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Cotidiano

Presidente da OAB cobra investigação sobre caso de delegado que pediu falsificação de assinatura à escrivão

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Após divulgação na imprensa acreana de supostas denúncias contra o delegado da Polícia Federal, Eduardo Gomes, acusado pelo escrivão de polícia, Alberto Grassiolli, de ter mandado que ele falsificasse um documento que seria encaminhado à Justiça, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Acre, Erick Venâncio, afirmou que “é preciso que o caso seja investigado com celeridade para se chegar a verdade dos fatos”.

O caso chegou ao conhecimento da imprensa nesta quarta-feira (19), mas a confusão envolvendo o delegado, que estava de férias e o escrivão, aconteceu em novembro, antes da segunda fase da Operação Ícaro. No áudio, cuja voz supostamente é do delegado, há ordens expressas para que o escrivão falsifique a assinatura para que o documento solicitando a prorrogação de escutas telefônicas sejam encaminhadas ao procurador de Justiça. “Grassiolli, falsifica minha assinatura, cara. Tu sabe mais ou menos como faz. Toca a ficha, por favor”, diz uma das gravações.

Na fala anterior, a voz que supostamente seria de Eduardo Gomes, diz que se perderem o prazo, a conta irá para o escrivão. “Grassiolli, não dá para esperar. Vai dar nulidade e vou botar na tua conta”; diz um trecho.

Erick afirmou que a denúncia é grave e deve ser investigada com celeridade, pois invadem a esfera de direitos da personalidade do cidadão.

OUÇA OS ÁUDIOS CLICANDO AQUI E AQUI.

“Manifestamos extrema preocupação com o que foi divulgado, pois investigações que invadem a esfera de direitos da personalidade do cidadão não podem ser conduzidas com esse proceder. Cobraremos a apuração devida e célere da corregedoria da PF”, declarou à imprensa.

A assessoria de imprensa da Polícia Federal confirmou que o caso está tramitando na corregedoria, mas garantiu que o imbróglio envolvendo a acusação de falsidade ideológica não comprometeu as Operações Ícaro e Sarcófago, desencadeadas no Acre e que levou à prisão de prefeitos e servidores públicos.

Veja a seguir os áudios e a explicação do delegado perante a corregedoria:

Defesa do delegado na íntegra

Este signatário tomou conhecimento que está circulando um áudio de wahtsapp onde a conduta profissional deste Delegado é posta sob suspeita de crime e falta disciplinar.

Para evitar que os fatos se alastrem e sejam feitas interpretações pejorativas e indevidas e que não espelhem a verdade dos fatos, tomo a iniciativa de apresentar os fatos e todo o diálogo travado por wahtsapp que motivou esse embrólio, para que haja transparência e a devida apuração.

No dia primeiro de novembro de 2018, quinta-feira, véspera de feriado nacional, este signatário estava em Florianópolis – SC, gozando dias em compensação devidamente homologadas por sua chefia imediata, para poder participar, como “padrinho”, do casamento de sua irmão.

Está em curso, nesta DELECOR/DRCOR/SR/PF/AC, delegacia especializada presidida por este signatário, investigação altamente sigilosa que configura operação policial e que será deflagrada neste mês de dezembro. Estava em curso também uma interceptação telefônica no bojo dessa investigação. 

No dia dos fatos, o prazo da interceptação esgotava-se e precisava ser renovado, sob pena de interrupção daquelas investigações.

Este signatário alinhou com o Desembargador de Justiça responsável pelo caso que até o fim daquela tarde entregaria a respectiva representação policial pela prorrogação das interceptações, juntamente com os autos circunstanciados do período imediatamente anterior.

Conforme alinhado com o NO/BAN, o auto circunstanciado foi finalizado e entregue por WhatsApp a este signatário por volta das 14:30, do dia dos fatos (1º de novembro).

De posse do documento, este signatário, mesmo em férias e sendo véspera de feriado, deslocou-se até a sede da superintendência de Polícia Federal em Santa Catarina e solicitou ao seu colega Delegado NAPP para utilizar o computador de sua sala para produzir a representação.

Em Santa Catarina, devido à diferença de 2 (duas) horas do fuso horário, já era próximo das 18:00 horas, da véspera do feriado.

Este signatário produziu a representação e a encaminhou por WhatsApp ao escrivão ALBERTO GRASSIOLLI, juntamente com o auto circunstanciado, para que o documento fosse impresso, assinado por um delegado no Acre, novamente digitalizado, salvo em um CD/DVD e entregue mediante ofício ao Desembargador do caso, que aguardava somente por esse documento para decidir sobre o pedido e ir embora para gozar o feriado.

O documento foi enviado ao referido escrivão por este signatário às 16:14 (dezesseis horas e quatorze minutos daquele dia) – horário do Acre, sendo em Santa Catarina já 18:14 minutos.

Após cerca de 45 minutos (cerca de 17:05 horas), o referido escrivão responde por WhatsApp informando que somente havia visto a situação naquele momento, solicitando outro colega para cumprir a ordem, pois estava cansado por ter saído de um flagrante que supostamente teria atravessado a madrugada.

Este signatário argumentou que não havia ninguém para fazer o trabalho que cabia ao cartório da DELECOR/DRCOR/SR/PF/AC, até porque era véspera de feriado, bem como porque não estava no Acre e a incumbência, portanto, era do referido escrivão.

Argumentei ainda que a situação não poderia esperar para o dia seguinte e que o Desembargador e sua assessora estavam aguardando somente pelo referido documento para apreciar o pedido e ir para casa.

Após mais de um hora de insistência, já sendo, no Acre, quase 19:00 da noite e, em Santa Catarina, quase 21:00, este signatário mudou o tom e disse que aquela incumbência era uma ordem que precisa ser impreterivelmente cumprida pelo referido escrivão, que deveria se dirigir até a SR/PF/AC, imprimir o documento, enquanto este signatário tentava contato com algum delegado que pudesse assina-lo.

Este signatário tentou contato com todos os delegados da casa que estavam no Acre e, por mais de uma hora, por já ter passado o horário de expediente, não conseguiu contato.

Ao mesmo tempo, o referido escrivão estava reticente e dizia que não iria fazer o que lhe havia sido determinado, porque já havia terminado o expediente e estava jogando bola.

Ao mesmo tempo, estava recebendo diversas ligações do gabinete do Desembargador e da assessora dele cobrando o documento.

Na Justiça, ao final, a solução proposta por este signatário foi aceita, ou seja, a Justiça aceitou o documento, que foi enviado por este signatário por WhatsApp para a assessora do Desembargador, sem ter sido assinado, tendo a própria assessora certificado que o recebeu por WhatsApp deste signatário, suprindo, inclusive, a falta de assinatura.

No entanto, nesse interregno, no afã de resolver a situação, estando à distância e com pouco tempo, eis que a medida judicial se esgotava naquele dia e o Desembargador estava já irritado e cobrando o documento prometido, este signatário, de forma um tanto descuidada e até inadequada, porém, visando solucionar o problema que estava em suas mãos para resolver, num ato de quase desespero, às 21:00 horas da noite, da véspera de feriado, há cerca de 5.000 quilômetros de distância do Acre, usou a seguinte figura de linguagem para o referido servidor escrivão de Polícia Federal: “falsifica minha assinatura”, “dá um jeito”, ao mesmo tempo que implorava , chegando a dizer: “pelo amor de Deus”, “resolve isso”, “é você que precisa resolver isso”.

O objetivo deste signatário era ordenar que o referido escrivão voltasse ao local de serviço, até porque o documento lhe foi enviado durante o período de expediente (16:14 da tarde) para proceder conforme o procedimento estabelecido e requerido pela Justiça.

Jamais passou pela cabeça deste signatário cometer qualquer crime de falsidade ideológica, até porque o documento seria revisado e ratificado por este signatário.

A ideia também não era que o escrivão falsificasse o documento e assinasse em lugar deste signatário. Veja-se que no calor do momento, já os ânimos extremamente exaltados, tarde da noite e todos (escrivão e delegado) sob pressão, o recado que se quis passar ao escrivão foi: mexa-se! resolva esse problema da forma que for possível, pois o problema é nosso, é seu, a atribuição é sua e é preciso ser resolvido agora, impreterivelmente neste momento, há um Desembargador de Justiça confiando em nós e nos aguardando para ir para casa.

Este signatário estava sendo responsável e querendo trabalhar; por outro lado, o referido servidor estava se esquivando disso.

Ao final, o referido escrivão chegou a comparecer à superintendência e este signatário conseguiu fazer contato com o Delegado FARES, que também compareceu à SR/PF/AC para assinar o referido documento, apesar de que, no final, essa assinatura foi dispensada pela Justiça que, num ato de confiança neste signatário, aceitou o documento encaminhado por WhatsApp e sem assinatura.

Ocorre que o referido áudio foi divulgado pelo referido escrivão, segundo ele mesmo afirmou, num grupo de outros escrivães e o fato supostamente “rodou” todo o Brasil, na Polícia Federal, e acabou sendo divulgado até mesmo externa corporis, pondo, assim, a idoneidade deste signatário sob suspeita, bem como sua lealdade e integridade conhecida e que faz questão de preservar e trazer os fatos às claras.

Ora, este signatário, que estava sendo responsável e trabalhando durante as férias, à noite, às vésperas de feriado, agora, é posto sob suspeita, por uma expressão, reconheço, um tanto infeliz e descuidada, talvez até imatura, mas que visava à resolutividade e ao bem do serviço, bem como evitar que sua própria imagem e também desta instituição fosse maculada perante um Desembargador de Justiça que, confiando e acreditando o trabalho deste signatário, aguardava por um documento até altas horas da noite.

Do outro lado, havia o servidor ora impugnado que, mesmo que tivesse trabalhado várias horas num flagrante, desconsiderava toda a importância da investigação e da situação que lhe foi apresentada e também afrontava a ordem emanada por seu chefe imediata, durante o horário de expediente, para realizar ato de atribuição dele.

Um lutando para trabalhar; o outro, para não trabalhar.

Mais grave ainda foi a irresponsabilidade dele de vazar uma conversa sigilosa, mantida num ambiente de hierarquia e sigilosidade funcional, num contexto de uma investigação relevante, para, de forma transvexa, atingir este signatário.

Faltou ao servidor responsabilidade e lealdade para com o serviço e respeito ao seus superior. Essa conversa tinha cunho profissional e sigiloso, não poderia ser vazada para terceiros, e muito menos exposta da forma como foi feita.

Se ele entendeu que esse ato é uma falta funcional, deveria ter reportado à corregedoria, até porque era dever dele reportar um fato que entendesse criminoso ou faltoso. Somente não poderia ter agido com irresponsabilidade como agiu.

Este signatário, neste ato, para que não paire dúvidas, encaminha todos os áudios e a conversa travada por WhatsApp naquele dia, para que seja apreciada por esta corregedoria, para que sejam adotadas as medidas que se entendam cabíveis e utiliza este expediente, também, para representar em face do referido servidor, diante de sua conduta irresponsável, primeiro por tentar evitar a ordem e o serviço imprescindível que lhe era imposta por ocasião do ônus do serviço.

Em segundo, porque não é admissível que um Policial Federal aja dessa forma irresponsável ao divulgar um áudio sigiloso, dito num ambiente de hierarquia e trabalho, numa ocasião de elevado stress e urgência, em circunstâncias que demandam dinâmica e resolutividade.
Um servidor que age dessa maneira não é um servidor sério.

Por sua vez, este signatário reconhece, novamente, que a figura de linguagem utilizada não foi adequada; porém, não espelha de forma alguma a intenção real, que era fazer com que o referido escrivão compreendesse que a ordem direta, a atribuição funcional e a responsabilidade recaía sobre ele e que ele deveria achar alguma solução viável para resolver a situação urgentíssima apresentada, numa ocasião e circunstância dinâmica que exigia a tomada urgente de decisão para cumprir formalidades inerentes à próprio dinâmica policial e processual da Justiça.

Este signatário aceita que sua atitude descuidada seja avaliada em um sindicância e também reconhece que merece a observação de uma orientação correicional para ter cuidado com a forma que expressa suas colocações.

Em face de todo o exposto, entende também que não há mais como estabelecer uma relação de confiança, de hierarquia com o referido servidor e, portanto, põe o servidor ALBERTO GRASSIOLLI à disposição da DRCOR/SR/PF/AC, solicitando sua substituição.

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Programa do governo do Acre beneficia mais de duas mil pessoas por ano com aparelhos auditivos

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Para o otorrinolaringologista e médico responsável pelo Saúde Auditiva no CER III, Santiago de Melo Júnior, esses instrumentos tecnológicos desempenham um papel fundamental na vida de todas as pessoas

Programa Saúde Auditiva é uma iniciativa do governo do Acre. Foto: Felipe Freire/Secom

A capacidade de ouvir é essencial para a comunicação, o aprendizado e a convivência em sociedade. Dificuldades nesse sentido podem comprometer a qualidade da vida humana, tornando a troca de informações desafiadora, prejudicando o desempenho social e afetando o bem-estar emocional. Por isso, em 3 de março comemora-se o Dia Mundial da Audição, data instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do cuidado e da prevenção à perda auditiva. A escolha da data faz referência à forma dos algarismos “3.3”, que lembram a anatomia de duas orelhas.

Comprometido com essa necessidade, o governo do Acre instituiu o programa Saúde Auditiva, responsável por realizar atendimentos a cidadãos que sofrem com a perda da capacidade de ouvir ou que nasceram com essa deficiência, promovendo a inclusão nas atividades diárias, na interação familiar e social.

Durante um período, o projeto deixou de receber investimentos e só voltou a atuar de maneira promissora a partir de 2019, primeiro ano de mandato do governador Gladson Camelí, que solicitou o retorno das atividades.

Sobre o programa

O Saúde Auditiva é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e o governo federal. Atualmente, os atendimentos são realizados no Centro Especializado em Reabilitação (CER III), em Rio Branco. Por meio do programa, em 2024 quase dez mil pessoas foram acompanhadas.

De acordo com a gerente-geral do CER III, Cinthia Brasil, os serviços oferecidos visam à avaliação, ao diagnóstico, à protetização e à reabilitação dos pacientes que têm a perda de audição comprovada.

“A pessoa passa pela consulta com o especialista, que geralmente a encaminha para alguns exames complementares para dar o diagnóstico. Tendo a perda comprovada, a gente faz a solicitação do aparelho. Dependendo do tipo de prótese, a gente também realiza o molde e encaminha à empresa, que fica em São Paulo, para poder adaptar corretamente, Após isso, realizamos as terapias fonoaudiológicas”, explica a gestora.

Cinthia Brasil é gerente-geral do CER III. Foto: Felipe Freire/Secom

Além disso, os recém-nascidos que falharam na Triagem Auditiva Neonatal (TAN), popularmente conhecida como “teste da orelhinha”, já possuem vaga garantida para realizar o reteste pelo Estado. “O paciente não fica desassistido”, destaca Cinthia.

Por serem realizados por intermédio da Sesacre, todos os serviços oferecidos são gratuitos. Para garantir o atendimento especializado em otorrinolaringologia no CER III, o paciente deve, inicialmente, procurar uma unidade básica de saúde (UBS) em seu município. Dessa forma, o médico fará o encaminhamento ao especialista. Após isso, todo o tratamento subsequente é realizado no Centro Especializado em Recuperação.

Pacientes de todo o estado realizam consultas no Centro Especializado em Reabilitação. Foto: Felipe Freire/Secom

Aparelho auditivo

Apesar da grande variedade de atendimentos oferecidos, o principal serviço presente no programa se dá por meio dos aparelhos de amplificação sonora individual (Aasi). Dados levantados pela administração da unidade mostram que mais de sete mil pares foram entregues entre 2021 e 2024.

Mais de sete mil pares de aparelhos de amplificação sonora individual foram entregues entre 2021 e 2024. Foto: Felipe Freire/Secom

Para o otorrinolaringologista e médico responsável pelo Saúde Auditiva no CER III, Santiago de Melo Júnior, esses instrumentos tecnológicos desempenham um papel fundamental na vida de todas as pessoas que sofrem com alguma complicação na escuta.

“O impacto é sensacional, porque os pacientes, principalmente os idosos, quando começam a ter uma perda de audição, se isolam. Esse isolamento não traz só o problema social, mas também o cardíaco e o psicológico. Com o advento do aparelho, o cidadão volta para a sociedade e para o convívio com a família, que é o principal”, observa o médico.

O profissional destaca, ainda, a importância de um projeto como esse na rede pública de saúde, tendo em vista o valor elevado do equipamento: “O Estado vem dando continuidade ao programa e isso é importante, porque são pacientes que não possuem condições financeiras de comprar. O aparelho vem evoluindo com o tempo e possui um preço inacessível para muitos”.

A população também tem garantida, por parte do Estado, a manutenção dos dispositivosem caso de dano. Dessa forma, os beneficiados se mantêm assistidos durante todo o processo de adaptação ou melhora do quadro clínico.

O programa também oferece manutenção aos Aasi. Foto: Felipe Freire/Secom

O profissional destaca, ainda, a importância de um projeto como esse na rede pública de saúde, tendo em vista o valor elevado do equipamento: “O Estado vem dando continuidade ao programa e isso é importante, porque são pacientes que não possuem condições financeiras de comprar. O aparelho vem evoluindo com o tempo e possui um preço inacessível para muitos”.

A população também tem garantida, por parte do Estado, a manutenção dos dispositivosem caso de dano. Dessa forma, os beneficiados se mantêm assistidos durante todo o processo de adaptação ou melhora do quadro clínico.

Raimundo Nonato ressaltou a importância do Saúde Auditiva em sua vida. Foto: Felipe Freire/Secom

Promoção de dignidade

O aposentado Raimundo Nonato nasceu com o canal auricular estreito e, desde a infância, tinha dificuldades para ouvir. Ao saber do programa Saúde Auditiva, identificou a oportunidade de escutar com mais clareza e, pela primeira vez, passar a conviver em sociedade com mais conforto e dignidade.

“Eu fui orientado a comprar um aparelho, só que não tenho condições financeiras suficientes. O programa facilitou muito, porque logo fiz o molde e já vim retirar. O tempo de espera foi bastante rápido”, contou.

Ao garantir o equipamento sonoro, o aposentado afirmou que sua vida será transformada, pois a comunicação com as pessoas, algo fundamental para todo ser humano, vai melhorar: “Tenho certeza que sim”.

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Em Rio Branco, quatro Uraps funcionam com horário estendido o Carnaval

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Uraps Roney Meireles, Hidalgo de Lima, Cláudia Vitorino e Urap Rozângela Pimentel estão com atendimento das 7h às 17h até quarta-feira (5)

População pode buscar atendimento para problemas de saúde leves — Foto: Arquivo/Rede Amazônica Acre

Quatro Unidades de Referência em Atenção Primária (Uraps) estão atendendo em horário estendido durante este Carnaval em Rio Branco. As unidades ficam abertas das 7h às 17h para atender casos menos graves e evitar a superlotação das emergências.

Esse atendimento se estende até Quarta-Feira de Cinzas (5). A ação é uma parceria entre a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) e a Prefeitura de Rio Branco. As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e pronto socorro funcionam normalmente.

As Uraps com atendimento estendido são:
  • Urap Roney Meireles – Rua Arara, bairro Adalberto Sena
  • Urap Hidalgo de Lima – Rua Tião Natureza, bairro Palheiral
  • Urap Cláudia Vitorino – Rua Baguari, bairro Taquari
  • Urap Rozângela Pimentel – Rua Maria Francisca Ribeiro, bairro Calafate

“Estamos atendendo consultas médicas, de enfermagem, a sala de vacina está funcionando normalmente até às 17 horas. E os atendimentos aqui estão mais voltados aos quadros de síndromes gripais, quadros de dengue e Covid-19. Fazemos consultas laboratoriais também, coletas de hemograma, testes rápidos de dengue, testes rápidos de Covid-19”, explicou a enfermeira Érica Mota.

De acordo com Clícia Moreno, coordenadora da Urap Roney Meireles, a busca por atendimento médico aumentou durante o Carnaval. “A procura hoje [segunda-feira, 3] está bem grande, sábado [1º] não foi tão procurado, mas hoje está sendo muito procurado, tanto pra Covid, como também pra dengue”, ressaltou.

Após o Carnaval, a tendência é que os casos de Covid-19 e síndromes gripais aumentem. Por isso, o reforço no atendimento médico é fundamental, mas a vacinação da população também é importante para a prevenção e o controle de doenças.

“E o mais importante é lembrar a população que se vacine, principalmente contra a Covid. Crianças de 10 a 14 anos podem se vacinar pra se proteger também. E a influência, principalmente por conta do período chuvoso, pra que a gente não tem um quadro exorbitante de pessoas com síndrome de gripe”, aconselhou Érica Mota.

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Erismeu Silva pede reforços visando reta final do Estadual

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Foto Glauber Lima: O lateral Jojo cumpriu suspensão na última partida e é mais uma opção

O técnico Erismeu Silva se reuniu com os dirigentes da Adesg e pediu reforços para a reta final do Estadual. Contudo, por causa das condições financeiras, os dirigentes do Leão descartaram a possibilidade.

“Duas ou três peças para qualificar ainda mais o grupo e aumentar as opções neste momento seria muito importante. Temos boas chances de classificar e disputar o título”, comentou o treinador.

Duelo de líderes

A Adesg é vice-líder da fase de classificação com 11 pontos e enfrenta o líder Vasco, com 13 pontos, no sábado, 8, a partir das 15 horas, no Florestão, na abertura da 6ª rodada da primeira fase do Campeonato Estadual.

“Esse jogo é um divisor para a Adesg. Podemos confirmar a nossa classificação e definir a programação para a fase final”, avaliou Erismeu Silva.

Inicia semana

Com um treinamento no Naborzão, em Senador Guiomard, o elenco da Adesg inicia nesta segunda, 3, mais uma semana de treinos.

 

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