Acre
Presidente do Sinteac acusa governo de não querer resolver situação dos servidores irregulares
Sindicalista afirma que governo permanece paralisado e a situação se agrava a cada dia
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), professor Rosana Nascimento, afirmou nesta quinta-feira (11) que a situação dos servidores públicos contratados sem concurso não é resolvida por falta de interesse do governo do Estado. Segundo a sindicalista, já foram várias as tentativas de encontrar uma solução e que já foram apresentadas várias propostas, mas o governo permanece paralisado e a situação se agrava a cada dia.
No dia 16 de agosto, próxima terça-feira, está marcado o “Dia Nacional de Luta”, quando o Sinteac promete atuar firmemente para reagir e cobrar uma atitude por parte do governo para resolver definitivamente a situação de todos os servidores irregulares.
“O governo não resolve a situação dos servidores não concursados porque não quer. O Sintesac [sindicato dos servidores da Saúde] e nós do Sinteac fizemos várias ações, como reunião na Procuradoria Geral do Estado, mobilização e reunião com os deputados, reunião no Tribunal de Contas do Estado e a solução foi apresentada em todas as reuniões, mas o governo permaneceu inerte”, relatou a sindicalista.
Segundo Rosana, a solução é criar uma tabela para estes servidores cuja carreira está em extinção e fora do Programa de Cargos Carreira e Remuneração (PCCR) . “No Estado de Rondônia isso foi aplicado e os servidores continuam com todos seus direitos e se aposentando normalmente”, complementou.
A sindicalista disse que os deputados se comprometeram, mas ficou só na conversa. “O deputado Daniel Zen (PT), líder do governo, ficou responsável para fazer o documento para os demais deputados assinarem e apresentar ao governo, mas já ficou no esquecimento. Enquanto o deputado fica parado, os servidores estão com seus direitos congelados, humilhados, abandonados e deprimidos, como se todos os anos de trabalho não servissem para nada”, salientou.
Rosana disse faltar vontade política do governo para resolver a situação, e o deputado que deveria ser o representante da Educação, Daniel Zen, fica inerte. “O discurso de que ‘devem se conformar que ainda tem emprego’ é desrespeitosa, desumano principalmente quando existe solução, basta querer e fazer. Alertamos aos nossos filiados para não ficarem deprimidos e paralisados, mas que venham para a luta dos seus direitos”, finalizou.
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O coordenador da Defesa Civil, major Sandro Cordeiro, informou neste domingo, 28, que o nível do Rio Acre em Brasiléia, monitorado pelo órgão, já apresenta processo de vazante, após atingir o pico nas últimas horas. De acordo com Cordeiro, a medição mais recente, realizada na régua linimétrica, aponta que o nível das águas está em 8,50 metros. “Ontem, por volta das 23h, o rio chegou ao ápice, atingindo 8,80 metros. Durante a madrugada, já foi registrada uma vazante de 30 centímetros”, explicou. Publicidade Segundo o coordenador, além da redução observada na área urbana, outras regiões também começam a apresentar recuo das águas. “Tanto a Aldeia dos Patos quanto Assis Brasil já se encontram nesse processo de vazante”, destacou. Apesar do cenário mais favorável, a Defesa Civil segue em estado de atenção. Cordeiro reforçou que o órgão continuará com o monitoramento permanente por meio da sala de situação. “Seguiremos atentos e, caso haja qualquer alteração no nível do rio, voltaremos a divulgar novos boletins oficiais”, concluiu. VEJA O VÍDEO:

O nível do Rio Acre chegou a 14,86 metros na medição realizada às 5h21 deste domingo, 28, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal de Rio Branco nas primeiras horas do dia. O patamar permanece acima da cota de transbordamento, que é de 14,00 metros, mantendo o risco de alagamentos em diversos pontos da capital.
Diante do avanço das águas, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) divulgou o boletim atualizado sobre a situação dos abrigos. Até o momento, 34 famílias foram acolhidas pelo município, totalizando 115 pessoas em situação de abrigo
Ainda segundo a Defesa Civil, nas últimas 24 horas foram registrados 7 milímetros de chuva em Rio Branco, fator que contribui para a continuidade da elevação do nível do manancial.

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Rio Acre segue em alta e atinge 14,94 metros em Rio Branco neste domingo
Nível do rio sobe 8 centímetros em menos de quatro horas e mantém risco de alagamentos na capital
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De seringal à capital do Acre: Rio Branco completa 143 anos neste domingo

Foto: Pedro Devani
Rio Branco celebra neste 28 de dezembro 143 anos de fundação. A data remete ao surgimento do antigo Seringal Volta da “Empreza”, criado em 28 de dezembro de 1882 pelo cearense Neutel Maia, às margens do rio Acre.
O local, inicialmente um seringal, rapidamente se transformou em um povoado estratégico, impulsionado pelo intenso movimento de vapores durante o período das cheias e pela instalação da casa comercial Nemaia e Cia., que atendia comerciantes, pequenos seringais e o abastecimento da região.
O crescimento espontâneo fez com que a Volta da “Empreza” deixasse de ser apenas um espaço privado e passasse a exercer papel central na economia e na vida social do médio rio Acre. Esse processo foi decisivo para que o povoado se tornasse palco de episódios importantes da história acreana, incluindo conflitos do fim do século XIX e início do XX e, posteriormente, a ocupação militar de 1903.
O nome Rio Branco surgiu nesse contexto de reorganização administrativa. Após a anexação do Acre ao Brasil, pelo Tratado de Petrópolis, o povoado passou a ser chamado de “Villa” Rio Branco, em homenagem ao Barão do Rio Branco, figura central na diplomacia que garantiu a incorporação do território ao país.
Entre 1903 e 1912, a denominação ainda oscilou entre Rio Branco e Penápolis, mas, em 23 de outubro de 1912, o Decreto Federal nº 9.831 elevou oficialmente o local à categoria de cidade com o nome definitivo de Rio Branco.
Ao longo das primeiras décadas, a área urbana permaneceu concentrada na margem direita do rio Acre, atual Segundo Distrito, onde surgiram os primeiros arruamentos, casas comerciais e bairros operários. A partir de 1909, a expansão avançou para a margem esquerda, com a abertura de novas ruas e a formação de colônias agrícolas, dando início ao processo de integração dos dois lados da cidade.
Por ser o mais importante núcleo urbano do estado e o principal centro político e econômico do Acre, Rio Branco foi escolhida como capital do antigo Território Federal e, posteriormente, do Estado do Acre.
Rio Branco é a quarta capital mais antiga da Região Norte, atrás apenas de Belém, Manaus e Macapá, consolidando-se como referência histórica, administrativa e populacional da Amazônia ocidental.
Fonte: Prefeitura de Rio Branco

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