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Presidente do Peru é atacada e tem o cabelo puxado em visita à cidade; veja

Dina Boluarte, presidente do Peru Imagem: REUTERS/Angela Ponce
Da AFP
A presidente do Peru, Dina Boluarte, foi agredida neste sábado por duas mulheres durante um evento oficial na cidade andina de Ayacucho, onde 10 pessoas morreram em protestos contra seu governo.
Boluarte participava da colocação da primeira pedra do asfaltamento de uma estrada no distrito de Chiara, na região de Ayacucho, a cerca de 570 km de Lima.
A presidente estava acompanhada pelo governador de Ayacucho, Wilfredo Oscorima, quando Ruth Bárcena se aproximou silenciosamente com outra mulher que puxou os cabelos da presidente, segundo imagens da televisão.
Agreden a Dina Boluarte durante actividad en Ayacucho. pic.twitter.com/AA6jj1deob
— Carlos Viguria (@cviguria) January 20, 2024
Policiais e seguranças agiram em seguida e uma das mulheres foi detida.
Bárcena acusou Boluarte de ser responsável pela morte de seu marido, Leonardo Ancco, um dos mortos nos protestos em Ayacucho em 15 de dezembro de 2022.
“Mataram meu esposo, vou ficar calma?”, questionou Bárcena ao ser detida.
O chefe de gabinete Alberto Otárola repudiou o incidente.
“Condeno e repudio a agressão sofrida pela presidente Dina Boluarte hoje em Ayacucho, durante um compromisso oficial. Este lamentável fato colocou em risco a integridade da chefe de Estado e isto é gravíssimo. Com violência, perdemos todos como país”, indicou na rede social X.
A presidente retornou a Ayacucho pela primeira vez desde as manifestações que deixaram dezenas de mortos no país, cerca de 20 supostamente pelas mãos de forças do Estado, segundo a Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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