Contraponto do Governo
Liguei para o presidente do DERACRE, Ocirodo Júnior, para saber a posição do Governo em relação ao impasse. Júnior também respondeu no mesmo tom: “O problema são os mal intencionados do Juruá que não querem a BR,” afirmou.
De volta ao normal
Júnior explicou que a tonelagem foi liberada de maneira emergencial durante a cheia do Madeira. “Agora, a BR voltará a ser o que era. Com balanças para determinar que só passe caminhões com até seis toneladas por eixo, como sempre foi,” ressaltou.
A solução
Segundo Ocirodo Júnior, o vice-governador César Messias (PSB) deverá se reunir com os empresários em Cruzeiro do Sul, nesta sexta, dia 16. “Ele vai fazer uma apresentação e mostrar os motivos da pesagem ser igual aos outros anos,” salientou.
Um dilema eterno
Já viajei pela BR fazendo reportagens mais de 30 vezes. E como morei anos no Juruá sei da importância da estrada. Mas o fato é que alguns empresários abandonaram suas balsas e concentraram o esforço no transporte de mercadorias pela BR. Investiram em grandes carretas para baratear os fretes.
O X da questão
A BR 364 em direção ao Juruá foi construída numa região não adequada para rodovias. O solo é arenoso, o regime de água dos rios e igarapés é complexo. É o tipo de obra que agrada a uns e desagrada a outros. Mas não tenho dúvida que se a BR fechar a gritaria vai ser grande.
Apoio luxuoso
O deputado estadual Lira Morais (PEN) já anunciou que não concorrerá à reeleição. Ele vai apoiar o deputado Jonas Lima (PT). Lira tem uma família numerosa e bases eleitorais em bairros da Capital.
Entre a cruz e a espada
O PP terá nos próximos dias uma reunião para decidir sobre as candidaturas a deputado federal. Uma parte do PP quer chapa própria. Mas os outros 10 partidos que compõe a Aliança de oposição não aceitam.
Entre a cruz e a espada 2 – A missão
O PP já tem 13 pré-candidatos à Câmara Federal. Se resolver seguir o caminho solo corre o risco dos outros partidos abandonarem a candidatura ao Senado de Gladson Cameli (PP). Se for para o chapão da Aliança terá que cortar 10 candidatos. O quê também vai gerar insatisfações.
A hora do comando
Vai haver debates nas reuniões do partido, mas o presidente acreano do PP, Gladson Cameli (PP) já decidiu que irão para o chapão. A verdade é que alguns pré-candidatos do PP poderão inviabilizar o projeto eleitoral da própria Aliança se baterem o pé por uma chapa própria.
O eterno problema dos proporcionais
Montar um chapa majoritária é mais fácil do que as diversas coligações proporcionais. Assim como existem divergências internas na FPA na questão dos federais, na oposição, não é diferente. A farinha é pouca meu pirão primeiro. E nesse momento de pré-campanha todos já se acham eleitos.
Lição de humildade
Coerente a posição do senador Anibal Diniz (PT) em relação a PEC dos Soldados da Borracha: “Tenho convicção de que o valor não foi o ideal, mas foi o possível,” declarou o senador a um jornal local.
Frustrações à vista
Anibal Diniz também já alertou que terá que haver muitas lutas para que o dinheiro dos Soldados da Borracha seja liberado ainda este ano. “Será outra batalha com a ministra do planejamento, Miriam Belchior, para que haja um adiantamento suplementar para resolver a questão ainda em 2014,” revelou.
Frustrações à vista 2
O fato é que a liberação dos R$ 25 mil para cada Soldado da Borracha não está previsto no Orçamento da União. Serão necessários mais de R$ 300 milhões. Isso pode gerar aos “velhinhos” mais uma vez a sensação de terem sido enganados.
Nem Cristo agradou a todo mundo
Na minha avaliação a experiente deputada federal Perpétua Almeida (PC do B) deveria ter seguido a linha de Anibal Diniz. Admitir que o abono de R$ 25 mil e mais os dois salários mínimos não agradaram a totalidade dos beneficiários. É natural que nem todos tenham ficados satisfeitos. Ainda mais que trata-se de uma categoria de pessoas que já estão no final da vida e que foram esquecidos pelo poder público por décadas. Afirmar que a revolta do Soldado da Borracha, Belizário Costa, de 92 anos, morador de Rondônia, que no Senado fez críticas a ela e a presidente Dilma (PT), foi uma armação política é algo temerário. Perpétua deveria conseguir primeiro as provas para depois acusar os seus adversários políticos. Quer dizer que elogiar pode, mas criticar não? Se nem Cristo agradou a todo mundo que dirá um político…