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Presidente do TJ do Acre garante convocar novos servidores aprovados em concurso

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Desembargador-presidente Laudivon Nogueira aborda sobre os desafios e metas, medidas emergenciais, harmonia entre os Poderes, orçamento, previsão de nova convocação de servidores, combate à violência contra a entre outros pontos estratégicos do seu plano de trabalho

Com a missão de fortalecer um Judiciário mais acessível, célere e eficiente, a gestão do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) para o biênio 2025-2027 completa nesta terça-feira, 8, sessenta dias de atuação. Em um ambiente marcado por otimismo e harmonia, a atual administração – composta pelo desembargador Laudivon Nogueira (presidente), a desembargadora Regina Ferrari (vice-presidente) e o corregedor-geral Nonato Maia (corregedor-geral) – vem se dedicando intensamente na garantia dos direitos coletivos, individuais e sociais do Judiciário para entregar aos cidadãos acreanos uma Justiça cada vez mais qualificada e próxima do cidadão.

Nesses dois meses, a cúpula diretiva tem se dedicado ao melhoramento dos fluxos internos. Reuniões setoriais foram feitas para discutir temas essenciais ao aprimoramento das atividades judiciais e alinhamento das diretrizes da administração com a apresentação dos três princípios fundamentais que norteiam a atual gestão: (1) os cidadãos usuários dos serviços da Justiça devem vir sempre em primeiro lugar na tomada de decisões administrativas e também nas atividades judiciais; (2) não deve haver, nas unidades, “nada quebrado, nada faltando, nada fora do lugar”, e (3) a busca pelas otimizações que gerem resultados.

O desembargador-presidente Laudivon Nogueira diz que, em conjunto com essas diretrizes, a modernização dos sistemas internos, como o eproc, tem sido uma prioridade. Ele também destaca que a Justiça do Acre é mais que uma instituição, “é a guardiã da cidadania e a voz dos que clamam por equidade”. Diz acreditar no trabalho coletivo, agradece a confiança dos pares e ressalta o compromisso inabalável com a defesa da Justiça pela vice-presidente, desembargadora Regina Ferrari, e pelo desembargador Nonato Maia, corregedor-geral.

A seguir, o desembargador-presidente aborda sobre os desafios e metas, medidas emergenciais, harmonia entre os Poderes, orçamento, previsão de nova convocação de servidores, combate à violência contra a mulher, entre outros pontos estratégicos do seu plano de trabalho.

  1. Quais foram os principais desafios enfrentados nesses 60 dias à frente do Tribunal de Justiça do Acre?

Aumentar a eficiência operacional do Poder Judiciário é o maior desafio. Estamos empenhados em aperfeiçoar fluxos e processos, solucionar gargalos operacionais, de forma que os benefícios cheguem, de fato, à sociedade. É um trabalho contínuo, que se soma aos esforços das gestões anteriores e busca dar novos passos rumo a uma Justiça cada vez mais acessível e célere.

  1. A modernização dos sistemas internos, como o eproc, tem sido uma prioridade. Que impactos esse novo sistema tem trazido para a rotina de magistrados, servidores e do Sistema de Justiça como um todo?

A modernização tecnológica do Judiciário é uma das prioridades da nossa gestão. O eproc ainda está em fase inicial, mas já mostra seu potencial. Ele tem mais usabilidade, pode ser usado até pelo celular — inclusive para assinaturas por magistrados, servidores, advogados, membros do MP e da Defensoria. Começamos a implantação pelo CEJUSC Rio Branco, para que as equipes da DITEC e do NUSAN dominem o sistema.

Em maio, seguiremos com a Vara de Registros Públicos e Cartas Precatórias como unidade piloto. O eproc deve acelerar as rotinas e ampliar o uso de inteligência artificial, trazendo uma verdadeira revolução na forma como o Judiciário funciona, com impacto direto na vida do cidadão.

  1. Houve alguma medida emergencial ou prioritária que precisou ser tomada logo no início da sua gestão?

Sim. A primeira atitude foi ouvir as pessoas, especialmente em setores que precisam ser remodelados para funcionar melhor. Um bom exemplo é a Cepre, nossa Central de Processamento Eletrônico. Lá temos uma equipe excelente, muito capacitada, mas a demanda é maior do que a capacidade de resposta. Isso exige soluções urgentes para garantir a efetividade dos serviços.

  1. Como tem sido o diálogo do TJAC com outros Poderes?

Tem sido muito respeitoso e institucional. O Executivo Estadual e a Assembleia Legislativa têm demonstrado sensibilidade às demandas do Judiciário. O relacionamento é harmônico e baseado no respeito entre as instituições.

  1. Quais são as principais metas e desafios para os próximos meses da sua administração?

Os principais desafios estão na implantação do Modelo de Excelência na Gestão (MEG), com a revisão da estrutura organizacional do Tribunal e dos fluxos de trabalho interno, buscando eficiência. Também avançaremos na implantação do eproc, na automação com o uso da inteligência artificial ADA e na reestruturação física e tecnológica das unidades. Vamos iniciar a construção do terceiro prédio da Cidade da Justiça de Rio Branco, seguir com as reformas nas comarcas do interior e investir em capacitação, valorização das pessoas e bem-estar no trabalho — tudo alinhado aos cinco eixos do nosso Plano de Gestão.

  1. Como está a estrutura interna do TJAC em termos de pessoal, orçamento e capacitação?

Fizemos em fevereiro e março um levantamento completo das condições do Tribunal. A partir de abril, começamos a implementar várias ações: revisão da distribuição de pessoal nas unidades, reavaliação da estrutura da Cepre, capacitações, protocolos de trabalho, valorização do servidor. O nosso lema é: otimizar recursos para gerar benefícios. E tudo com planejamento e respeito às pessoas.

  1. Há previsão para convocar mais servidores?

Sim. Com base no estudo que fizemos e na reorganização das varas, vamos convocar novos servidores conforme a real necessidade. Levamos em conta, também, os ganhos que teremos com a automação do eproc e a IA ADA. A convocação será feita com responsabilidade e precisão. Ainda este ano, chamaremos um grupo específico de analistas e técnicos.

  1. Em termos de estrutura física, quais as novidades?

Vamos iniciar a construção do terceiro prédio da Cidade da Justiça, em Rio Branco. Também faremos reformas no prédio-sede, para melhorar o aproveitamento dos espaços administrativos, e nas comarcas do interior que ainda precisam ser readequadas. Nosso objetivo é oferecer ambientes de trabalho mais confortáveis, funcionais e acolhedores.

  1. Quais são os próximos passos para fortalecer ainda mais a tecnologia no Poder Judiciário acreano e garantir uma gestão interna mais eficiente?

Com a implantação do MEG, a DITEC ganhará uma nova estrutura organizacional. Haverá forte investimento em capacitação, aquisição de novos equipamentos e softwares. Tudo voltado para consolidar o eproc e automatizar os serviços judiciais. Isso deve melhorar muito a produtividade, acelerar os processos e garantir uma prestação jurisdicional mais eficiente.

  1. O Acre continua entre os estados com maior número de casos de violência contra à mulher. O que a sociedade pode esperar do TJAC nos próximos dois anos nesse tema e no combate ao crime organizado?

É um cenário lamentável, mas o TJAC tem sido firme. Através das ações da Presidência junto a Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (COMSIV), o TJAC implementa diversas iniciativas voltadas para a proteção e apoio às vítimas, desde rodas de conversa, fortalecimento da rede de apoio, à campanha de conscientização.O Judiciário acreano tem sido um dos mais ágeis em resposta de medida protetiva, e aceleramos o andamento dos processos relacionados à violência contra a mulher. Temos ainda o atendimento do Centro de Atenção às Vítimas de Crimes e Atos Infracionais (Ceavi) – que está disponível no Fórum Criminal na Cidade da Justiça de Rio Branco. Um local dedicado para a realização da política institucional para acolhimento psicossocial, por meio dos programas Justiça Restaurativa e Fazendo Justiça.

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Prefeitura encaminha PL à Câmara de Rio Branco para ampliar jornada da Saúde com garantia de compensação salarial aos servidores

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A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Especial de Assuntos Jurídicos e Atos Oficiais (SEJUR), encaminhou na terça-feira, 07, à Câmara Municipal o Projeto de Lei Complementar que propõe alterações significativas na Lei Complementar nº 140/2022, que regula o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos servidores da Saúde Pública do Município. A proposta foi enviada com pedido de urgência urgentíssima para apreciação do Legislativo.

A principal mudança proposta é a alteração da jornada de trabalho de 30 para 40 horas semanais dos servidores do Grupo 1-A, especificamente os ocupantes dos cargos de Agente Comunitário de Saúde, Agente de Controle de Endemias e Agente de Vigilância em Zoonoses. A medida visa adequar a legislação municipal à Lei Federal nº 11.350/2006, que já estabelece essa carga horária para a categoria, além de atender à Emenda Constitucional nº 120/2022, que fixou o piso salarial nacional para esses profissionais.

De acordo com o texto encaminhado ao presidente da Câmara, vereador Leôncio Castro (em exercício), os agentes de controle de zoonoses terão até o final de janeiro de 2026 para optar, de forma definitiva, pela ampliação da jornada de trabalho. Já os demais servidores do Grupo 1-A terão a carga horária alterada de forma automática a partir de 1º de janeiro de 2026.

A Prefeitura assegura que a proposta garante a devida contraprestação salarial correspondente ao aumento da jornada, conforme estudo de impacto orçamentário-financeiro anexo. A estimativa é que o impacto anual com a medida seja de aproximadamente R$ 2,9 milhões em 2026, com valores semelhantes projetados para os anos seguintes. Segundo o Executivo, o município possui margem fiscal e orçamentária para absorver a despesa sem ultrapassar os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

A proposta se fundamenta em diversas normativas, como a já mencionada Lei Federal nº 11.350/2006, além de recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no Recurso Extraordinário nº 1.279.765, que reconheceu a composição do piso salarial das categorias com base não apenas no vencimento básico, mas também em vantagens permanentes previstas em lei.

A Procuradoria Geral do Município também se manifestou favoravelmente à legalidade e constitucionalidade do projeto, destacando que a iniciativa é prerrogativa do Poder Executivo e está alinhada com os princípios da administração pública e com a legislação federal vigente.

Na Mensagem Governamental nº 49/2025, que acompanha o projeto de lei, o prefeito em exercício reforça o compromisso da administração com a valorização dos servidores da Saúde e a eficiência na prestação dos serviços públicos, sobretudo nas áreas de atenção básica e vigilância em saúde. O texto destaca que a mudança busca assegurar condições mais justas de trabalho e remuneração aos agentes, cujas funções são essenciais no combate às endemias e na promoção da saúde nas comunidades.

O projeto será agora analisado pelas comissões da Câmara Municipal e, em seguida, colocado em votação. Devido ao caráter de urgência urgentíssima, a expectativa é de que a matéria seja apreciada nos próximos dias. Caso aprovado, os efeitos da nova jornada de trabalho começam a valer a partir de 1º de janeiro de 2026.

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Polícia Civil do Acre deflagra operação “Desmonte 2” e cumpre mandados contra integrantes de organização criminosa em Rio Branco

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Policiais civis cumprem mandados durante a Operação Desmonte 2, em Rio Branco. Foto: cedida

A Polícia Civil do Acre (PCAC) deflagrou, na manhã desta quarta-feira, 8, a operação “Desmonte 2”, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa atuante na capital. A ação resultou no cumprimento de três mandados de prisão preventiva e três mandados de busca e apreensão em diversos bairros de Rio Branco.

Coordenada pela Divisão Especial de Investigações Criminais (DEIC) e com execução da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), a operação faz parte de um esforço contínuo da Polícia Civil para coletar novos elementos probatórios, efetuar prisões de investigados ligados a facções e combater delitos graves que impactam diretamente a segurança pública do Acre.

Durante as diligências, um dos alvos foi localizado e preso na região da Sobral. Os outros dois já estavam recolhidos no sistema prisional por outros crimes, sendo que um deles estava prestes a obter liberdade provisória para responder em liberdade a um processo por roubo.

O delegado Gustavo Neves, titular da DRACO, destacou a importância da operação no enfrentamento às organizações criminosas. “A Polícia Civil do Acre reafirma seu compromisso com o enfrentamento firme e estratégico às organizações criminosas que atuam no Estado. O trabalho desenvolvido pela PCAC busca enfraquecer a estrutura desses grupos, retirar criminosos de circulação e garantir que a sociedade acreana tenha mais segurança e tranquilidade”, afirmou Neves.

Um dos investigados foi preso na região da Sobral, outros dois já estavam recolhidos no sistema prisional. Foto: cedida

O coordenador da DEIC, delegado Pedro Paulo Buzolin, ressaltou que o sucesso da operação é resultado da integração e planejamento tático entre as unidades especializadas.

“A ‘Desmonte 2’ é fruto de uma investigação minuciosa e do trabalho conjunto das equipes da Polícia Civil. Essa atuação coordenada demonstra nossa capacidade de resposta rápida e eficaz contra o crime organizado, reforçando o compromisso da instituição em proteger a população e garantir a ordem pública”, destacou Buzolin.

A Polícia Civil informou que as investigações continuam, com o objetivo de identificar outros possíveis integrantes da organização criminosa e ampliar o alcance das ações repressivas contra facções que atuam no estado.

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Rio Branco tem leilão eletrônico de poltronas recuperáveis

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A partir desta quarta-feira, 8, ocorre o Leilão eletrônico remanescente nº 08/2025, em Rio Branco, com encerramento previsto para 15 de outubro, às 13h. O certame será realizado exclusivamente de forma online, no Sistema Eletrônico de Leilões (SEL/AC).

O certame tem como objetivo aprimorar a gestão patrimonial do Estado, com a alienação de bens reutilizáveis e a disponibilização para arremate de um lote de 318 poltronas tipo auditório, classificadas como recuperáveis.

Os interessados poderão realizar a visitação prévia até dois dias úteis antes da abertura do certame, das 8h às 14h, em dois locais: na sede da Fundação Elias Mansour (Rua Vinte e Quatro de Janeiro, nº 154, bairro 6 de agosto) e na Usina de Arte (Rua das Acácias, nº 1155, Distrito Industrial), em Rio Branco.

Podem participar do leilão pessoas físicas e jurídicas devidamente cadastradas no SEL/Acre. O pagamento dos itens arrematados deverá ser feito à vista, em até três dias úteis após o encerramento da sessão, por meio de Documento de Arrecadação Estadual (DAE) gerado pelo próprio sistema.

Após o pagamento, o arrematante terá prazo de até 15 dias corridos para retirar os bens nos endereços indicados. O não cumprimento dos prazos e condições estabelecidos poderá implicar em multa, perda do direito ao lote e outras sanções previstas em lei.

 

Fonte: Agência de Notícias do Acre

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