio foi confirmado com a assinatura do senador Laércio Oliveira (PP-SE), consolidando o esforço articulado por parlamentares da base bolsonarista. Com isso, os oposicionistas anunciaram o fim da obstrução dos trabalhos no Senado e desocuparam a Mesa Diretora, prometendo agora concentrar a pressão sobre o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), a quem cabe decidir se o pedido será aceito e tramitado. O senador, no entanto, não deu sinalizações que vai
“Estamos desobstruindo e a oposição vai participar dos debates das pautas que interessam ao Brasil, para além das questões ideológicas”, afirmou o senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição.
Durante coletiva, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) chamou o momento de “histórico” e reforçou críticas ao ministro do STF. “Alexandre de Moraes precisa voltar a ter limites. Estive com meu pai ontem e é muito duro ver uma pessoa honesta passando por tudo isso. Mas ele está firme e isso nos fortalece.”
Pauta depende de Alcolumbre
Apesar da articulação da oposição e da coleta das 41 assinaturas, a tramitação só acontece se for autorizada pelo presidente do Senado. E, Davi Alcolumbre já declarou que não pretende pautar os pedidos de impeachment contra ministros do STF.
A fala foi feita na quarta-feira (6) após reunião com lideranças partidárias. De acordo com os senadores Cid Gomes (PSB-CE) e Randolfe Rodrigues (PT-AP), Alcolumbre garantiu que não cederá a pressões e reafirmou que essa é uma atribuição exclusiva da presidência do Senado.
“Não aceitarei pressões externas. A decisão sobre avançar com processos contra ministros da Corte cabe exclusivamente à presidência da Casa”, afirmou o senador.
Como está o placar
- 41 senadores já assinaram o pedido de impeachment.
- 19 senadores declararam voto contra.
- 21 senadores permanecem indefinidos.
Para que o processo de impeachment de Moraes avance de fato e resulte em destituição, são necessários os votos favoráveis de 54 senadores, o equivalente a dois terços do plenário. Até hoje nunca foi aprovado um pedido de impeachment contra ministro do STF.
Sanções dos EUA e prisão de Bolsonaro impulsionam ofensiva
A mobilização pelo impeachment se intensificou após Moraes se tornar alvo de sanções do governo dos Estados Unidos, por meio da Lei Magnitsky, que bloqueia transações com instituições financeiras norte-americanas. O episódio reacendeu críticas à atuação do ministro nos inquéritos que envolvem Jair Bolsonaro — especialmente o que investiga uma tentativa de golpe e os atos de 8 de janeiro.
A decisão de decretar a prisão domiciliar do ex-presidente, anunciada na última segunda-feira (4), sob acusação de violar medidas cautelares, serviu como estopim para que a oposição unificasse esforços e desse andamento ao pedido de impeachment. A medida foi rapidamente incorporada ao discurso de “perseguição política” usado pelos aliados de Bolsonaro.
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Em SP, governo Lula tem 55,1% de desaprovação; 44,6% avaliam gestão como ruim ou péssima
Segundo levantamento do Paraná Pesquisa, 25,8% veem administração como regular, e 1,6% não sabe ou não opinou

Para 44,6% dos eleitores de SP, governo Lula é ruim ou péssimo
Marcelo Camargo/Agência Brasil – 01.08.2025
A gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é desaprovada por 55,1% da população da cidade de São Paulo e aprovada por 41,9%, segundo o instituto Paraná Pesquisas. O levantamento, divulgado nesta quinta-feira (7), mostra que outros 3% não souberam ou não opinaram.
A pesquisa foi feita entre os dias 2 e 6 de agosto. O instituto ouviu 1.020 moradores da cidade de São Paulo. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Segundo o levantamento, quando perguntados sobre a avaliação do governo, 44,6% dos paulistanos consideram a administração de Lula ruim ou péssima contra 28% que a classificam como ótima ou boa. Outros 25,8% veem a gestão como regular, e 1,6% não sabe ou não opinou.

Avaliação e aprovação da administração do presidente Lula Luce Costa/Arte R7
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EUA aumentam recompensa por captura de Maduro para US$ 50 milhões
Anteriormente, governo dos EUA oferecia US$ 25 milhões por informações que levassem a captura de Nicolás Maduro
Por Metrópoles
O governo norte-americano aumentou a pressão contra Nicolás Maduro, e aumentou a recompensa por informações que possam levar à captura do presidente da Venezuela para US$ 50 milhões. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (7/8) pela procuradora-geral dos Estados Unidos, Pamela Jo Bondi.
Relação entre EUA e Maduro
- Com forte discurso anti-imperialista, os EUA são um dos principais alvos das declarações polêmicas de Nicolás Maduro.
- A legitimidade do governo de Maduro é questionada por grande parte da comunidade internacional, pois muitos países enxergam fraude eleitoral nas últimas eleições realizadas na Venezuela.
- Assim como seu antecessor, Trump reconhece o opositor Edmundo González como o verdadeiro vencedor do pleito venezuelano.
A medida surgiu após a Administração de Repressão às Drogas (DEA) ter apreendido cerca de 30 toneladas de cocaína. A droga, de acordo com Bondi, está vinculada ao presidente venezuelano, acusado pelo governo dos EUA de ser “chefe de cartel” — apesar da falta de provas concretas.
“Hoje, o Departamento de Justiça e o Departamento de Estado estão anunciando uma recompensa histórica de US$ 50 milhões por informações que levem à prisão de Nicolás Maduro”, disse a procuradora-geral dos EUA em um comunicado.
Além disso, Bondi prometeu que Maduro não “escapará da Justiça” no novo governo de Donald Trump.
Anteriormente, Washington já oferecia US$ 25 milhões por Maduro. Valor que agora pula para quase R$ 300 milhões, quando convertido o valor de dólar para real.
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